quinta-feira, dezembro 13, 2018
Montra do mês de Dezembro
terça-feira, dezembro 11, 2018
Livro da Semana
O livro dos cansaços, Licínia Quitério
Em tempos que já lá vão; no tempo em que uma ferida num dente equivalia à morte; no tempo em que “fazer amor” era sinónimo de “salvar a nossa tribo”; no tempo em que a família era tudo, e os lobos e os tigres espreitavam as nossas casas, farejando a criança tenra; no tempo em que o Homem-bicho valia tanto como uma lebre na serra e negociava a sua vida com os anjos e os demónios, taco a taco, como se o mundo fosse uma feira local... Foi nesse tempo que nasceu a Poesia.
Não, não se recitava, cantava-se. Canto I, Canto II, Lusíadas, Homero. Oráculo de Delfos, ladainhas da avó, cantigas a Santa Bárbara, serenatas à janela. Os deuses gostam da Música, que é a matemática do universo, a voz do Cosmos, a Alma Humana.
Depois vieram as máquinas e a Vida calou-se. Hoje não falamos, twitamos. As serenatas são hoje beats, o mistério já foi descoberto, a avó está longe “na terra”, a morrer sozinha. Resta-nos a chapa cheia de luzinhas brilhantes e barulhinhos engraçados. Morremos sentados. E mudos.
E, no entanto, este futuro já tinha sido profetizado por Marguerite Duras. Foi numa entrevista em 1985 (podem lê-la e ouvi-la aqui ). Acertou em tudo. Mas deixou sempre a esperança:
Um homem, um dia, lerá, e daí tudo recomeçará.
É tudo uma questão de tempo. Nós somos a geração que planta as sementes e guarda o conhecimento. Seremos necessários, no futuro. Por isso, as vozes humanas, que teimam ainda em cantar e fazer a diferença, surpreendem-nos quando estamos em estados de sonolência e brotam dos lados que menos esperamos.
Licínia Quitério é o exemplo perfeito desta “surpresa das palavras”: numa rede social chamada facebook, onde as pessoas gostam de ser vaidosas e de mostrar as suas vidas pessoais, foi neste lugar que se criou um grupo de amigos fieis, todos juntos à volta desta poetisa única, original, délfica. Fez-se sozinha: sem publicidade, sem ajuda de editoras, sem cunhas, sem amigos poderosos, sem prémios especiais. Foi cantando, calmamente, harmoniosamente. E o grupo foi crescendo, e o “passa a palavra” fluiu.
Não é só de prosa que o mundo da Literatura vive: a poesia, hoje, pode estar dormente, amorrinhada, esquecida. Mas ainda vive.
Foi - e será sempre - a Voz Humana no estado mais puro.
segunda-feira, dezembro 10, 2018
Exposição: comemoração dos 70 anos da declaração dos direitos humanos
Pintura do genial Norman Rockwell, retirada daqui.
sábado, dezembro 01, 2018
EBOOK: Catálogo dos livros expostos na Feira do Livro
EBOOK: Atenção, professores de Filosofia!
quinta-feira, novembro 29, 2018
sexta-feira, novembro 23, 2018
EBOOK: Atenção, professores de História do 3º ciclo! (Parte I)
quinta-feira, novembro 22, 2018
EBOOK: Montra do mês de Novembro - Terra, o meu planeta
terça-feira, novembro 20, 2018
Livro(s) da Semana Coleção Guia do Pequeno Ecologista
sábado, novembro 17, 2018
EBOOK: Coleção de livros dedicados à língua e cultura francesas
Esperemos que vos seja útil!
quinta-feira, novembro 15, 2018
EBOOK: Coleção de livros em língua estrangeira – Inglês
Antes de mais, um agradecimento: a Embaixada dos Estados Unidos da América ofereceu à nossa biblioteca caixas e caixas de livros dedicados sobretudo à cultura anglo-americana. Não são apenas publicações de cariz didático: muitas são também simplesmente lindas, um manjar para os sentidos, um prazer para a alma. Estamos, portanto, muito agradecidos por termos recebido um presente tão rico, tão variado e tão belo.
Nós já tínhamos uma boa variedade de edições em língua inglesa, sobretudo da editora Penguin. Agora, graças a esta oferta já referida, a Scholastic, entre outras, irá juntar-se à nossa coleção. Por isso mesmo, apresentamos várias obras aos professores e aos alunos. Muitos destes livros até poderão servir para contrato de leitura em várias disciplinas. Além disso, ajudarão os alunos a não só adquirir mais vocabulário como também servirão para os mesmos adquirirem mais cultura geral. E há gostos para tudo: História, Ciência, Música, Desporto, Literatura, Música, Pintura…
Convém também referir que, para além de livros, a nossa equipa também dispõe de revistas em língua inglesa, especialmente dedicadas a todas as crianças e jovens que queiram melhorar o seu Inglês.
Fica aqui um ebook da nossa coleção, para todos verem e comentarem.
Boa leitura!
quarta-feira, novembro 14, 2018
Adeus, Stan Lee!
Toda a gente já ouviu falar de George Lucas (Star Wars) e de Gene Roddenberry (Star Trek). Porém – embora todos saibam muito bem quem é o Capitão América, O Homem de Ferro, O Homem- Aranha, O Pantera Negra e até a Viúva Negra, entre muitos outros super-heróis – poucos estão a par do facto de que, por detrás destas personagens maravilhosas, esteve um dos homens mais criativos e visionários do século XX: Stan Lee. Por isso mesmo, é com grande tristeza que a equipa BE/CRE se despede do homem que mais influenciou o mundo das comics (nome que os Americanos dão à banda desenhada ligada à ficção científica).
Stan Lee morreu ontem, felizmente ao lado da sua filha. Morreu ontem aos 95 anos, com uma pneumonia. Os seus últimos anos foram passados nos tribunais e, graças a Deus, ganhou a causa. Foi vítima de violência no lar em que estava, foi explorado pelo seu manager pessoal, foi usado pela própria companhia que ele ajudou a engrandecer (a famosa Marvel). No fim, os ultra-radicais da esquerda americana vaiavam-no nas salas de cinema, por este ser um “branco privilegiado”. Isto levou a que até atores de Hollywood, enfurecidos com a forma como este genial ancião estava a ser tratado por fedelhos mimados, oferecessem as suas mansões e a sua companhia para que este herói da vida real tivesse uma velhice digna e bem merecida. Felizmente tudo acabou bem, mas Stan Lee não merecia isto…
Deixamos aqui uma homenagem sincera e sentida ao americano que criava histórias de encantar para crianças e adultos. Um americano que era progressista, defensor dos direitos humanos, crente da força das mulheres e globalista até aos ossos. O mais triste não é ele ter partido. O triste é constatarmos que os grandes partem… e já não há ninguém que os substitua.
As aparições de Stan Lee em todos os filmes da Marvel:
Imagens retiradas daqui .
segunda-feira, novembro 12, 2018
EBOOK: (Alguns) livros e manifestos que marcaram o mundo
Para quem ainda não teve tempo de dar um saltinho à biblioteca, a nossa equipa – a propósito do mês de Outubro, dedicado às bibliotecas escolares – decidiu montar uma exposição que fizesse um mini mini mini resumo de grandes obras e manifestos que causaram impacto nas massas. E, nesta pequenina coleção, nem sequer fugimos de algumas “obras malditas”. Na nossa biblioteca, é a Verdade e a História que interessam, não o “politicamente correto”, discursos bonitos e fofuchos que agradam às massas e não causam mossa a ninguém.
sexta-feira, novembro 09, 2018
quinta-feira, novembro 08, 2018
Asteróide ou sonda extraterrestre??
Vídeo: Oumuamua pode ser uma nave alienígena, dizem os Astrofísicos de Harvard
quarta-feira, novembro 07, 2018
Livro da Semana-Santiago, o lince da Herdade das Romeiras -Isabel Maria Fidalgo Mateus
Recentemente, publicámos um texto no nosso blog, como forma de agradecer a esta escritora, pelo gesto bonito de nos ter oferecido um dos seus livros à nossa biblioteca escolar (ler aqui) . Agora, como prometido, o livro desta semana contemplará, precisamente, a análise desta obra oferecida.
Fazendo parte da “Coleção Bichos”, a autora acima referida tem dedicado vários anos da sua vida a criar histórias infanto-juvenis onde os bichos são as personagens principais, e quase toda a trama é vista e contada pela boca de cada um destes seres gentis. E já são vários: temos o Sultão- o Burreco que veio de Miranda; temos o Signatus -o lobo do fojo de Guende; temos o Farrusco – um cão de gado transmontano; e agora chegou o Santiago.É muito comum escritores de literatura infanto-juvenil usarem animais para contar histórias que quase sempre têm uma lição de vida e uma lição de moral para oferecer às novas gerações. No entanto, o interessante desta coleção é o olhar muito emotivo, mas ao mesmo tempo realista e pouco fantasista destas narrativas. Com efeito, Isabel Mateus faz os possíveis e impossíveis para criar um enredo que o animal escolhido teria provavelmente seguido na vida real. As cenas de luta, a necessidade de comer, a rivalidade entre bichos até do próprio clã, a relação entre humanos e outros seres vivos, o conflito entre a “civilização” e a necessidade de proteger a terra...
Ora, este livro começa precisamente com dois linces ibéricos, criados em cativeiro, que serão libertados no seu habitat. A história não começa bem: a necessidade de comer, a briga entre dois linces machos por causa da comida, uma fêmea que abandona o macho, uma criança que encontra um animal ferido... Afinal, tanto esforço para nada? Mal chegou à Herdade e vai morrer logo? O mundo lá fora é imperdoável, uma selva onde só os fortes sobrevivem. O que fazer?
Pelo caminho, vai-se falando de projetos de recuperação e de salvação do património natural; as memórias dos velhos que conheciam o campo, quando ele era verde e habitado por tantas espécies; a culpa de querermos uma vida melhor às custas do sofrimento e morte de tantos outros bichos; a descrição das paisagens; o instinto, amor e lógica desta espécie que – graças a Deus! - já está a sair da lista que diz “em vias de”...
Isabel Maria Fidalgo Mateus cresceu apaixonada por Miguel Torga, um génio que, tal como ela, também era um filho de Trás-Os-Montes. Nota-se aqui a influência do mesmo, embora o estilo da escritora seja mais fotográfico e menos poético. A sua coleção “Bichos” é um excelente presente de Natal para crianças entre os 10 e os 100, que gostam de ler histórias sobre animais, ao mesmo tempo em que vão aprendendo um pouco sobre eles.
Lição de Vida – Tudo passa
Canção de Outono – Cecília Meireles
Perdoa-me, folha seca,
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi.
De que serviu tecer flores
pelas areias do chão
se havia gente dormindo
sobre o próprio coração?
E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza
é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando aqueles
que não se levantarão...
Tu és folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
E vou por este caminho,
certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...
Imagem retirada daqui .
sexta-feira, outubro 26, 2018
Muito obrigada!
Vamos conhecer a história do nosso planeta!
Lucy in the sky with diamonds – The Beatles
A descoberta de Lucy
quinta-feira, outubro 25, 2018
Plantas para que vos quero! Parte VIII - FIM
À exceção das imagens da Violeta Portuguesa e da Lantana, todas as imagens vêm de um viveiro online chamado Planfor As plantas são de muito boa qualidade e chegam em bom estado a nossas casas. A imagem da Lantana foi retirada de um outro viveiro online: El Nou Garden . Quanto à imagem da Violeta Portuguesa, esta foi retirada deste site.
Plantas para que vos quero! Parte VII
Que plantas escolher para o Outono e Inverno?
Continuando com a escolha de plantas a adquirir para as estações mais tristes do ano, aqui vai mais uma sugestão – desta vez nativa de Portugal - para qualquer espaço exterior ou interior.
Violeta Portuguesa (Viola Odorata) – É extremamente raro encontrá-la à venda numa florista ou supermercado. Infelizmente, também as flores passam por modas... O que se vende nas grandes superfícies com o nome “violeta” – e também são uma outra espécie de violetas – são as lindíssimas Saint Paula. A nossa Violeta Portuguesa já se encontra espalhada pelo mundo todo, mas é nativa do nosso país. Ironicamente, mais facilmente encontramos sementes desta flor em mercados estrangeiros, do que neste cantinho à beira-mar plantado. No entanto, não é assim tão difícil encontrá-la, basta só querer: é pegar no carro, dar uma volta pelos campos, e depressa a encontrará. Mais ainda: é bem possível esbarrar com esta menina num canteiro de jardim, ou até mesmo a sua vizinha tem lá um vasito e pode oferecer-lhe uma poda... Exala um aroma que enche a casa toda e até as folhas cheiram bem!
Imagem retirada daqui .
De onde vem a Expressão...
“Mas isto aqui é o da Joana??!!”
Não há ninguém que não a tenha dito, pelo menos uma vez na vida. Ou foi a mãe que entrou no quarto dos filhos e viu tudo num caos; ou foi a professora, farta de ouvir o barulho dos alunos; ou fomos nós mesmos, numa esplanada, que criticámos as más decisões de um governo ou sentimo-nos exasperados num enorme tráfego que já durava há horas. No entanto, são poucos os que sabem quem foi esta tal Joana e o que é que se passou para que tanto brasileiros como portugueses utilizassem o seu tão honrado nome... Ora, vamos lá contar a história.
Em tempos que já lá vão, no século XIV, existiu uma senhora muito prendada, muito esperta, muito manhosa e muito má chamada Joana de Nápoles, rainha deste reino, rainha titular de Jerusalém e condessa de Provença. Pelo menos, é assim que reza a lenda e as más línguas, o que quer dizer que não nos devemos fiar muito nelas. Famosa pela sua vida permissiva, cheia de amantes tanto do sexo masculino como feminino – lá vamos nós com as más línguas – há fortes suspeitas de ter assassinado o seu marido André de Nápoles. Quer tenha sido culpada ou não, a verdade é que a reputação desta fidalga tão cristã não jogou a favor dela, e teve que fugir para o reino de Avinhão, em 1346.
Deve ter sido uma mulher muito carismática pois, um ano depois, mesmo debaixo da suspeita de ser uma regicida, foi encarregada de regulamentar os bordeis do reino em que estava refugiada. Uma das normas exigia que todas estas casas deviam ter uma porta “por onde todos entrassem e saíssem”. Parece uma regra estranha – afinal, todas as casas têm portas, não é? Mas não era bem assim: muito bordeis nada mais eram do que quartos e muitos até existiam em caves, com túneis para os clientes. Obrigar um bordel a ter uma porta era “oficializar” publicamente a existência de uma casa de prostitutas, perante a comunidade da vila ou cidade. A partir deste momento, estas “casas de tolerância” passaram a ser conhecidas como “casas da mãe Joana”.
Hoje em dia, esta expressão é usada quando falamos de um espaço ou situação onde o caos predomina, não há líder e não há respeito por ninguém. Por isso, da próxima vez que ouvir alguém gritar “mas isto aqui é o da Joana?”, já sabe quem é esta nobre senhora, e o que ela fez para merecer este dito tão colorido!
Imagem retirada daqui .
segunda-feira, outubro 22, 2018
Plantas para que vos quero! Parte VI
Que plantas escolher para o Outono e Inverno?
Continuando com a escolha de plantas a adquirir para as estações mais triste do ano, aqui vai mais uma sugestão – desta vez bem alentejana! - para qualquer espaço exterior.
Camélia (Japonica e de Outono) – São imensas as camélias, de vários tipos e cores, mas a japonica é tiro e queda: no final de Janeiro, várias espécies enchem-se de cor e vibração positiva, e fazem do nosso espaço exterior um refúgio para os nossos pensamentos. Mas para quem não está para esperar, e já quer cor no Outono, a estirpe “Yuletide” (foto à direita) já floresce no mês de Novembro, até Janeiro.
A Camélia gosta de solos secos, drenados e ácidos, e resiste a temperaturas de -10 graus.
sábado, outubro 20, 2018
Plantas para que vos quero! Parte V
Que plantas escolher para o Outono e Inverno?
Continuando com a escolha de plantas a adquirir para as estações mais triste do ano, aqui vai mais uma sugestão – desta vez bem alentejana! - para qualquer espaço exterior.
Lantana (Lantana Camara) – Elas “andem aí”, estão em toda a parte, especialmente no Alentejo. Não será difícil encontrá-las num supermercado ou florista perto de si. Simples, delicadas, de várias cores, enchem os espaços de cores, que vão do branco e amarelo até bouquets tricolores. Donas de uma simplicidade campestre, fazem inveja às Rosas, uma vez que são as flores adoradas de qualquer jardineiro preguiçoso, que adora sentar-se à sombra de um local verde, mas não gosta muito de gastar o seu tempo a tratar de plantas. Quem lhes poderá resistir?
Imagem retirada daqui .
sexta-feira, outubro 19, 2018
Plantas para que vos quero! Parte IV
Que plantas escolher para o Outono e Inverno?
Continuando com a escolha de plantas a adquirir para as estações mais triste do ano, aqui vai mais uma sugestão bem colorida e bem feliz para qualquer espaço exterior!
Vinha Virgem de Veitch (Parthenocissus tricuspidata Veitchii) – Não é uma vinha, é uma trepadeira que cresce muito depressa, e que explode em mil tons de cores no Outono. Ela é ultrarresistente, aguenta todo o tipo de solo. É a “Rainha de Outono” e deslumbra toda a gente. É muitas vezes usada para decorar paredes vazias ou até entradas de casas. O único senão é ficar com os ramos completamente despidos no Inverno. Mas – Oh, Meu Deus! – é tão, tão linda nesta estação do ano...
Imagens retiradas daqui
quinta-feira, outubro 18, 2018
Plantas para que vos quero! Parte III
Que plantas escolher para o Outono e Inverno?
Continuando com a escolha de plantas a adquirir para as estações mais triste do ano, aqui vai mais uma sugestão bem colorida e bem feliz para qualquer espaço exterior!
Madressilva de Inverno (Lonicera Fragrantissima) – Tal como a Callicarpa, teme temperaturas muito altas e não gosta de Calcário, para além de preferir solos bem drenados. Por isso, os cuidados a ter com ela são semelhantes à planta anterior. No entanto, vale a pena: as suas flores exalam um aroma pungente e deixam-nos felizes em dias cinzentos. Atenção!: ela cresce super depressa, por isso ela é a chouchou de jardineiros apressados. No entanto, se morar na zona 10, convém metê-la em casa durante o Verão.
Imagem retirada daqui .
terça-feira, outubro 16, 2018
Plantas para que vos quero! Parte II
Que plantas escolher para o Outono e Inverno?
Continuando com a escolha de plantas a adquirir para as estações mais triste do ano, aqui vai mais uma sugestão bem colorida e bem feliz para qualquer espaço exterior!
Calicarpa (Callicarpa Bodinieri) – No Outono, os bagos ficam cor-de-rosa e no Inverno tornam-se roxos. São lindas de morrer e fascinam todas as visitas da nossa casa. Atenção! : esta planta não gosta de calcário e de temperaturas muito altas, por isso convém envasá-la em terra ácida (podem regá-la com um colherzita de vinagre) e, assim que as temperaturas começarem a subir, deve-se colocar esta planta num sítio fresco, mas com luz.
Imagem retirada daqui .
segunda-feira, outubro 15, 2018
Plantas para que vos quero! Parte I
Que plantas escolher para o Outono e Inverno?
O Outono e o Inverno estão à porta... e o nosso quintal, jardim ou varanda começa a ficar tristonho e sem cor. Lá se vão as Buganvílias, lá se vão muitas rosas e muitas flores que alegram o nosso cantinho exterior... Tudo está cinzento e melancólico e, “Ora bolas!, bem que eu precisava aqui de uma corzita para animar a minha alma!”
Calma, não desesperemos. Há sempre uma possibilidade de darmos vitalidade e cor ao nosso refúgio verdinho. E, pasmem-se!, às vezes estas flores estão mesmo à nossa porta!
Na última parte, diremos quais os locais onde comprar estas plantas.
Ora aqui vão algumas sugestões:
Jasmim de Inverno (Jasminum nudiflorum) – No Inverno, as cores são de um amarelo vivo, e enchem o nosso espaço exterior de sol e dourado. São muito resistentes, aceitam todo o tipo de solo, aguentam bem o frio, e quase não dão trabalho nenhum. O único “mas” é não terem cheiro nenhum, senão seria ouro sobre azul!
Imagem retirada daqui .
terça-feira, outubro 09, 2018
Lição de Vida – O que querem os Humanos?
O gato dorme as suas horas de gato.
Os peixes ensaiam acrobacias.
As plantas crescem ao ritmo do silêncio.
Ventos furiosos massacram povos
Longe do gato que dorme, dos peixes acrobatas,
Do crescimento das plantas.
Eu espero ventos novos, sensatos.
Licínia Quitério, poetisa e escritora Portuguesa
Imagem retirada daqui :
De onde vem a expressão...
Ele/a é um vira-casacas!
Toda a gente conhece esta expressão bem antiga, e são muitos os que a utilizam no “futebolês”: é o indivíduo que muda sempre de opinião ou de equipa vencedora, sempre que lhe convém e lhe dá muito jeitinho.
Porém, este chavão popular está mais ligado aos jogos políticos e às batalhas de exércitos do que ao Futebol, e referia-se a todos os que mudavam de partido ou ideologia, assim que reparavam que as coisas não estavam lá muito boas para o lado deles. Este hábito é tão antigo que, nos séculos XVIII e XIX, Espanhóis, Franceses e Portugueses já tinham uma casaca com duas cores: o forro, virado ao contrário, passava a ser um segundo casaco! É muito estranho explicar este uso antigo às massas de hoje, mas os deputados/soldados e revolucionários de então vestiam-se mesmo com as cores das bandeiras e ideologias que professavam seguir! Hoje já ninguém anda de vermelho ou verde ou azul às bolinhas... O que torna as coisas bem mais fáceis para os oportunistas...
Quem começou este requinte de hipocrisia foi – reza a lenda – o rei Carlos Emanuel III de Savóia (século XVIII): sempre que queria defender o seu ameaçado património territorial, aliava-se aos Franceses ou aos Espanhóis, conforme a utilidade, usando alternadamente as cores nacionais desses países em sua casaca de gala. A partir daí, muitos perceberam as vantagens de usar a roupa para ganhar pontos e safar-se até de uma execução, de uma bancarrota ou prisão!
As casacas de duas cores já não existem. Mas o mundo ainda está cheio de “vira-casacas”...
Imagens retiradas daqui e daqui :
Citação retirada daqui :
segunda-feira, outubro 08, 2018
Livro da Semana - Bichos, de Miguel Torga
Bibliomúsica – Bella Ciao
https://www.youtube.com/watch?v=CScGxqF5NdY
Versão moderna do filme “Casa de Papel”- Banda Bassotti (legendada)
https://www.youtube.com/watch?v=TquP4K1whdU
Quilapayun – Bella Ciao
https://www.youtube.com/watch?v=37BXYdBgDqA
Zaratustra Trio – Bella Ciao
https://www.youtube.com/watch?v=cxFX8fyWpTM
Imagem retirada daqui .
quarta-feira, outubro 03, 2018
Frase da semana
Livro da Semana - Contos Gregos, António Sérgio
Ora aqui está uma excelente maneira de começarmos o ano letivo: lermos um pequeno livro lindamente ilustrado e conhecermos um bocadinho mais das outras culturas, mitos e tradições que influenciaram aquilo que hoje nós chamamos “Civilização Ocidental”.
Com efeito, as raízes do nosso pensamento, economia, sociedade ou arte têm como pano de fundo a cultura greco-romana. Conhecermos estes contos é conhecermos um pouco de nós e descobrirmos quem somos, de onde vimos e para onde vamos.
Esta pequenina edição lê-se com prazer, a escrita é clara e agradável e, sem termos dado por tal, chegámos ao fim do livro! Por isso mesmo, aconselhamos esta joiazinha da nossa biblioteca.
Afinal, nada como um livro e uma biblioteca escolar, para viajarmos sem pagarmos um tostão!
Estante do Mês - Histórias que se leem em dez minutos !
Histórias que se leem em dez minutos
terça-feira, outubro 02, 2018
Lição de vida – A arte de crescer
Do mesmo modo que te abriste à alegria
abre-te agora ao sofrimento
que é fruto dela
e seu avesso ardente.
Do mesmo modo
que da alegria foste
ao fundo
e te perdeste nela
e te achaste
nessa perda
deixa que a dor se exerça agora
sem mentiras
nem desculpas
e em tua carne vaporize
toda ilusão
que a vida só consome
o que a alimenta.