segunda-feira, dezembro 19, 2011

Cá estaremos em 2012, Boas festas para todos!

 

Natal, e não Dezembro

clip_image002


Entremos, apressados, friorentos, 
numa gruta, no bojo de um navio, 
num presépio, num prédio, num presídio 
no prédio que amanhã for demolido... 
Entremos, inseguros, mas entremos. 
Entremos e depressa, em qualquer sítio, 
porque esta noite chama-se Dezembro, 
porque sofremos, porque temos frio. 

clip_image003


Entremos, dois a dois: somos duzentos, 
duzentos mil, doze milhões de nada. 
Procuremos o rastro de uma casa, 
a cave, a gruta, o sulco de uma nave... 
Entremos, despojados, mas entremos. 
De mãos dadas talvez o fogo nasça, 
talvez seja Natal e não Dezembro, 
talvez universal a consoada.

De David Mourão-Ferreira

Imagens retiradas daqui e daqui

sábado, dezembro 17, 2011

Anúncios divertidos de Natal!

 

clip_image002

Os maus da fita festejam o Natal

 

Preparada para as compras do Natal?

 

Postais de Natal

 

Um dos mais famosos anúncios de Natal da Coca-cola

sexta-feira, dezembro 16, 2011

O menino nas palhinhas deitado

 

Uma vez que o Natal está à porta e não há dinheiro para ninguém, que tal juntar o útil ao agradável, ou seja, fazermos o nosso próprio presépio e poupar dinheiro?

E ideias não faltaram: os alunos do 3º ciclo, na clip_image002disciplina de Religião e Moral, fizeram os presépios mais engraçados que se possa imaginar. Uns seguiram o velho estilo clássico, mas outros recriaram a cena da natividade num igloo, numa ambulância, ou então as personagens nada mais eram do que… palitos ou pirilampos.

Entretanto, uma árvore ecológica, feita de garrafas de plástico, e da autoria dos alunos da disciplina de Educação Tecnológica, enfeitou a entrada da nossa escola.

Tanto as professoras destas disciplinas como as turmas estão de parabéns!

quarta-feira, dezembro 14, 2011

Lição de Vida – Como sobreviver ao stress do Natal

 

clip_image002

clip_image004

Dica nº 1 – Antes de começar a fazer compras para o Natal, estabeleça um orçamento. O Natal é sempre uma fonte de gastos exorbitantes e passamos os meses seguintes a pensar no que gastámos e muitas vezes a pagar o que gastámos a mais. Antes de começar a comprar os presentes de Natal faça uma lista de todas as pessoas para as quais tem que comprar presentes e estabeleça um orçamento para cada uma delas. (…) Mantenha-se fiel ao seu orçamento e vai ver que chega ao fim com as finanças muito melhores.

clip_image006

Dica nº 2 – Organize-se! Faça uma lista de todas as pessoas a quem tem que oferecer presentes com o respetivo orçamento, faça outra lista com todas as compras de mercearia que também tem que fazer e uma lista de todos os lugares a que tem de ir. Traga sempre esta informação consigo porque nunca se sabe quando é que vai ter um espacinho na sua agenda para eliminar alguma tarefa da lista. Se conseguir chegar ao início de Dezembro com todas as compras feitas, nem imagina o alívio que vai sentir!

clip_image008Dica nº 3 – Saiba de antemão quais são os planos da sua família. Por incrível que pareça, a família é uma das principais fontes de stress do Natal. (…) Não deixe as decisões para a última hora, comece a planear como tudo vai ser feito o mais cedo possível. Como ficará desde logo a saber para onde irá e com quem vai passar o Natal, o seu stress será com toda a certeza menor.

clip_image010

Dica nº 4 – Evite as pessoas que já são stressadas por natureza. (…) Estas são aquelas que devemos evitar a todo o custo porque nos podem estragar o Natal. Devemos visitar aqueles que achamos que devemos visitar e não aqueles que nos sentimos obrigados, seja qual for a razão. A mensagem é simples: passe o Natal e os dias que o precedem com as pessoas de quem gosta realmente.

Dica nº 5 – Se tiver que viaclip_image012jar, marque tudo atempadamente. Viajar na altura do Natal é caro e é sempre uma grande confusão. O melhor que tem a fazer é marcar todas as viagens com a maior antecedência possível de forma a conseguir os bilhetes que precisa (podem mesmo esgotar se deixar para a última!).

 

clip_image014Dica nº 6 – Fique em paz com todos. A vida é curta demais para guardar rancores. O tempo passa rápido por isso nunca é cedo para conversar e fazer as pazes com as pessoas com as quais se zangou e que têm significado para si. Ficar de costas voltadas para alguém é uma fonte de stress perfeitamente desnecessária.

O Natal é uma época que deve ser de alegria e festa. Pegue nestas dicas para transformar o seu Natal numa altura serena e feliz e vai ver que vai ser um Natal melhor.

Texto retirado do seguinte site:

Imagens retiradas de:   1   2   3   4    5    6    e   7

terça-feira, dezembro 13, 2011

Livro da semana

 

Proteja o seu filho do Bullying, de Allan L. Beane

Finalmente este assunto começa a ser debatido em Portugal. Já não era sem tempo. Finalmente os pais já podem chegar a uma livraria ou biblioteca, e requisitarem leitura apropriada para este assunto. clip_image002Finalmente as escolas já começam a fazer palestras e cursos práticos acerca deste tema para pais, professores, funcionários e alunos. Finalmente os jornais e as televisões já mencionam este problema. E estão a levá-lo a sério. Finalmente.

Deixemos uma coisa bem clara: “gozar com o colega”, “fazer queixinhas”, dizer piadas parvas e, de vez em quando, acabarem todos à batatada é, sem dúvida, “coisa de crianças”. É certo e sabido que todos os meninos e meninas deste mundo hão de, um dia, ter as suas quezílias com os amigos ou inimigos e, cedo ou tarde, haverá um ou outro confronto. Se isto já acontece com adultos, mais ocorrerá entre as crianças, que só agora é que estão a aprender as regras de bem conviver numa sociedade. Mas há uma diferença colossal

segunda-feira, dezembro 12, 2011

Faltam 200 milhões de mulheres neste planeta

 

clip_image002

“É uma menina!!”, sorri a enfermeira ou o médico. E logo a casa explode de alegria, os avós abraçam-se, os manos sorriem, a vizinha do lado lá puxa do lencinho. E a mãe e o pai, sorrindo, embalam a pequerrucha nos braços.

Linda imagem, não é? Pois. Mas esta linda imagem só existe no mundo ocidental e em algumas restantes nações do mundo inteiro. Os dados são assustadores: desde que a máquina ultrassons foi inventada (um aparelho que nos permite dar uma espreitadela no ventre e ver o sexo da criança), há cerca de 200 milhões de mulheres “desaparecidas” no mapa. Há 200 milhões de homens que não conseguirão arranjar nem sequer uma simples namorada, quanto mais uma parceira para a vida. Há 200 milhões de homens hoje conhecidos pelo nome de “ramos secos” na China, pois a árvore que eles são não irá nunca florescer. Em poucas palavras: há cerca de 100 raparigas para cada 124 rapazes na China e há cerca de 100 raparigas para cada 117 rapazes na Índia.

Vamos por partes:

quarta-feira, dezembro 07, 2011

Hoje é o Dia Nacional do Deficiente

 

clip_image001

A deficiência é, antes de mais, uma construção social.

Retirado do jornal Público

Em cada um de nós, falta alguma coisa. A gente só será completa, quando todos unirem suas deficiências.

Carolina Custódio, vereadora de Paraguaçu Paulista

Nunca usem a deficiência como desculpa para o quer que seja.

Ricardo Teixeira, responsável pela empresa DigitalWorks e deficiente motor.

Na primeira vacina, a enfermeira exclamou: «Mas ela é um bocadinho mongolóide!». «Um bocadinho? É toda!», respondeu-lhe. «Esta atitude, vinda de uma enfermeira, é inacreditável».

Maria Figueiredo, mãe de uma criança que sofre de Trissomia 21.

Testemunho de Nick Vujicic (legendado)

Imagem retirada daqui

terça-feira, dezembro 06, 2011

Muito cuidado com estes novos “jornalistas”

 

clip_image002

No final do mês passado, o canal de televisão CNN despediu cerca de 50 jornalistas e correspondentes profissionais porque, segundo o mesmo, a chegada da internet e das notícias fresquinhas, captadas por amadores entusiastas, tornou este grande número de repórteres “irrelevante”. Como resultado, Stephen Colbert (imagem em baixo), um dos maiores comediantes americanos do momento, arrasou a CNN e profetizou

segunda-feira, dezembro 05, 2011

Livro da semana

 

Abraço, de José Luís Peixoto

Desta vez vamos fazer uma coisa diferente: vamos deixar o livro respirar e vamos deixar aqui uma pequena amostra das mil e uma recordações da sua infância. Esta foi dedicada ao seu pai e à sua carpintaria.

Porque há livros que dispensam outras palavras.

A mão que me fez

Uma tanganhada. Muitas vezes vi o meu pai estender a mão direita para crianças, até para mim quando era pequeno, e dizer: dá cá uma tanganhada. Havia umclip_image002 compasso em que as crianças se surpreendiam em silêncio, ficavam a olhar e, depois, devagar, estendiam-lhe também a mão.

Eu tinha três ou quatro anos quando, em horas paradas da tarde, uma mulher aflita atravessou as ruas da vila e o nosso quintal para dar a notícia que o meu pai tinha tido um acidente, uma máquina tinha-lhe arrancado a mão direita. A minha mãe não conseguia respirar. A mensageira era capaz de traçar com o dedo a linha na zona do pulso onde a lâmina lhe tinha acertado.

As máquinas da carpintaria do meu pai eram feitas do mesmo sonho que o levou a tentar terminar por correspondência um curso de desenho técnico. Essa força fazia parte da sua natureza e, quando se mostrava, era como um balão. Levantava um voo ligeiro, tranquilo, como se planasse sobre os campos. Eram imensas as paisagens que víamos através dos olhos do meu pai a sonhar, eram sem fim os horizontes que a sua vontade erguia. À hora de jantar, a minha mãe receava a realidade e tentava abrandar-lhe o optimismo, mas nunca conseguia completamente. O meu pai sonhava há muitos anos. Como prova, havia o livro que guardava desde rapaz em que se ensinava a fazer sabão e havia a história muito repetida da invenção que idealizara com o irmão mais velho: fazer gasolina a partir de cascas de laranja.

No pátio da carpintaria do meu pai, havia o barulho de máquinas. Havia a serra alta que atravessava troncos presos a um pequeno vagão que deslizava sobre carris. Havia motosserras com correntes de lâminas que, em certas ocasiões, se rebentavam e saltavam desgovernadas. No interior da carpintaria, havia mais máquinas. A rotação das suas lâminas hipnotizava. Eram máquinas que, ao atravessarem ripas, gritavam sons nasais. Lançavam jorros de maravalhas e um nevoeiro de serradura que enchia toda a carpintaria, que se respirava. Foi numa dessas máquinas que o meu pai teve o acidente.

Nessa tarde, a minha mãe esteve mais de duas horas submersa em angústia, a imaginar imagens de clip_image004sangue, até ligarem do hospital para o telefone da vizinha e se saber que não tinha sido assim. O meu pai tinha tido um acidente com uma máquina, tinha sido grave, mas não tinha perdido a mão e havia esperança de que pudesse voltar a usá-la.

Afinal, a lâmina não lhe tinha cortado o pulso, mas sim a palma da mão e a cabeça de alguns dedos. Depois de tirar as ligaduras, a mão foi cicatrizando. Havia um aparelho feito de alumínio e molas, com partes em cabedal para prender o antebraço e os dedos. Esse aparelho servia para recuperar um pouco da forma da mão. Forçava os tendões, era doloroso. Anos depois, quando eu o encontrava abandonado dentro de algum armário, brincava com ele. Parecia a mão de um robot.

O meu pai e os homens que trabalhavam com ele na carpintaria aleijavam as mãos a cada passo. Nenhum se queixava demasiado quando entalava os dedos entre chapas de madeira ou quando lhes acertava com uma martelada e ficava com as unhas negras, sangue pisado. Era incontável o número de lascas de madeiras que se espetavam nas suas mãos ou a quantidade de vezes que os formões ou os serrotes deslizavam e lhes faziam cortes até ao osso. Se não bastasse soprar ou enrolar a mão num lenço de assoar, havia um armário branco, coberto de pó, entre calendários de mulheres nuas, 1979, 1985, 1982, onde havia álcool e, às vezes, algodão.

Numa ocasião em que estavam a descarregar pinheiros no pátio, houve um tronco que esmagou o mão de um homem. A aliança de casado cortou-lhe o dedo. Foi o meu pai que o recolheu num frasco e que conduziu o homem até ao hospital. Contava sempre essa história como justificação para não usar aliança.

O meu pai conseguia segurar em tudo, fazer tudo, mas o corte enrolou-lhe a mão direita, encaracolou-lhe os dedos e nunca conseguia abri-la completamente. As unhas cresciam à volta da cabeça dos dedos mindinho, anelar e médio, que eram menores do que o seu tamanho natural. Era essa mão, de pele grossa e áspera, que o meu pai usava para fazer acções melindrosas, pentear as sobrancelhas, contar moedas. Era essa mão que usava para fazer festas no rosto terno das netas. Era essa mão que me dava quando íamos à cidade, passeávamos juntos e acreditávamos que o tempo não tinha fim.

José Luís Peixoto, in Abraço (Quetzal, Outubro 2011)

Imagem do escritor retirada de:

http://armonte.wordpress.com/category/livro/

domingo, dezembro 04, 2011

Bibliomúsica - Trolle Siebenhaar e Zola Jesus

 

clip_image004clip_image002 

Os nomes deste grupo e desta compositora são estranhos para os nossos ouvidos, mas a música é do mais interessante que, neste momento, existe. No primeiro caso, há qualquer coisa de jazz, de Portishead e lounge, tudo misturado num caldo bem-disposto e relaxante. No segundo caso, temos uma cantora e compositora com um tom de voz muito particular e um som muito indie, que deixa uma marca particular nos nossos ouvidos. Para quem gosta de sons tipo Joy Division; Lydia Lunch ou Bauhaus, Zola Jesus é uma boa referência para quem ainda não a conhece.

São novidades pouco conhecidas porque nenhum destes honrados senhores é grande fã da atual indústria de música, um monstro que atualmente só está interessado em fazer dinheiro. Goste-se ou não, têm qualquer coisa de diferente e de novo e, por isso, o nosso blog decidiu prestar-lhes uma pequena homenagem.

Sweet Dogs – Trolle Siebenhaar

 

Zola Jesus – Somebody to Love

sábado, dezembro 03, 2011

Estante do mês – Religião e Moral

 

Uma vez que o Natal está à porta, esta é uma boa ocasião para nos debruçarmos sobre as clip_image002religiões e várias fés que existem neste planeta. E na nossa biblioteca não faltam livros e videos relacionados com este tema: desde o Xamanismo ao estudo do Budismo; desde o Islamismo ao Judaísmo; desde o Hinduísmo aos deuses africanos; desde o Panteísmo ao Deísmo; desde o Ateísmo às grandes discussões morais e éticas da Humanidade; enfim, não nos falta nada.

Já agora, e a título de curiosidade: sabem quantas religiões existem atualmente no nosso planeta? Há 22 religiões “maiores” que se encontram de boa saúde, mas pensa-se que haja mais de 60, sem falarmos das mais de 100 fés que são consideradas “seitas”, e não “religiões”.

Para saberes mais… aqui:

Imagem retirada daqui

sexta-feira, dezembro 02, 2011

Foi inventada a melodia mais relaxante de sempre!!!!

 

clip_image002

Ou pelo menos é isso que uma equipa de terapeutas jura a pés juntos: terapeutas da Academia Britânica da Terapia do Som (é verdade, isto existe mesmo), juntaram-se a uma banda musical – Marconi Union – para criar uma melodia que produzisse um estado de calma e paz absolutas.

A “cantiga de ninar” foi dada a conhecer a 40 mulheres, e os resultados foram, no mínimo, intrigantes: a música (que pode ser ouvida aqui )revelou ser 11% mais relaxante do que Enya, Coldplay ou até mesmo… Mozart.

Mas voltemos ao início da história. Toda a gente sabe que a música produz todo o tipo de emoções num ser humano. Sabe-se, por exemplo, que o reggae – que tem raízes sagradas – imita a batida do coração e, por isso mesmo, produz uma sensação de bem-estar e de boa disposição. Os Mantras, por outro lado, criam em nós um estado mental alterado, como se estivéssemos a ser semi hipnotizados. Já o Heavy Metal faz com que as térmitas de uma casa comam com quatro vezes mais voracidade do que comeriam num ambiente cercado de sons quotidianos, e geram euforia nos seres humanos. Mas será possível, através de todos estes dados recolhidos ao longo dos tempos, criar uma espécie de “prozac” musical?

Antes destas 40 mulheres escutarem Weightless – a “cantiga de ninar” clip_image004milagrosa – foram submetidas a atividades que provocassem stress como, por exemplo, acabar um puzzle difícil num curtíssimo prazo, com o cronómetro a fixar cada segundo e a emitir sons irritantes, sempre que o tempo terminava. De seguida, foram apresentadas a estas cobaias várias melodias de vários autores, desde Coldplay até Enya, desde All Saints até Mozart. E o resultado foi aquele que nós já mencionámos: Weightless foi 11% mais relaxante do que Mozart!

Claro que estes resultados não são para ser levados a sério: para já, a terapia de som ainda é bastante contestada - e até ridicularizada – entre o mundo da Ciência Ortodoxa. Para todos os efeitos, encontra-se ao nível de uma Aromaterapia ou de uma Cronoterapia. Pegar em “lugares comuns” e fazer uma mistela de sons relaxantes não é propriamente Ciência. Em segundo lugar, o gosto varia de pessoa para pessoa. Há quem adore Enya e há quem não tenha paciência nenhuma para aturar as suas melopeias já lambidas e relambidas (no meu caso, depende do álbum). Por fim, a própria disposição das músicas pode determinar o relaxamento: se Mozart foi apresentado antes de Weightless, isto pode ter feito com que estas mulheres já se encontrassem suficientemente relaxadas para acolherem de braços abertos este prozac musical.

Ironia das ironias, as cobaias que até agora melhor comprovaram os benefícios de uma determinada melodia foram… os legumes e as vacas. É verdade!! Sabiam, por exemplo, que os tomates adoram Vivaldi e as vacas veneram Mozart?? Se querem que estas últimas produzam bom leite, e se querem que os vossos espinafres cresçam depressa a fortes, toquem música clássica na vossa quinta. Já o jazz faz mirrar as cebolas…

Moral da história: até pode existir um fundo de verdade nesta história toda. Mas ainda é cedo para cantar vitória. Muito, muito cedo.

Artigo completo aqui .

Imagens retiradas de: 1   e    2

quinta-feira, dezembro 01, 2011

Hoje é o dia mundial da luta contra a SIDA

 

clip_image002

Streets of Philadelphia/Ruas de Filadélfia

 

Eu sentia-me machucado e agredido

Eu não podia dizer o que sentia,

Eu estava irreconhecível até para mim mesmo.

Eu vi meu reflexo numa janela

E não sabia que era o meu próprio rosto

Oh irmão, vais deixar-me aqui enfraquecido

Nas ruas da Filadélfia?

 

Eu andei pela avenida até as minhas pernas se parecerem com pedras,

Eu ouvi as vozes de amigos desaparecidos e idos.

À noite eu podia ouvir o sangue nas minhas veias

Tão negro e sussurrando,

Como a chuva

Nas ruas da Filadélfia.

 

Nenhum anjo irá saudar-me,

Somos só tu e eu, meu amigo.

E as minhas roupas já não me servem,

Eu andei mil milhas

Só para fugir da minha pele.

clip_image004

A noite está a cair,

Eu estou deitado e acordado.

Vou desaparecendo pouco a pouco.

Por isso,

Recebe-me, meu irmão, com o teu beijo infiel

Ou deixemos de nos ver

Nas ruas da Filadélfia.

 

Poema de Bruce Springsteen

Streets of Philadelphia (traduzido)

Imagens retiradas de:  1   e   2