sexta-feira, outubro 26, 2018

Muito obrigada!

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O espólio da nossa biblioteca tem vindo a ser aumentado e melhorado ao longo de muitos anos, através da compra de livros, mas também graças a muitos doadores, e vários deles são eles próprios escritores. Foi o caso da autora Isabel Maria Fidalgo Mateus, que nos presenteou com a oferta de uma das muitas suas obras já publicadas!
Para quem não sabe quem é esta escritora, podemos afirmar que quem gosta de Miguel Torga, ficará encantado/a com os seus contos e novelas maravilhosos (na foto da esquerda poderão ver algumas das suas edições já publicadas), que foram buscar inspiração a este grande génio da literatura portuguesa, que infelizmente já não se encontra entre nós. Com efeito, Isabel Mateus é transmontana e continua a perpetuar nos seus livros o espírito da montanha e da terra, que Torga tão admirava. E não vai custar nada ao povo alentejano entrar neste mundo onde os bichos são personagens “de carne e osso”, cheios de lições de vida para nos contar!
Por isso mesmo, a equipa da biblioteca/centro de recursos agradece a sua atenção e irá escolher o livro Santiago – O lince da Herdade das Romeiras – para a próxima semana. Para além disso, também será uma das obras selecionadas para o concurso “Miúdos a Votos”, lançado pela revista Visão Júnior para o ensino básico.
Segunda-feira estará na nossa montra.


Vamos conhecer a história do nosso planeta!


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No dia 24 de Outubro, a equipa da biblioteca e centro de recursos humanos, em articulação com as disciplinas de História e Ciências Naturais, convidou um professor do Agrupamento de Escolas nº1 de Beja – professor Luís Miranda – a realizar uma palestra para as turmas dos 7º A e D, 10º A e 12º A. Teve como título A História da Terra contada num ano – da formação da Terra ao Homem: o processo de Hominização e o seu objectivo era mostrar aos nossos alunos a história da Formação do nosso planeta, bem como a origem e evolução da espécie humana. Desta forma, complementou-se os conteúdos científicos contemplados nos currículos das disciplinas supracitadas.
A sala estava cheia e muitas cadeiras tiveram que ser acrescentadas, pois alguns alunos mais curiosos de outras turmas também quiseram dar uma espreitadela! Ouviu-se, inclusivamente, a canção Lucy in the sky with Diamonds, dos eternos The Beatles e, para espanto dos professores presentes, vários alunos ainda conheciam esta canção, apesar de não conhecerem a história por detrás dela. Com efeito, foi durante uma escavação arqueológica em África, que se encontrou o esqueleto de um Australopitecos feminino (Austrolopithecus afarensis), que coincidiu precisamente com o momento em que, na rádio, passava esta canção! Desde aí, esta nossa antepassada foi baptizada com o nome de Lucy.
wps6DF.tmp Foram colocadas questões por alguns alunos, abrindo-se um pequeno espaço para debate. Muitos gostaram das imagens e vários lembravam-se – claro! – de alguns dinossauros. De uma coisa temos a certeza: estes alunos saíram da biblioteca com mais conhecimentos dos que já traziam das aulas. É para isto, afinal, que também serve a nossa biblioteca/centro de recursos.
Queremos, portanto, agradecer a todos quantos estiveram presentes – nomeadamente os docentes que acompanharam as turmas – e, sobretudo, agradecemos muito especialmente ao professor Luís Miranda, por ter aceite o nosso convite. Dá-nos imenso prazer trabalhar com colegas de outras escolas!wps6F0.tmp
Aqui ficam algumas imagens desta actividade, bem como – para quem não conhece – a canção Lucy in the sky with diamonds, dos The Beatles!
Até à próxima!
Lucy in the sky with diamonds – The Beatles
A descoberta de Lucy






quinta-feira, outubro 25, 2018

Plantas para que vos quero! Parte VIII - FIM

Que plantas escolher para o Outono e Inverno?
Para terminar, esta selecção de lindas plantas e flores para estas duas estações do ano, deixamos aqui a sugestão de mais uma belíssima aquisição, bem como os locais onde comprar todas as outras flores já mencionadas.
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Mogno da China “Flamingo” (Cedrela sinensis 'Flamingo') –É cor-de-rosa na Primavera, verde-vivo no Verão e Amarela no Outono. No Inverno, até a sua casca é decorativa. Toda ela é um espetáculo de cor e luz. Tolera todos os solos - mas gosta deles frescos e arejados – adora o sol, resiste a temperaturas de menos de 10 graus, e suporta a poluição atmosférica. Uma excelente aquisição para qualquer quintal, jardim ou varanda! Estas imagens foram retiradas daqui .
Onde Comprar?
À exceção das imagens da Violeta Portuguesa e da Lantana, todas as imagens vêm de um viveiro online chamado Planfor As plantas são de muito boa qualidade e chegam em bom estado a nossas casas. A imagem da Lantana foi retirada de um outro viveiro online: El Nou Garden . Quanto à imagem da Violeta Portuguesa, esta foi retirada deste site.



Plantas para que vos quero! Parte VII

Que plantas escolher para o Outono e Inverno?

Continuando com a escolha de plantas a adquirir para as estações mais tristes do ano, aqui vai mais uma sugestão – desta vez nativa de Portugal - para qualquer espaço exterior ou interior.

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Violeta Portuguesa (Viola Odorata) É extremamente raro encontrá-la à venda numa florista ou supermercado. Infelizmente, também as flores passam por modas... O que se vende nas grandes superfícies com o nome “violeta” – e também são uma outra espécie de violetas – são as lindíssimas Saint Paula. A nossa Violeta Portuguesa já se encontra espalhada pelo mundo todo, mas é nativa do nosso país. Ironicamente, mais facilmente encontramos sementes desta flor em mercados estrangeiros, do que neste cantinho à beira-mar plantado. No entanto, não é assim tão difícil encontrá-la, basta só querer: é pegar no carro, dar uma volta pelos campos, e depressa a encontrará. Mais ainda: é bem possível esbarrar com esta menina num canteiro de jardim, ou até mesmo a sua vizinha tem lá um vasito e pode oferecer-lhe uma poda... Exala um aroma que enche a casa toda e até as folhas cheiram bem!

Imagem retirada daqui .

De onde vem a Expressão...

“Mas isto aqui é o da Joana??!!”

Não há ninguém que não a tenha dito, pelo menos uma vez na vida. Ou foi a mãe que entrou no quarto dos filhos e viu tudo num caos; ou foi a professora, farta de ouvir o barulho dos alunos; ou fomos nós mesmos, numa esplanada, que criticámos as más decisões de um governo ou sentimo-nos exasperados num enorme tráfego que já durava há horas. No entanto, são poucos os que sabem quem foi esta tal Joana e o que é que se passou para que tanto brasileiros como portugueses utilizassem o seu tão honrado nome... Ora, vamos lá contar a história.clip_image002

Em tempos que já lá vão, no século XIV, existiu uma senhora muito prendada, muito esperta, muito manhosa e muito má chamada Joana de Nápoles, rainha deste reino, rainha titular de Jerusalém e condessa de Provença. Pelo menos, é assim que reza a lenda e as más línguas, o que quer dizer que não nos devemos fiar muito nelas. Famosa pela sua vida permissiva, cheia de amantes tanto do sexo masculino como feminino – lá vamos nós com as más línguas – há fortes suspeitas de ter assassinado o seu marido André de Nápoles. Quer tenha sido culpada ou não, a verdade é que a reputação desta fidalga tão cristã não jogou a favor dela, e teve que fugir para o reino de Avinhão, em 1346.

Deve ter sido uma mulher muito carismática pois, um ano depois, mesmo debaixo da suspeita de ser uma regicida, foi encarregada de regulamentar os bordeis do reino em que estava refugiada. Uma das normas exigia que todas estas casas deviam ter uma porta “por onde todos entrassem e saíssem”. Parece uma regra estranha – afinal, todas as casas têm portas, não é? Mas não era bem assim: muito bordeis nada mais eram do que quartos e muitos até existiam em caves, com túneis para os clientes. Obrigar um bordel a ter uma porta era “oficializar” publicamente a existência de uma casa de prostitutas, perante a comunidade da vila ou cidade. A partir deste momento, estas “casas de tolerância” passaram a ser conhecidas como “casas da mãe Joana”.

Hoje em dia, esta expressão é usada quando falamos de um espaço ou situação onde o caos predomina, não há líder e não há respeito por ninguém. Por isso, da próxima vez que ouvir alguém gritar “mas isto aqui é o da Joana?”, já sabe quem é esta nobre senhora, e o que ela fez para merecer este dito tão colorido!

Imagem retirada daqui .

segunda-feira, outubro 22, 2018

Plantas para que vos quero! Parte VI

Que plantas escolher para o Outono e Inverno?

Continuando com a escolha de plantas a adquirir para as estações mais triste do ano, aqui vai mais uma sugestão – desta vez bem alentejana! - para qualquer espaço exterior.

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Camélia (Japonica e de Outono) – São imensas as camélias, de vários tipos e cores, mas a japonica é tiro e queda: no final de Janeiro, várias espécies enchem-se de cor e vibração positiva, e fazem do nosso espaço exterior um refúgio para os nossos pensamentos. Mas para quem não está para esperar, e já quer cor no Outono, a estirpe “Yuletide” (foto à direita) já floresce no mês de Novembro, até Janeiro.

A Camélia gosta de solos secos, drenados e ácidos, e resiste a temperaturas de -10 graus.

Imagens retiradas daqui e daqui .

sábado, outubro 20, 2018

Plantas para que vos quero! Parte V

Que plantas escolher para o Outono e Inverno?

Continuando com a escolha de plantas a adquirir para as estações mais triste do ano, aqui vai mais uma sugestão – desta vez bem alentejana! - para qualquer espaço exterior.

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Lantana (Lantana Camara) – Elas “andem aí”, estão em toda a parte, especialmente no Alentejo. Não será difícil encontrá-las num supermercado ou florista perto de si. Simples, delicadas, de várias cores, enchem os espaços de cores, que vão do branco e amarelo até bouquets tricolores. Donas de uma simplicidade campestre, fazem inveja às Rosas, uma vez que são as flores adoradas de qualquer jardineiro preguiçoso, que adora sentar-se à sombra de um local verde, mas não gosta muito de gastar o seu tempo a tratar de plantas. Quem lhes poderá resistir?

Imagem retirada daqui .

sexta-feira, outubro 19, 2018

Plantas para que vos quero! Parte IV

Que plantas escolher para o Outono e Inverno?

Continuando com a escolha de plantas a adquirir para as estações mais triste do ano, aqui vai mais uma sugestão bem colorida e bem feliz para qualquer espaço exterior!

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Vinha Virgem de Veitch (Parthenocissus tricuspidata Veitchii) – Não é uma vinha, é uma trepadeira que cresce muito depressa, e que explode em mil tons de cores no Outono. Ela é ultrarresistente, aguenta todo o tipo de solo. É a “Rainha de Outono” e deslumbra toda a gente. É muitas vezes usada para decorar paredes vazias ou até entradas de casas. O único senão é ficar com os ramos completamente despidos no Inverno. Mas – Oh, Meu Deus! – é tão, tão linda nesta estação do ano...

Imagens retiradas daqui

quinta-feira, outubro 18, 2018

Plantas para que vos quero! Parte III

Que plantas escolher para o Outono e Inverno?

Continuando com a escolha de plantas a adquirir para as estações mais triste do ano, aqui vai mais uma sugestão bem colorida e bem feliz para qualquer espaço exterior!

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Madressilva de Inverno (Lonicera Fragrantissima) – Tal como a Callicarpa, teme temperaturas muito altas e não gosta de Calcário, para além de preferir solos bem drenados. Por isso, os cuidados a ter com ela são semelhantes à planta anterior. No entanto, vale a pena: as suas flores exalam um aroma pungente e deixam-nos felizes em dias cinzentos. Atenção!: ela cresce super depressa, por isso ela é a chouchou de jardineiros apressados. No entanto, se morar na zona 10, convém metê-la em casa durante o Verão.

Imagem retirada daqui .

terça-feira, outubro 16, 2018

Plantas para que vos quero! Parte II

Que plantas escolher para o Outono e Inverno?

Continuando com a escolha de plantas a adquirir para as estações mais triste do ano, aqui vai mais uma sugestão bem colorida e bem feliz para qualquer espaço exterior!

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Calicarpa (Callicarpa Bodinieri) – No Outono, os bagos ficam cor-de-rosa e no Inverno tornam-se roxos. São lindas de morrer e fascinam todas as visitas da nossa casa. Atenção! : esta planta não gosta de calcário e de temperaturas muito altas, por isso convém envasá-la em terra ácida (podem regá-la com um colherzita de vinagre) e, assim que as temperaturas começarem a subir, deve-se colocar esta planta num sítio fresco, mas com luz.

Imagem retirada daqui .

segunda-feira, outubro 15, 2018

Plantas para que vos quero! Parte I

Que plantas escolher para o Outono e Inverno?

O Outono e o Inverno estão à porta... e o nosso quintal, jardim ou varanda começa a ficar tristonho e sem cor. Lá se vão as Buganvílias, lá se vão muitas rosas e muitas flores que alegram o nosso cantinho exterior... Tudo está cinzento e melancólico e, “Ora bolas!, bem que eu precisava aqui de uma corzita para animar a minha alma!”

wpsC420.tmp Calma, não desesperemos. Há sempre uma possibilidade de darmos vitalidade e cor ao nosso refúgio verdinho. E, pasmem-se!, às vezes estas flores estão mesmo à nossa porta!

Na última parte, diremos quais os locais onde comprar estas plantas.

Ora aqui vão algumas sugestões:

Jasmim de Inverno (Jasminum nudiflorum) – No Inverno, as cores são de um amarelo vivo, e enchem o nosso espaço exterior de sol e dourado. São muito resistentes, aceitam todo o tipo de solo, aguentam bem o frio, e quase não dão trabalho nenhum. O único “mas” é não terem cheiro nenhum, senão seria ouro sobre azul!

Imagem retirada daqui .

terça-feira, outubro 09, 2018

Lição de Vida – O que querem os Humanos?


O gato dorme as suas horas de gato.wpsCD5B.tmp

Os peixes ensaiam acrobacias.

As plantas crescem ao ritmo do silêncio.

Ventos furiosos massacram povos

Longe do gato que dorme, dos peixes acrobatas,

Do crescimento das plantas.

Eu espero ventos novos, sensatos.



Licínia Quitério, poetisa e escritora Portuguesa

Imagem retirada daqui :

De onde vem a expressão...

Ele/a é um vira-casacas!

wpsCA1B.tmp Toda a gente conhece esta expressão bem antiga, e são muitos os que a utilizam no “futebolês”: é o indivíduo que muda sempre de opinião ou de equipa vencedora, sempre que lhe convém e lhe dá muito jeitinho.

Porém, este chavão popular está mais ligado aos jogos políticos e às batalhas de exércitos do que ao Futebol, e referia-se a todos os que mudavam de partido ou ideologia, assim wpsCA3B.tmpque reparavam que as coisas não estavam lá muito boas para o lado deles. Este hábito é tão antigo que, nos séculos XVIII e XIX, Espanhóis, Franceses e Portugueses já tinham uma casaca com duas cores: o forro, virado ao contrário, passava a ser um segundo casaco! É muito estranho explicar este uso antigo às massas de hoje, mas os deputados/soldados e revolucionários de então vestiam-se mesmo com as cores das bandeiras e ideologias que professavam seguir! Hoje já ninguém anda de vermelho ou verde ou azul às bolinhas... O que torna as coisas bem mais fáceis para os oportunistas...

Quem começou este requinte de hipocrisia foi – reza a lenda – o rei Carlos Emanuel III de Savóia (século XVIII): sempre que queria defender o seu ameaçado património territorial, aliava-se aos Franceses ou aos Espanhóis, conforme a utilidade, usando alternadamente as cores nacionais desses países em sua casaca de gala. A partir daí, muitos perceberam as vantagens de usar a roupa para ganhar pontos e safar-se até de uma execução, de uma bancarrota ou prisão!

As casacas de duas cores já não existem. Mas o mundo ainda está cheio de “vira-casacas”...

Imagens retiradas daqui e daqui :

Citação retirada daqui :

segunda-feira, outubro 08, 2018

Livro da Semana - Bichos, de Miguel Torga

Só havia três coisas sagradas na vida: a infância, o amor e a doença. Tudo se podia atraiçoar no mundo, menos uma criança, o ser que nos ama e um enfermo. Em todos esses casos a pessoa está indefesa.
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E foi sempre assim que Miguel Torga – pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha - olhou para o mundo. E tal não é para espantar: médico de profissão, sempre sentiu o desejo de acarinhar e curar os fracos e os oprimidos. Mesmo quando ia à caça, tinha o cuidado de escolher os mais fortes e só levava para casa o que necessitava para jantar. A sua ligação com o mundo era a de um verdadeiro pastor quase animista: tudo tem alma, tudo tem sede, tudo precisa de amor e de dignidade.
Por isso mesmo, é muitas vezes doloroso – mas estranhamente reconfortante, também – ler estes pequenos contos que fazem parte do livro acima mencionado. Bichos?? Porquê “Bichos”? Bichos porque estamos a falar de animais ou bichos porque os humanos comportam-se de uma maneira vil, que nem o mais humilde dos animais é capaz de se comportar?
E depois... A velhice e a morte. A morte do cão que morre feliz porque vê as lágrimas da dona; o gato que morre de vergonha; o burro que é abandonado na estrada; o filho morto da mãe solteira...
Este não é um livro feliz, é um livro humano. São histórias de bichos que pensam como os homens e de homens que se portam como bichos. E – não se deixem enganar pela ruralidade das palavras e da paisagem destes contos – esta obra é tão, tão atual... Afinal, as duas grandes questões da Humanidade continuam a ser válidas:
O que é ser Humano?
Que atitude terei eu, perante a inevitabilidade da Morte?
Aprendamos com os “bichos”.


Bibliomúsica – Bella Ciao


Ah, quantas e quantas e quantas voltas esta música já deu no planeta Terra? Inicialmente cantada por camponesas italianas do século XIX, foi usada como canção de protesto contra a I Guerra Mundial e, porwpsF64F.tmp fim, foi reutilizada para combater o fascismo na II Guerra Mundial. Hoje, é uma das melodias mais icónicas em manifestações de todo o mundo, tal como o Hino da França (La Marsellaise), Hasta Siempre ou até mesmo Grândola Vila Morena.
Já foi cantada em Português, Inglês, Alemão, Espanhol, Japonês, Russo... Perde-se a conta às versões, às homenagens, às vezes em que este libelo pela liberdade foi usado em vídeos, filmes, publicidade.
Deixamos aqui algum cheirinho deste legado cultural.
Divirtam-se!
Versão original com tradução
https://www.youtube.com/watch?v=CScGxqF5NdY
Versão moderna do filme “Casa de Papel”-  Banda Bassotti (legendada)
https://www.youtube.com/watch?v=TquP4K1whdU
Quilapayun – Bella Ciao
https://www.youtube.com/watch?v=37BXYdBgDqA
Zaratustra Trio – Bella Ciao
https://www.youtube.com/watch?v=cxFX8fyWpTM

Imagem retirada daqui .

quarta-feira, outubro 03, 2018

Frase da semana


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O conhecimento torna a alma jovem e diminui a amargura da velhice. Colhe, pois, a sabedoria. Armazena suavidade para o amanhã.
Leonardo Da Vinci









Livro da Semana - Contos Gregos, António Sérgio


wps5043.tmpContos Gregos, António Sérgio

Ora aqui está uma excelente maneira de começarmos o ano letivo: lermos um pequeno livro lindamente ilustrado e conhecermos um bocadinho mais das outras culturas, mitos e tradições que influenciaram aquilo que hoje nós chamamos “Civilização Ocidental”.

Com efeito, as raízes do nosso pensamento, economia, sociedade ou arte têm como pano de fundo a cultura greco-romana. Conhecermos estes contos é conhecermos um pouco de nós e descobrirmos quem somos, de onde vimos e para onde vamos.

Esta pequenina edição lê-se com prazer, a escrita é clara e agradável e, sem termos dado por tal, chegámos ao fim do livro!  Por isso mesmo, aconselhamos esta joiazinha da nossa biblioteca.

Afinal, nada como um livro e uma biblioteca escolar, para viajarmos sem pagarmos um tostão!

Estante do Mês - Histórias que se leem em dez minutos !


Histórias que se leem em dez minutos
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Ainda o ano letivo mal começou e a equipa da biblioteca/centro de recursos já está cheia de entusiasmo e de novas ideias. Por isso mesmo – e já sabendo que muitos dos nossos alunos não apreciam a leitura – decidimos criar uma estante para “bibliopreguiçosos”: esta panóplia de contos de vários géneros e assuntos tem como objetivo captar a atenção daqueles que, por exemplo, têm um contrato de leitura para apresentar na aula de Português e não sabem o que ler ou, pior ainda, nem querem ler! Ou então, há sempre aqueles pequenos momentos em que estamos à espera de alguém ou estamos numa fila e, em vez de ficarmos parados a olhar para o nada, estamos embrenhados nas palavras e a viver outras vidas!
Ora deem lá uma espreitadela às fotos e vejam lá se o cardápio não é apetitoso.
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terça-feira, outubro 02, 2018

Lição de vida – A arte de crescer


clip_image002[2] Aprendizagem

Do mesmo modo que te abriste à alegria
abre-te agora ao sofrimento
que é fruto dela
e seu avesso ardente.
Do mesmo modo
que da alegria foste
ao fundo
e te perdeste nela
e te achaste
nessa perda
deixa que a dor se exerça agora
sem mentiras
nem desculpas
e em tua carne vaporize
toda ilusão
que a vida só consome
o que a alimenta.

Ferreira Gullar , escritor e poeta brasileiro

Pintura de David Friedrich Caspar

Mais vale tarde do que nunca

Por motivos alheios à nossa vontade, pouco ou nada publicámos no nosso blog. Portanto – e como mais vale tarde que nunca – deixamos aqui um “cheirinho” de algumas atividades/eventos que se foram realizando ao longo do ano letivo transacto:
- Semana da Leitura - Aula poética- Da poesia trovadoresca aos nossos dias;
- Visita do Gerónimo Stilton às escolas básicas deste agrupamento;
- Concurso Nacional de Leitura - ensino básico e secundário, que decorreu em Pombal e culminou com a atribuição do segundo prémio da sessão nacional à nossa Aluna Ariana Galamba, do 12º C, graças à sua brilhante prestação;
- Ler Europeus: exposição mensal, que deu a conhecer aos nosso alunos vários autores europeus;
- Caça ao erro -Concurso que tinha como objetivo estimular e promover a correção da ortografia e gosto pelas palavras;
-Feira do livro – Como já é hábito, a nossa escola, desta vez com a editora Leya, promoveu a vontade de aprender e o gosto da leitura, através da amostra de livros de vários autores e géneros literários;
- Decoração de Natal;
Concurso Heróis da Fruta, onde participaram os alunos do 1º ciclo da Escola Básica de A-do Pinto, acompanhados pela professora titular da turma Albertina Santos.

A propósito das comemorações do 25 de Abril...
- Testemunhos de uma guerra – Sessão sobre a Guerra Colonial, coma presença José Saúde, um ex-combatente do nosso concelho, Vila/Aldeia Nova de São Bento;
- Exibição do filme Capitães de Abril, no âmbito das comemorações do 25 de Abril, tendo como público-alvo os alunos do ensino básico e ainda algumas turmas do ensino secundário;
- Exposição Poemas e poetas de Abril: pesquisa e trabalhos elaborados pelos alunos do 9ºA e 10º B, e estante de livros e obras relacionados com esta temática;

Muito mais foi feito e muito mais haveria para dizer. Mas o novo ano letivo já começou e, por isso, fica – como já dissemos - uma pequena amostra da nossa dedicação e amor ao conhecimento e livros.