domingo, maio 30, 2010

Tadam!!!!!!!

 

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Rufem os tambores, soem as trompetas, toquem os ferrinhos, tragam o tapete vermelho: a equipa que lançou o desafio Escola Electrão (Paulo Amoroso, Manuel Silva e Ana Ângelo, desculpem-me se me esqueci de alguém), incluído no projecto Eco-Escolas, já recebeu o seu diploma: mais de 31 toneladas foram recolhidas pelos nossos alunos, professores, funcionários e a restante comunidade escolar.

Foi, sem dúvida, um belo pecúlio, pelo que, agora, é apenas uma questão de tempo para recebermos os resultados deste concurso, que muito tem feito para nos livrar do lixo electrónico que tem vindo a “afogar” o país. Será que estamos entre os primeiros? Lá para o dia 2 do próximo mês traremos a resposta.

Aqui estão os autores deste triunfo, de proporções “Adamastorianas”, e o dito diploma (a nossa colega Ana Ângelo estava a dar aulas, por isso não ficou incluída na foto).

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E se queres dar uma espreitadela no blog oficial, irás encontrar a turma que se empenhou para que este projecto fosse uma realidade e um grande sucesso. Aqui estão os links:

http://blogelectrao.blogspot.com/2010/05/mais-fotos-de-serpa.html

http://blogelectrao.blogspot.com/2010/05/com-que-entao-tua-casa-esta-virar-um.html

sábado, maio 29, 2010

Lição de Vida- Três Contos Zen (Um dos ramos da Filosofia Budista)

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O Silêncio Completo
Quatro monges decidiram meditar em silêncio completo, sem falar por duas semanas. Na noite do primeiro dia a vela começou a falhar e finalmente apagou-se.
O primeiro monge disse: “Oh, não! A vela apagou!"
O segundo comentou, indignado: "Não tínhamos que ficar em total silêncio?"
O terceiro reclamou: "Mas por que motivo vocês dois quebraram o silêncio?"
Finalmente o quarto afirmou, todo orgulhoso:"Aha! Eu sou o único que não falou!”

 

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Qual Problema??!!
Um praticante Zen foi falar com Bankei, um grande Mestre Zen, e fez-lhe esta pergunta, aflito:
-Mestre, eu tenho um temperamento irascível. Sou às vezes muito agitado e agressivo e acabo criando discussões e ofendendo outras pessoas. Como posso curar isso?
-Tu possuis algo muito estranho," replicou Bankei - Mostra-me lá como é esse teu comportamento."
-Bem... eu não posso mostrá-lo exatamente agora, mestre- disse o outro, um pouco confuso.
-E quando é que tencionas mostrar-mo? - perguntou Bankei.
-Não sei... é que isso sempre surge de forma inesperada... - replicou o estudante.
-Então - concluiu Bankei -essa coisa não faz parte da tua natureza verdadeira. Se assim fosse, tu poderias mostrá-la sempre que desejasses. Quando tu nasceste não a tinhas, e teus pais não a passaram para ti. Portanto, fica sabendo que ela não existe.

 

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Mas que perda de tempo!!
Conta-se que na Pérsia antiga vivia um rei chamado Zemir. Coroado muito jovem, julgou-se na obrigação de se tornar sábio. Então, reuniu em torno de si numerosos sábios vindos de todos os Países e pediu-lhes que editassem para ele a História da Humanidade. Assim, todos os eruditos se atiraram de coração e alma a este estudo.
Vinte anos escoaram-se na preparação desta edição. Finalmente, dirigiram-se ao palácio, carregados de quinhentos volumes acomodados no dorso de doze camelos. O rei Zemir havia, então, passado dos quarenta anos e já começava a sentir as maleitas da idade.
- Já estou velho - disse ele. - Não terei tempo de ler tudo isso antes da minha morte. Nessas condições, por favor, preparai-me uma edição resumida.
Por mais vinte anos trabalharam os sábios na feitura dos livros e voltaram ao palácio com três camelos apenas. Mas o rei envelhecera muito. Com quase sessenta anos, sentia-se enfraquecido.
- Não me é possível ler todos esses livros. Por favor, fazei-me deles uma versão ainda mais sucinta.
Os eruditos labutaram mais dez anos e depois voltaram com um elefante carregado das suas obras. Mas a essa altura, com mais de setenta anos, quase cego, o rei não podia mesmo ler. Pediu, então, uma edição ainda mais abreviada.
Ora acontece que os eruditos também tinham envelhecido. Concentraram-se por mais cinco anos e, momentos antes da morte do monarca, voltaram com um volume só.
- Morrerei, portanto, sem nada conhecer da História do Homem - disse ele, amargurado.
À sua cabeceira, o mais idoso dos eruditos respondeu:
- Vou explicar-vos em três palavras a história do Homem: Ele nasce, sofre e, finalmente, morre.
E nesse preciso instante o rei morreu.

Imagens retiradas de:

http://matadornetwork.cachefly.net/bravenewtraveler.com/docs//wp-content/images/posts/20090402-monk.jpg

http://i147.photobucket.com/albums/r317/pja64x/PJA64XCOM/2607587-2-zen-tree.jpg

http://degreesofemotion.com/images/v1-images/video/cat-zen/vid-zen-sound.jpg

Histórias retiradas de: http://www.nossacasa.net/shunya/default.asp?menu=108 (com modificações)

Semana Da Adolescência

 

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Frase Do Dia

Deus não poderia estar em todo o lado e, por isso, criou as mães.

Rudyard Kipling, escritor e poeta inglês

quinta-feira, maio 27, 2010

Semana Da Adolescência

 

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Frase Do Dia

Para o Homem, apenas há três acontecimentos: nascer, viver e morrer. Ele não sente o nascer, sofre ao morrer e esquece-se de viver.

Jean de La Bruyère, ensaísta e moralista francês

Hikikomori: O Medo Pavoroso Da Vida

Este é um dos fenómenos mais estranhos, mais bizarros e mais perturbantes dos tempos modernos: cerca de um milhão de jovens japoneses do século masculino decide pura e simplesmente fechar-se num quarto e nunca mais sair deste espaço. Comem, dormem, fazem as suas necessidades básicas (normalmente, o “quarto” significa uma cama, um computador, clip_image004um armário e a casa-de-banho do lado) e chegam até a morrer ali. Não permitem a presença de ninguém, nem mesmo a dos próprios pais, que os estão a sustentar. Isolam-se do mundo, e a sua vida é dedicada a criar uma existência cor-de-rosa, cheia de literatura manga, jogos de computador, heróis e espadas Samurai, redes sociais, música rock e, por vezes, pactos de suicídio colectivo. Chamam-se hikikomoris, um termo que se pode traduzir por “Encerrar-se, fechar-se”.

É verdade que há muitos hikikomoris espalhados pelo mundo inteiro, mas este comportamento anti-social, que foi observado pela primeira vez nesta nação nipónica é, neste país, um verdadeiro flagelo social que debilita um número assustador de jovens, de tal forma que o governo japonês levou muito tempo a admitir que tinha um problema muito sério para resolver. Em mais parte alguma do planeta assistimos a um fenómeno com estas proporções tão preocupantes. Por isso mesmo, não demora muito para nos perguntarmos: porquê no Japão e como é que as coisas chegaram a este ponto?

São várias as razões que podem ter despoletado esta doença social: em primeiro lugar, ao contrário do que as pessoas pensam, a velha mentalidade Samurai ainda existe no Japão. “É preferível morrer com honra do que viver sem ela” foi sempre o grande lema destes extintos guerreiros, e os japoneses valorizam-na acima de tudo. Ainda hoje, neste país, o suicídio de honra é encarado como uma coisa nobre a virtuosa e não como um acto de cobardia ou de desespero. “Perder a face” é a pior coisa que pode acontecer a estes pobres seres humanos, e quem falha publicamente raramente merece uma segunda chance.

Pior ainda, a sociedade nipónica é uma sociedade colectiva, ou seja, o indivíduo não conta para praticamente nada. Os japoneses vivem em grupo, para o grupo, morrem em grupo (hoje já não é bem assim) e podem até morrer para “salvar a face” do clip_image002[5]grupo. Ora, quando um falha, falham todos. Por isso mesmo, as famílias destes hikikomoris escondem a sua vergonha, não contando nada aos vizinhos, aos amigos e até aos próprios membros da sua família. A mentira mais comum que usam, sempre que alguém lhes pergunta pelo filho, é dizer que este “está a trabalhar no estrangeiro”, mentira essa que resulta que nem ginjas, uma vez que ninguém o vê. O falhanço do filho é, portanto, uma mancha negra, uma nódoa para o clã inteiro. E, para salvar a honra “samuraica” deste, é preciso manter as aparências e mentir. Como devem calcular, esta mentalidade não nos ajuda nada a curar o jovem que claramente sofre de perturbações mentais e claramente precisa de ajuda psiquiátrica. Desta forma, toda uma família vive em constante sofrimento e está refém da depressão profunda do seu filho. Numa sociedade como a portuguesa, o pai arrombaria a porta do quarto, pregaria dois pares de estalos bem dados na cara do puto, os vizinhos ouviriam os berros da família e o catraio seria obrigado a ir à psicóloga. No Japão, pai e mãe sofrem em silêncio e não podem contar com a ajuda de ninguém.

Mais ainda, convém acrescentar que a sociedade japonesa é insuportavelmente exigente. Ao contrário dos latinos, que vivem a vida de uma forma despreocupada (até demais!), os japoneses têm que ser os melhores na escola e os melhores no local de trabalho. As “escolas do marranço” são uma constante neste país: miúdos que estudam 10 a 12 horas consecutivas durante dias e dias, para depois triunfarem nos exames e nos testes para a faculdade.

Para finalizar, os japoneses não podem mostrar emoções: não podem chorar, não podem ter ataques de raiva, não podem mostrar desejo sexual, não podem ser impulsivos, não podem levantar a voz no local de trabalho, não podem ter uma discussão acesa com ninguém, não podem, não podem, não podem. Se existe uma coisa que vocês não irão ver, se alguma vez visitarem o Japão, é um condutor a discutir com outro condutor ou alguém numa loja a exigir o livro de reclamações. E esta cultura auto-opressora está de tal forma entranhada no inconsciente colectivo que, sempre que um deles enlouquece, enlouquece com método e ordem e, ordeiramente, deixa o mundo exterior, para se encerrar num quarto para sempre.

Actualmente já existem programas de recuperação: as “Super Irmãs” são assistentes sociais que, cheias de boa vontade e boa disposição, conseguem pouco a pouco convencer os jovens a sair do quarto, conversar em grupo, ir ao cinema, ao centro comercial... enfim, ensinam-nos a voltar a viver. Pelo caminho, também ajudam a família inteira que, como devem calcular, está a necessitar como de pão para a boca de apoio psiquiátrico.

O mundo em que hoje vivemos tem de facto as suas coisas admiráveis. Porém, as novas tecnologias chegaram a um estado tal que um ser humano pode facilmente fechar-se numa casa e, a partir daí, viver a sua vida. Tudo pode ser comprado na Internet: comida, roupa, divertimento, pagar as contas do mês. Podemos trabalhar em casa, podemos fazer amigos no aconchego da nossa casa, podemos evitar toda a gente e encerrarmo-nos no nosso castelinho cor-de-rosa. O mundo que a Internet nos ofereceu é quase perfeito. Mas não abafa o sofrimento interior e a solidão.

Vejam agora este lindíssimo e tristíssimo vídeo da autoria de Jonathan Harris.

Hikikomori: Alguém se importa

Origem das Imagens 1 e 2

Eco-Escolas (6)

 

Finalmente apresentamos as duas parte finais referentes ao 1º prémio “falado” em (5):

(continua)

quarta-feira, maio 26, 2010

Semana Da Adolescência

clip_image002Frase do Dia

  A juventude envelhece, a imaturidade é superada, a ignorância pode ser educada e a embriaguez passa, mas a estupidez dura para sempre.

Aristófanes, dramaturgo grego

Dar à sola Ou Não, Eis A Questão!

No dia 31 de Maio iremos assistir a uma fuga sem precedentes ou assistiremos ao boicote mais fracassado da História da Internet? Para quem não faz a menor ideia do que é que estamos a falar, aqui vai um resumo desta polémica: os criadores da rede social mais famosa do momento, Facebook, decidiram, sem avisar os seus clientes, tornar públicos todos os dados pessoais e privados dos seus clientes, ou seja, clip_image003dados profissionais, moradas, conversas privadas, fotografias, etc. Tudo isto estará ao alcance de toda a gente. Pelo menos é o que jura o movimento QuitFacebookDay (Dia de desistir do Facebook), que tem como objectivo incentivar toda a gente a desactivar a sua conta precisamente no dia 31 de Maio.

Confesso que esta notícia acabou por me apanhar de surpresa: só ontem fiquei a par deste movimento, pelo que não posso assegurar que estes dados sejam verdadeiros, ou se não passam, afinal, de mais um dos muitos rumores da Internet. Porém, o criador desta rede social, Mark Zuckerberg confessou, numa entrevista, “ter metido o pé na argola”: “Eu sei que nós cometemos vários erros, mas acredito que a partir de agora o nosso serviço será melhor, e que as pessoas compreenderão que as nossas intenções são boas, e que nós reagimos às reacções das pessoas para quem trabalhamos", escreveu Mark Zuckerberg numa mensagem electrónica enviada a um influente 'blogger' de Silicon Valley, Robert Scoble, que disse ter autorização para a sua publicação.(notícia retirada deste link: http://aeiou.visao.pt/fundador-do-facebook-admite-ter-cometido-varios-erros=f560301)

Se é verdade o que o dito movimento anda a afirmar (podem ler as suas justificações aqui: http://www.quitfacebookday.com/) , então as notícias não são lá muito agradáveis para muita gente. Todavia, os espaços na Internet, ao contrário do que as pessoas pensam, nunca foram privados. Talvez seja por isso mesmo que, até à data, apenas uns “ranhosos” milhares estão dispostos a castigar esta rede social. Quem não gostou do Facebook há já muito tempo que desactivou a sua conta. Quem gosta, continuará a usá-la, se bem que, a partir de agora, passe a ser um bocadito mais cauteloso/a em relação àquilo que posta ou diz. Quanto muito, podemos afirmar que este grupo “Anti-Facebook” levantou uma polémica que vale a pena ser debatida. E, no meio disto tudo, há sempre algum mal que vem por bem: talvez agora os cyberbullies não sejam tão protegidos e tão ignorados como têm sido nos últimos anos. Mas todos nós sabemos que de boas intenções está o Inferno cheio…

De uma coisa temos a certeza: se estas novas leis forem para a frente, todas as outras redes sociais imitarão a equipa de Mark Zuckerberg. Por isso, tenham ainda mais atenção ao que escrevem e postam!!

Sandra Costa

Imagem retirada de:

http://www.kateandneil.com/wp-content/uploads/2010/01/bye-facebook.jpg

Eco-Escolas (5)

Ora então vamos conhecer os vencedores do Prémio, referidos em (4), e o seu trabalho apresentado/dividido em 4 partes, das quais mostramos hoje as 2 primeiras e amanhã as restantes. “Enjoy” :

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 Mariana Pepe Jorge nº19, Ângelo Marujo nº27, Célia Gomes nº5 do 10ºB

(continua)

terça-feira, maio 25, 2010

Semana Da Adolescência

Anorexia: Uma “Moda” Que Mata

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A anorexia nervosa caracteriza-se por ser uma doença psiquiátrica que afecta sobretudo adolescentes e adultos jovens do sexo feminino, levando a grandes prejuízos biopsicossociais com elevada morbilidade e mortalidade. As doentes anorécticas, por norma mulheres, têm uma lógica de raciocínio que as leva a acreditar de que estar magra é um dos caminhos mais curtos para obter a felicidade. Ou seja acreditam que estar magra é o mesmo que ser atraente, ter sucesso ou ser feliz.

Este raciocínio de tipo caótico é extensível ao estilo de vida desorganizado de uma doente anoréctica. Uma das causas possíveis para explicar esta disfunção alimentar é a própria desordem pessoal. Uma das explicações avançadas para o excessivo controlo alimentar é uma tentativa fracassada de ordenação e segurança emocional. Alguns dos traços psicológicos mais característicos neste distúrbio de comportamento alimentar são: a) baixa auto-estima; b)sentimento de desesperança; c)desenvolvimento insatisfatório da identidade; d)tendência a procurar aprovação externa; e)extrema sensibilidade a críticas e finalmente, conflitos relativos aos temas da autonomia versus dependência.

clip_image004 Em torno deste transtorno alimentar surge a possibilidade de pessoas que olham a anorexia não como uma doença mas como um estilo de vida comunicarem entre si e criarem uma comunidade virtual de culto desta identidade. Este fenómeno de redes sociais em torno desta forma de vida tem vindo a crescer no Brasil e as comunidades pró-ana que defendem o lema “ Anorexy is not a disease, is a lifestyle” (A Anorexia não é uma doença, é um estilo de vida) prolifera a olhos vistos na Internet. Uma vez que esta patologia é reconhecida pelo discurso médico como sendo uma doença, o espaço virtual é um ambiente no qual as cybernautas reafirmam as suas fraquezas: o no food, a fome, as compulsões alimentares, o medo de engordar e sobretudo, o desejo de ser “normal” são receios que partilham umas com as outras, construindo um meio de auto-afirmação e estabelecendo laços de pseudo- solidariedade no sentido de não pisar o risco e manter o auto-controle corporal e restrições alimentares.

O culto da beleza corporizada num ideal de perfeição é em grande parte mediatizado pela comunicação social. O mundo da moda a ditar regras de beleza de proporções delimitadas levou ao extremo, pois o controlo do peso para quem segue os padrões vigentes, termina apenas numa reviravolta de ciclo, depois de casos de morte por subnutrição de modelos de renome.

Existe um ambiente de apelo na era moderna que identifica o corpo como meio de afirmação das jovens na possibilidade de uma vida repleta de amigos, no valor da atracção física e na inspiração para o sucesso em todas as demais áreas de vida. As mensagens vindas da publicidade, moda e desporto criam terreno fértil para as idealizações do “EU” e emanam as vantagens incontornáveis de um padrão de beleza única, sem vias alternativas de auto-superação. No entanto, os riscos surgem quando existem predecessores biológicos e psicológicos que alimentam a convicção pessoal de que este é o caminho certo para o Projecto de Identidade Pessoal. Este determinismo de discurso acalenta a sua própria ideia falseada e distorcida da dimensão do corpo e da dimensão dos desafios da idade adulta, como limitados a uma única premissa: Ser Magra(o) é a Solução para todos os Problemas.

Helena Guerreiro,

Psicóloga Escolar

Imagem 1 e 2

Semana Da Adolescência

 

clip_image002 Frase Do Dia

A curta duração das nossas vidas proíbe grandes voos às nossas esperanças.

Horácio, 65-8 d. C., poeta romano, Odes

Eco-Escolas (4)

No âmbito da disciplina de Física e Química A, os alunos da turma B do 10ºano, organizaram-se em grupos para realizar um trabalho de pesquisa sobre a temática "Alteração dos componentes da atmosfera", cujo tema faz parte dos conteúdos da disciplina. A ideia proposta pela professora Ana Ângelo seria premiar os 3 melhores trabalhos!

Assim sendo, os alunos escolheram vários subtemas tais como, "As chuvas ácidas", "A destruição da camada de Ozono", "Circulação automóvel e respectivas consequências para a atmosfera" e, elaboraram os respectivos trabalhos em variados suportes. Na aula do dia 4 de Fevereiro de 2010 foram apresentados e discutidos os referidos trabalhos. Após vários dias de trabalho árduo e noites perdidas eis os vencedores dos 2º e 3º PRÉMIOS. Brevemente apresentaremos o 1º Prémio.

IMG_0002 2º Prémio

Alteração da concentração dos componentes vestigiais da atmosfera - causas e solução

 

 

 

IMG_0001  3º Prémio

Poluição Automóvel

segunda-feira, maio 24, 2010

Livro Da Semana

O Meu Primeiro Beijo E Outros Traumas, de Adam Bagdasarian

clip_image002 Era agora, era agora!!! Tinha chegado a hora H, o momento certo, o instante mágico que iria mudar a sua vida: o seu primeiro beijo a sério, a sério mesmo!, como se vê nos filmes, como os adultos fazem! E Will já tinha o plano bem estudado:

Tudo o que tinha que fazer era pôr os braços à volta da Maggie, segurar a cara dela entre as mãos, pressionar os meus lábios contra os dela com tanta força quanta tivesse e movimentar a minha cabeça de um lado para o outro até que os joelhos dela fraquejassem ou ela tivesse um desmaio, ou levantasse uma das pernas do chão. Não estava certo de qual era o princípio científico que explicava este levantar da perna, mas tinha visto filmes suficientes para saber que de facto acontecia e que ia acontecer à Maggie.

Pois, pois. A teoria é sempre bonita, não é? Parece tudo tão simples mas...

Depois de dez ou quinze segundos de beijar e de fazer pequenos ruídos de êxtase, reparei que uma das minhas narinas estava pressionada de encontro à bochecha dela e a outra contra o nariz. Isto significava que eu não conseguia respirar. Tentei encontrar maneira de a beijar e respirar ao mesmo tempo, mas para onde quer que virasse a cabeça, o nariz dela estava sempre lá.

E tentou, tentou, tentou... Um fracasso absoluto. O seu primeiro beijo (a descrição é de nos levar às lágrimas, de tanto nos rirmos), tão meticulosamente planeado, quase como se fosse um filme romântico, capaz de arrebatar de uma penada 10 Óscares, incluindo o dos efeitos especiais, tinha sido um embaraçoso fiasco.

Quando é que deixamos de ser crianças e passamos a ser adolescentes? Quando descobrimos que o Pai Natal não existe? Hmmm, muito cedo. Quando os pais dizem “não” ao cachorrinho que vemos na montra e queremos levar para casa? Bom, isso pode acontecer em qualquer altura da nossa infância. Quando começamos a olhar para a/o nossa/o colega e descobrimos que há ali qualquer coisa mais? Um pouco de barbicha? Um eyeliner? Para Will, a sua primeira “revelação divina” começou com uma máquina de pastilhas. Lá foi o pai todo contente comprar uma máquina de pastilhas. Sim, senhora, uma máquina de pastilhas só para ele!! E o raio da máquina acabou por originar a sua primeira depressão e a descoberta de que já não era uma criança, e que já não existiam tapetes voadores, naves espaciais e “vou buscar a Lua para oferecer à minha mãe”. A sua primeira depressão, a sua primeira crise existencial, e tudo por causa de uma máquina de pastilhas!

Não vale a pena contar mais, este livro é de chorar a rir. Todos nós nos reconhecemos nesta narrativa hilariante, e todas estas peripécias são contadas por um adulto que, olhando para trás, para a sua infância e adolescência, descobre esse grande espectáculo fenomenal e ao mesmo tempo ridículo que é o crescimento interior.

Se querem umas boas horas de gargalhadas garantidas, leiam esta história. Porque, vistas bem as coisas, todos nós já fomos, somos e seremos sempre ridículos.

E ainda bem. Como dizia alguém, não leves a vida muito a sério porque, de qualquer forma, não vais sair vivo dela.

Semana Da Adolescência

 

Frase do Dia

Quando eu era jovem pensava que o dinheiro era a coisa mais importante do clip_image002mundo. Hoje, tenho a certeza.

Oscar Wilde, escritor e poeta inglês

 

 

 

 

Adolescente sofre!

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Em Setembro, chegará às salas de cinema o filme Easy A, do realizador Will Gluck (ainda não há tradução portuguesa para o título). Esta é uma história que narra, de uma maneira extremamente divertida, o “horror” que é sermos diferentes numa escola de adolescentes supostamente “normais”, e do que somos capazes de fazer para escondermos quem verdadeiramente somos. E tudo isto porque queremos ser aceites no grupo dos “populares” e não queremos ser alvo de bullying.

A heroína desta história decide, cheia de boa vontade, fazer um favor a um amigo seu, que é homossexual. Mal sabe ela os sarilhos em que se irá meter...

Easy A (trailer legendado)

Eco-Escolas (3)

No passado mês de Fevereiro, nos dias 11 e 12, os alunos das turmas do 10ºano B e D e do 12º A, participaram numa visita de estudo a Cáceres, onde puderam conhecer vários pólos da Universidade de Estremadura e a Central Nuclear de Almaraz.

clip_image002clip_image004A visita à Central Nuclear permitiu a observação de aspectos da área técnica e científica que fomentam o desenvolvimento pessoal e social dos alunos . Permitiu ainda tornar claro, junto dos alunos, que o conjunto de explicações usadas em Física e em Química constitui uma ferramenta importantíssima para a interpretação do mundo como hoje existe, a natureza dos fenómenos que lhe terão dado origem e a previsão da sua evolução, segundo diversos cenários tendo consciência do impacto do conhecimento da Física e da Química na sociedade.

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domingo, maio 23, 2010

Eco-Escolas (2)

PLANO DE ACÇÃO 2009/2010 - ESS

Com Que Então, Já É Um Trintão...

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Estávamos no ano de 1980 quando Tohru Iwatani, um japonês meio marado, decidiu criar um jogo bastante simples mas desesperadamente viciante: uma bolinha comilona que andava, num labirinto, atrás de uns monstrinhos meio-polvos de várias cores. Numa determinada altura, os perseguidos tornavam-se os perseguidores (desde que conseguissem abocanhar um dos vários círculos espalhados pelo labirinto) e, desta vez, quem fugia era o pacman, a tal bolinha amarela que devorava tudo à sua passagem. Aliás, a ideia ocorreu-lhe num jantar entre amigos (pelo menos é o que diz a lenda...), quando a pizza foi servida e uma fatia foi retirada. Tohru reparou, então, que a mesma parecia ter a cara de um risonho comilão de boca aberta. Quanto aos “meio-polvos”, estes são, na verdade, quatro fantasmas, conhecidos pelo nome de Galaxians: Blinky, Pinky, Inky e Clyde. Tohru desejava criar algo clip_image004diferente do que então havia, uma série de Shoot-em-ups, ou seja, jogos de tiro e pontaria, quase todos relacionados com naves espaciais e batalhas galácticas (fartei-me de jogar uma data deles. Meu Deus! Estou mesmo a ficar velha...).

Parece uma coisa muito infantil, certo? Errado: em menos de seis meses, a loucura invadiu o planeta e, tal como muitos lendários jogos (Tetris, Cubo Mágico, Sudoku, etc) não havia ninguém que não andasse a brincar com esta pequena maravilha tecnológica. Era hilariante, soltavam-se imensas gargalhadas e os sons e a música aumentavam a boa disposição. Hoje em dia, quase toda a gente conhece, mesmo de olhos fechados, a “canção” original deste jogo. E à custa desta “infantilice” venderam-se t-shirts, bonés, camisolas, toalhas de praia, canecas com os galaxians, esferográficas, posters...

Recorde-se que, há trinta anos atrás, os computadores pessoais eram coisa de séries de ficção-científica, estilo Star Trek. Em vez disso, existiam gigantescas máquinas de jogar nos cafés e nos restaurantes, colossais brinquedos que consumiam horas e horas de dinheiro e tempo (os americanos ainda têm salas de jogos dedicadas exclusivamente a estas relíquias. Podem ver um exemplo na foto à direita). Tornou-se um hábito os jovens saírem à noite para conseguirem atingir o primeiro lugar na “lista de honra”. Os recordes ficavam à vista de todos, e quem conseguisse “reinar” durante um mês era quase um herói do bairro. Note-se, também, que nessa altura, os nicknames já eram uma coisa comum...

Em honra deste jogo, explodiram uma série de bandas a cantar louvores à bolinha: o grupo The Pac-Man foi o mais famoso de todos, e criou uma canção electrónica que correu mundo. É interessante notarmos que esta banda teve a ideia genial de misturar os sons do jogo com o ambiente da sua canção. E, quase trinta anos depois, ainda vale a pena ouvi-los!

O Quê, nunca jogaram este jogo???? Então, estão à espera de quê??? Juntem-se ao clube no seguinte link: http://www.pacmangame.net/ .Em tempos de crise como a que vivemos, vale a pena desanuviarmos a cabeça com uma monumental e bem-disposta parvoeira. Divirtam-se!

The Pac-Man- I'm A Pacman (1981)

Imagens retiradas daqui e daqui

sábado, maio 22, 2010

Programa Eco-Escolas

Cá pela Escola …

 

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O Programa Eco-Escolas pretende:

§ encorajar acções, reconhecer e premiar o trabalho desenvolvido pela escola na melhoria do seu desempenho ambiental, gestão do espaço escolar e sensibilização da comunidade.

§ estimular o hábito de participação envolvendo activamente as crianças e os jovens na tomada de decisões e implementação das acções.

§ motivar para a necessidade de mudança de atitudes e adopção de comportamentos sustentáveis no quotidiano, ao nível pessoal, familiar e comunitário.

§ fornecer formação, enquadramento e apoio a muitas das actividades que as escolas desenvolvem.

§ divulgar boas práticas e fortalecer o trabalho em rede a nível nacional e internacional.

§ contribuir para a criação de parcerias e sinergias locais na perspectiva de implementação da Agenda 21 Local.

Seguindo uma metodologia constituída inspirada na Agenda 21 que de forma simplificada se enuncia em 7 passos: conselho eco-escolas; auditoria ambiental; plano de acção; monitorização/avaliação; trabalho curricular; divulgação à comunidade; eco-código.

Em termos temáticos deverão ser tratados por todas as Eco-Escolas os temas base: água, resíduos, energia e alterações climáticas e ainda, complementarmente: biodiversidade, agricultura biológica, espaços exteriores, ruído e transportes.

A Coordenação do Programa

O Programa é coordenado a 3 níveis:

1 - Na escola, através do professor coordenador que procurará aplicar no terreno a metodologia proposta através do desenvolvimento de diversas actividades com os alunos: reuniões, auditoria; visitas de estudo; elaboração de cartazes; dramatizações; manifestações; exposições, etc.

2 - A Nível Nacional pela ABAE (www.abae.pt), com o apoio da Comissão Nacional do Projecto (*) através de um acompanhamento directo e indirecto: contactos por e-mail, telefone e fax com todas as escolas; elaboração e fornecimento de materiais de apoio; organização de reuniões com grupos de professores e com as autarquias; organização de formação creditada dirigida aos professores; promoção de concursos; organização de sessões com a participação de alunos; participação em acções concretas organizadas pelas Eco-Escolas como Dia Eco-Escola, colóquios, etc.; divulgação do Programa e dos seus objectivos; criação de parcerias para beneficio das escolas; incentivo à troca de experiências e à criação de sinergias para o desenvolvimento do Projecto.
Coordenadora Nacional: Margarida Gomes (Directora Pedagógica da ABAE/FeeP, professora destacada pelo Instituto do Ambiente/Ministério da Educação).

3 - A Nível Internacional (www.eco-schools.org) pela Fundação para a Educação Ambiental (Fee), através de acções que procuram de forma crescente integrar as Eco-Escolas portuguesas na rede europeia, incentivando o intercâmbio de experiências entre os mais de 30 países que a nível internacional desenvolvem um programa com uma metodologia comum.
Note-se que nalguns dos países onde a Fundação para a Educação Ambiental opera o Programa Eco-Escolas, como por exemplo a Suécia, ele constitui já um dos indicadores de sustentabilidade.

Apoios: Para além do apoio das pessoas e Instituições da Comissão Nacional (*), o Programa conta ainda com apoios específicos para algumas das suas actividades bem, como com o Mecenato do consórcio Unilever/Jerónimo Martins. O novo projecto “Escola da Energia” está a ser desenvolvido em parceria com a Galp energia.

 

 

A Escola Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico de Serpa já é uma Eco-Escola desde a ano lectivo 2008/2009.

No dia 18 do mês de Janeiro do ano dois mil e dez reuniu pela primeira vez este ano lectivo o Conselho Eco-escolas, sob a presidência da nova Coordenadora do Projecto, a professora Leonor Paiva, com a seguinte ordem de trabalhos: 1- Informações; 2- Elaboração do Plano de Acção; 3- Outros assuntos

Representantes

Nome

Direcção

António Figueira




Pessoal Docente

Ana Ângelo

Etelina Gomes

Leonor Paiva

Matilde Cardeira

Sandra Costa

Pessoal Não Docente

Gertrudes Alhinho

Maria do Carmo Abreu

Autarquia

Isabel Pacheco

Representante dos Encarregados de Educação

Paula Janeiro

Alunos

Mariana Dias

 

(continua)

quinta-feira, maio 20, 2010

Semana da Adolescência !

Vem Aí A Semana Da Adolescência...

...E o cardápio vai ser bastante variado e enriquecedor. Façam a vossa escolha: teatro, debate religioso, mini-curso de prontos-socorros, conferências, testemunhos pessoais, livros, artigos... Este ano promete!

Divulguem e tragam os vossos amigos!

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terça-feira, maio 18, 2010

Livro Da Semana

Um Amigo Chamado Henry, de Luana Gardner

clip_image002 Todos nós já ouvimos falar do impacto que os animais têm nas nossas vidas. Qualquer dono de um cão, gato, ratinho, furão, coelho ou até aranha e lagartixa, todos eles têm algo em comum: levam horas a falar das proezas dos seus seus bichaninhos, dos seus olhinhos queridos, da gracinha que é ver o filhote a brincar com ele, a choradeira no dia da morte deste parente de quatro patas...

Durante muito tempo, os cientistas pensavam que isto tudo era “manias” dos donos destes bichanos. Porém, pesquisas recentes vieram demonstrar que, de facto, as tias inglesas simpáticas e os maluquinhos pelos animais tinham toda a razão: não só eles interagem connosco como, ainda por cima, produzem em nós um efeito semelhante ao dos bebés humanos quando os vemos a dormir: relaxam-nos, reduzem o stress e a depressão, atraem as conversas e os vizinhos, diminuem a solidão, ensinam-nos a dar valor às pequenas coisas da vida e, sobretudo, ensinam-nos a não levar a vida demasiadamente a sério. O prédio pode desabar, pode chover em casa, podemos perder o emprego, mas o raio do cão está sempre aos pulos, a abanar a cauda, a lamber-nos a mão, a convidar-nos para a brincadeira, como se nos dissesse: deixa, isto é passageiro, não há sol que não dê em fartura.

Ora, Jamie e Nuala Gardner tinham realmente boas razões para serem infelizes: o seu filho Dale era autista profundo, e qualquer mudança nos seus hábitos era motivo para ataques violentos de fúria. Os Gardner não tinham quase amigos nenhuns, não tinham vida social, eram olhados pelos outros como os “pais do maluquinho”, as pessoas criticavam-nos nas costas, mas sorriam, cheios de Cristianismo, à frente deles...

Por acidente, adoptaram um cachorrito meigo, um golden retriever amoroso, cheio de enorme paciência e amor. E, instantaneamente, cão e criança humana reconhecem-se e aprendem a amar-se e a respeitar-se. Dan tinha tudo o que queria: um amigo que não o repreendia, que não o olhava como se fosse esquisito, que o aceitava do jeito que era.

Nuala Gardner, como devem calcular, é a própria autora deste livro. E ela é, definitivamente, uma mãe-coragem: lutou contra o preconceito e as ideias feitas de uma sociedade que não estava preparada para ouvir falar da palavra “autismo” e, acima de tudo, tratou o seu filho como um ser igual aos outros, que só precisa de um pouco mais de atenção e de paciência para chegar às mesmas metas que todos nós atingimos.

Um livro comovente, de nos levar às lágrimas, e que nos faz acreditar na luz interior da Humanidade e do que Esta é capaz de atingir, sempre que está disposta a amar.

Agora, vejam esta história, num pequeno filme retirado do Youtube (sem legendas):

 

domingo, maio 16, 2010

Amanhã É O Dia Mundial Das Telecomunicações

 

clip_image002 Tudo começou com a voz humana e os gestos do dia-a-dia. A meio do caminho, descobriu-se a pintura, a dança, os objectos ritualísticos, os sinais de fumo e a poesia. Mais tarde, a Humanidade inventou a escrita e, consequentemente, o correio. Depois, apareceram coisas maravilhosas como o papiro, os livros manuscritos, a impressora de Guttenberg, os livros em série.

Mas foi no século XIX que as comunicações entre todos os homens e mulheres deste planeta começaram a ser cada vez mais eficazes: a explosão do jornalismo, o telégrafo e o telefone vieram revolucionar o planeta. Notícias distantes de um continente desaguavam a um ritmo cada vez mais rápido às nossas casas. Para os cegos, o Braille foi uma descoberta importantíssima, pois este código de sinais, que se pressentem com um simples toque de um dedo, “abria” os olhos dos que já não conseguiam ver. E que dizer da linguagem dos surdos-mudos, há já muito tempo inventada mas cristalizada de vez, neste século? E ainda houve um “louco” visionário, que se deu ao trabalho de fabricar o Esperanto, uma espécie de língua-comum artificial e universal, produto da combinação de muitas línguas e dialectos.

Por fim, chegámos ao século XX: o telefone era um aparelho que começava a generalizar-se nas casas da América e da Europa, assim como a rádio, o gramofone, a máquina fotográfica, a televisão, o telemóvel, a internet, a linguagem SMS...

Esquecemo-nos de alguma coisa? É possível, pois a Humanidade, na falta da telepatia, foi pródiga a conceber mil e uma maneiras de estabelecermos comunicação a curta e a longa distância. É caso para nos perguntarmos: que mais iremos inventar?

Porém, comunicar não é exactamente dizermos tudo, e estas tecnologias fabulosas, que nos permitem estar lado-a-lado com as pessoas que amamos, não importa a distância, também acarretam as suas consequências. Por isso, respirem fundo e pensem três vezes, antes de contarem o que vos vai na cabeça.

Cyberbullying (legendado)

Toda a gente conhece a Sarah- Pensa antes de postares (legendas em Espanhol)

Imagem retirada daqui

sábado, maio 15, 2010

Somos Tão Iguais Que Até Chateia

 

clip_image002 Se há cem anos atrás alguém dissesse que todos os seres humanos são iguais, independentemente da cor da pele, da cultura e do sexo, essa pessoa seria olhada como sendo ou santa ou maluquinha. Porém, as descobertas no “Admirável Mundo Novo” da Genética têm sido extraordinárias e surpreenderam tudo e todos, de tal forma que, hoje em dia, até o próprio termo “raça” já é considerado uma antiquidade, entre os cientistas. Há cerca de dois anos atrás, a National Geographic fez um excelente documentário chamado A Jornada do Homem, e a equipa de geneticistas, comandada pelo Dr. Spencer Wells, descobriu uma revelação maravilhosa: a saída do Homo Sapiens de África, há cerca de 60.000 anos, já pode ser traçada até um homem que, ainda hoje, vive em África e todos nós descendemos dele!!!Por isso mesmo, os cientistas de hoje já não utilizam a palavra “raça” e preferem actualmente falar de genes recessivos e genes activos.

Mas se até os geneticistas já estão a chegar a estas conclusões, tal não quer dizer que os leigos (isto é, nós) não consigamos concluir a mesma coisa: neste momento há outro documentário que está a dar a que falar e os heróis da fita são... bebés! São 79 minutos a documentar o crescimento de quatro bebés. Namíbia, Japão, Estados Unidos e Mongólia foram os locais escolhidos. Depois de três anos de trabalho intensivo, a conclusão é simples: culturalmente diferentes, intrinsicamente semelhantes. O realizador deste filme, Thomas Balmès, um francês já habituado a este género cinematogáfico, aceitou o desafio do produtor Alain Chabat (acompanhar os três anos de vida de quatro crianças), arregaçou as mangas e meteu-se ao trabalho.

Ao longo do filme, assistimos a todos os pequenos milagres que existem no dia-a-dia de um bebé: a primeira vez que ouve música, a primeira vez que aprende a dizer uma palavra, a primeira vez que gatinha, a primeira vez que interage com um animal, entre outros exemplos. Os resultados são de tal forma surpreendentes que até o jornal The New York Times deu destaque a este documentário no seu jornal e, neste momento, é a grande sensação mundial.

Outra coisa foi demonstrada: a criança de Tóquio pode estar cercada de mil e uma tecnologias, mas o seu percurso pessoal e afectivo é praticamente igual à da criança da Namíbia. Um ou outro pormenor cultural pode ser visto, mas o percurso de crescimento do ser humano é “enfadonhamente” o mesmo, em qualquer parte do planeta.

Vejam, portanto, o trailer deste documentário e rezem para que o mesmo consiga chegar às nossas salas de cinema. E, francamente, aqui entre nós, quem é que no seu perfeito juízo não gosta de bebés??

Documentário Babies (bebés)- Trailer

http://www.youtube.com/watch?v=1vupEpNjCuY&feature=player_embedded

Notícia retirada de:

http://aeiou.expresso.pt/os-bebes-herois=f581975

Imagem retirada de:

http://www.traileraddict.com/content/focus-features/babies.jpg

quinta-feira, maio 13, 2010

A Voz Humana, Uma Vela, O Silêncio e Duas Guitarras

 

clip_image002 No dia 4 de Maio, por volta das nove da noite, essa resposta foi dada: Liberdade é o direito de sermos nós mesmos, de podermos escolher a nossa vida, o direito de podermos realizar os nossos sonhos, independemente da cor da pele, do sexo, da religião (ou não-religião) e da nossa sociedade. Liberdade é também o direito à indignação, o prazer de podermos dizer não quando algo nos choca ou quando sentimos que a nossa vida ou as vidas e ideologias outros já não estão a ser respeitadas.

Inicialmente previsto para o dia 23 de Abril (uma pequena homenagem aos nossos “capitães de Abril”) esta sessão de poesia e música foi adiada para 4 de Maio, “Dia do Português” na nossa escola, dia este que esteve cheio de muitas actividades didácticas e divertidas (falaremos delas mais tarde). O tema esteve claro neste recital: Vozes da Liberdade e começou com as palavras comovidas de José Mário Branco, num excerto da longa “canção” FMI. Apesar de todas as decepções, terá valido a pena o 25 de Abril?

Valeu a pena?

Valeu a pena, pois.

clip_image004 E, durante cerca de uma hora e 20 minutos, quatro vozes vestidas de negro e segurando uma vela (metáfora da Liberdade) “cantaram”, acompanhadas por dois músicos, Bertolt Brecht, Vergílio Ferreira, Sophia de Mello Breyner Andresen, Miguel Torga, Fernando Pessoa, Manuel Alegre, Zeca Afonso, António Gedeão dois poemas anónimos e vários outros grandes escritores. O palco, completamente negro e só iluminado por várias velas, criou na sala um clima de intimidade e de cumplicidade. No fim, a “terceira voz da Liberdade” (Clara Rações) declamou o último poema, vestida de branco, acompanhada apenas pelo silêncio de todos.

Foi uma noite mágica e intimista. Por isso, a equipa do PNL/Biblioteca e Centro de Recursos deseja agradecer às alunas Jessica Correia, Melinda Ramani e Clara Rações (primeira foto, à esquerda) pelo seu excelente desempenho e paixão no palco (a “quarta voz” pertenceu à professora Sandra Costa); às alunas Ana Borralho, Margarida Garcia e Mariana Neca por nos terem acompanhado durante os ensaios e pelos excelentes conselhos que nos deram; a todo o público que esteve presente e que adorou o espectáculo; ao professor Jorge Rocha, por ter dedicado um poema seu às três apaixonadas (e futuras?) actrizes; e, por fim, queremos agradecer aos músicos Bento Augusto e Afonso Pereira (infelizmente, as fotos estavam muito escuras...) pelo seu entusiasmo e disponibilidade.

Para o ano há mais, e será ainda melhor!

terça-feira, maio 11, 2010

A Melhor Definição Da Palavra Calúnia

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Corria o ano de 1816, quando a grande ópera cómica (mais conhecida por opera buffa) O Barbeiro de Sevilha foi estreada em Itália. E, de um momento para o outro, o compositor Giachomo Rossini, que até então tinha tido azar com as suas encenações (péssimos actores, cenários a cair aos bocados, cantoras de voz esganiçada)... continuou a ter ainda mais azar. Reza a lenda que o público vaiou, insultou, gritou, cadeiras voaram pelos ares, houve risadas durante todo o espectáculo e os muitos rivais do compositor, que se enontravam infiltrados no público, fizeram tudo e mais alguma coisa para desestabilizar ainda mais a pouca sorte deste pobre homem. Mas Deus estava do lado de Rossini, e à segunda foi de vez: a segunda performance já recebeu a atenção dos espectadores e acabou em glória.

Ora, é precisamente nesta ópera que nós podemos escutar a famosa ária La Calunnia (Ária é o nome que nós damos a uma pequena canção inserida numa ópera, pode ser retirada da mesma e cantada isoladamente). Nesta pequena joiazinha, faz-se, segundo a opinião de muita gente, a melhor descrição que alguma vez na vida foi feita acerca da palavra calúnia:

A calúnia é uma brisa,

um sopro leve muito gentil que,

despercebido,

subtil,

ligeiramente,

docemente,

começa a sussurrar.

De início lentamente,

em murmúrios,

sibilante,

vai rastejando,

vai rodando;

na mente da gente

clip_image004 se introduz com destreza,

e a cabeça, e os nervos

aturde e inflama.

Em desordem vai saindo,

em desordem vai crescendo,

faz-se forte pouco a pouco,

voa já de um lado ao outro;

como um trovão,

uma tempestade que,

no centro do bosque,

agita o ar,

chirria e de horror o sangue te gela.

No fim,

transborda e estoura,

propaga-se,

redobra-se

e produz uma explosão,

como um tiro de canhão,

um terramoto,

um temporal,

um tumulto geral,

que faz o ar ribombar.

E o pobre caluniado,

aviltado,

pisado,

flagelado por toda a gente,

com tal azar, soçobra.

(libretto da autoria de Cesare Sterbini)

Isto não vos faz lembra nada? Pois sim, quantos actores, escritores, músicos, poderosos, vizinhos do lado e colegas de trabalho não viram a sua vida e as suas carreiras destruídas por uma coisa tão pequena e mesquinha que, começando como um “simples” e “inofensivo” boato, atingiu proporções doentias e cruéis? Pois é, todos nós já conhecemos um exemplo assim ou, pelo menos, já ouvimos falar de um. E o pior de tudo é que, uma vez instalado, dificilmente poderá ser desmentido.

Por isso mesmo, quase duzentos anos depois, esta ária continua a ser tristemente actual. Mudam-se os tempos, já ninguém anda de peruca e de coche, mas a maldade humana continua a ser irremediavelmente a mesma...

Agora ouçam a deliciosa “canção”...

A Calúnia (em O Barbeiro de Sevilha, de Giachomo Rossini)

Baixo-Barítono Valerian Ruminski (primeira imagem):

Cartaz do Barbeiro de Sevilha:

Tradução retirada de:

 

segunda-feira, maio 10, 2010

Livro Da Semana

A Sala Das Perguntas, de Fernando Campos

A Inveja é assim tão magra e pálida porque morde e nunca come.

Francisco de Quevedo

A Inveja é o mais estúpido dos ofícios pois deste não se obtém nenhuma vantagem.

Honoré de Balzac.

É consequência própria e natural da inveja perseguir os presentes e estimar os passados, matar os vivos e celebrar os mortos.

Padre António Vieira

A inveja é um vício mesquinho e sórdido: o vício do condenado que reclama porque o seu companheiro de prisão recebeu uma ração de sopa maior.

Kingsley Amis

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Sempre que pensamos em Damião de Góis, quatro palavras nos ocorrem imediatamente: “Um Grande Homem” e “Inveja”. Demasiadamente moderno para o seu tempo, foi um Humanista que lutou pela Liberdade, pelo Saber, pela liberdade religiosa, por um mundo mais centrado no talento do Ser Humano e menos na tirania de Deus. Talvez por isso mesmo tenha sido acusado de “andar com más companhias”, isto é, intelectuais que simpatizavam com as ideias reformistas de Lutero e do grande filósofo Erasmo.

Pelos vistos, conhecia toda a gente: Henrique VIII e Thomas More, o imperador Carlos V, Erasmo, Bembo, Sadoleto e Bonamico, Inácio de Loyola... Todos os grandes génios e intelectuais, bem como simpatizantes da Cultura Humanista sentaram-se à sua mesa ou convidavam este grande português para se sentar à mesa deles. Conheceu o mundo e foi amado por muitos. Estudou em várias universidades, foi feito refém durante uma batalha entre a Flandres e a França, tendo silvo salvo pelo nosso reu D. João III....

Era de se esperar que, voltando à sua pátria, fosse recebido com orquestra, chefes de estado e uma multidão de intelectuais a aplaudi-lo. Mas Portugal é Portugal e o mérito, aqui, não é premiado. Em vez disso, dez anos depois, e devido à inveja de várias famílias nobres, foi acusado de heresia, foi feito prisioneiro pela Inquisição, foi “questionado”, torturado e humilhado na temida Sala de Perguntas. O seu fim continua ainda hoje a ser um mistério: foi assassinado pelas costas por alguém que, sorrateiramente, entrou na sua casa e lhe desferiu uma pancada fatal na sua cabeça.

Eis a inveja portuguesa: um cancro com séculos que corrói o nosso país como ácido sulfúrico... O autor deste livro, Fernando Campos, comentou numa entrevista, a propósito da alma portuguesa: nós, portugueses, esquecemos aquilo que é nosso (...). Nós esquecemo-nos de nós, somos preguiçosos, não gostamos de nós próprios. Os Espanhóis para si próprios são os melhores do mundo, os Franceses são “les plus beaux”, os Italianos são formidáveis, os Alemães e os Ingleses nem se fala e os Americanos… o “American way of life” é o supra sumo. Só nós é que somos uns infelizes e desgraçados, que dizemos mal de nós e não cuidamos das nossas coisas. Por isso mesmo, Fernando Campos tem vindo a dedicar a sua vida a escrever romances históricos centrados em figuras portuguesas, esquecidas ou não. Este livro fabuloso teve como objectivo ajudar as gerações mais novas a conhecerem e amarem uma figura importante do século XVI, quer a nível nacional quer a nível mundial.

Extremamente perfeccionista, leva anos a fazer pesquisas antes de escrever as primeiras páginas do seu novo romance. Está sempre muito atento ao estilo de linguagem de época, os costumes, a maneira de pensar, a descrição dos espaços e das pessoas. Porém, o autor nunca se esquece do leitor moderno, que muitas vezes tem vontade de aprender mas não possui uma cultura suficientemente larga para perceber, por exemplo, a linguagem “pesada” do Portugal do século XVI. Como afirmou na mesma entrevista, Tenho a preocupação de, embora escreva em português (ainda há aqui e acolá alguns elementos arcaizantes), pensar no leitor moderno, de modo a que quem lê goste e leia com facilidade, mas nivelando por cima. Tenho dito muitas vezes: não quero ser o escritor das 200 mil palavras do português básico, o português é uma língua riquíssima, de uma grande civilização (…).

Por isso mesmo, ler Fernando Campos não é só uma injecção de prazer: é também uma injecção de cultura geral.

domingo, maio 09, 2010

Descobrimos A Música Do Anúncio Dos CTT!

 

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De desconhecida cantora/compositora, Lettie saltou, graças a este spot publicitário, para as luzes da ribalta. Compõe lindíssimas canções desde 2006 e já tem dois álbuns: Age of Solo e Everyman. Muito do seu trabalho já pode ser ouvido tanto no youtube como no myspace. Por isso, se vocês andam com Everyman na vossa cabeça, já podem ir à loja mais próxima e comprar os seus cd’s, ou baixar a música no vosso computador (desde que seja um download legal!).

Aqui está a canção completa.

Lettie- Everyman

Imagem retirada daqui

sábado, maio 08, 2010

Quem Disse Que Os Rankings São Sempre Maus?

 

clip_image004 Sabiam que três quartos dos oceanos já estão totalmente esgotados de vida? Nós estamos a falar a sério: nesse vasto espaço líquido já não há nada, absolutamente nada! E este vácuo horripilante, este “buraco negro” de cor azul tem como grande culpado a pesca intensiva. Por exemplo: se pescarmos um quilo de camarão, apenas um quilo, pelo menos dez quilos de outras espécies são dizimadas, de acordo com o video criado no expresso.pt (http://aeiou.expresso.pt/video-nao-mordas-o-anzol=f581268). Não admira, portanto, que os peixes de aqua-cultura sejam cada vez mais uma última escolha e não uma opção: muitas trutas e salmões que adquirimos nos supermercados já não vêm directamente do mar, vêm de “estufas marítimas”, precisamente porque já quase que não são encontrados no seu habitat natural. E para quem gosta de sushi é bom mesmo que deixe a sua consciência à porta do restaurante japonês: graças à “Sushimania” pelo mundo fora, estima-se que, no ano 2012, já não exista nos mares o famoso atum-azul (se pensam que estamos a ser alarmistas, leiam este artigo: http://veja.abril.com.br/040707/p_098.shtml). Quanto aos portugueses, antes de atirarem pedras ao telhado do vizinho do lado, é bom mesmo que se lembrem que o bacalhau está praticamente extinto nos mares do Norte da Europa.clip_image002

Ora, a Greenpeace, aquela ONG chatérrima que defende o meio-ambiente e está sempre a pôr o dedo na ferida, decidiu criar, há cerca de três anos atrás, um ranking de supermercados amigos ou inimigos dos oceanos. Descobre a cor do teu supermercado é o slogan desta lista, que pode ser consultada na página portuguesa (http://www.greenpeace.org/portugal/). E já andam por aí: se virem uma grande bola de pêlo vermelha, laranja ou verde a deambular pelo vosso supermercado, não se assustem: são os activistas desta ONG a informar-vos das políticas de venda do local onde enchem a vossa dispensa (ver segunda foto, à esquerda).

E os resultados não se fizeram esperar: a cadeia de supermercados Lidl, que em 2008 tinha ficado no “honrado” primeiro lugar como sendo o supermercado mais inimigo da vida marítima, aproxima-se actualmente da “marca verde”. Neste terceiro Ranking de Retalhistas, o Lidl mantém-se líder, aproximando-se do verde, por ter dado passos concretos e seguros no sentido de excluir o pescado mais insustentável e favorecer as melhores práticas de pesca. A Sonae e Auchan são semelhantes nas suas políticas, sendo que Sonae leva a vantagem por partilhar pormenores do seu plano para rever a gama de produtos de peixe que oferece, conseguindo assim entrar na “gama laranja”.

Vale a pena chamarmos a atenção para este ponto: em menos de três anos o Lidl fez um esforço enorme para mudar as suas políticas de venda e, por isso mesmo, está de parabéns e merece a nossa fidelidade e respeito. É que não é todos os dias que uma empresa assume os seus erros e rapidamente tenta corrigi-los. Assim, um bem-haja a toda a equipa visionária que soube arregaçar as mangas e dar um bom exemplo.

FOTOS:

Activistas da Greenpeace nos supermercados Continente

Atum-Azul (cardume)

Spot Publicitário da Greenpeace “Dê Um Futuro Para Os Seus Filhos” (Brasil);