quarta-feira, fevereiro 20, 2019

Parlamento dos Jovens- Secundário

É com grande alegria que anunciamos que a escola secundária de Serpa venceu, ontem, a fase regional do Parlamento dos Jovens- Secundário, conjuntamente com a Escola Profissional de Cuba e a escola secundária de Castro Verde. O Programa do Parlamento dos Jovens-Secundário teve como tema central as alterações climáticas. Envolveu 13 escolas e 52 deputados/alunos. Após uma manhã intensa de trabalho foi aprovado o Projeto de Recomendação da Escola Profissional de Cuba, com alterações.
A nossa escola foi representada pelos alunos Leonor Coelho (10ºC), Bruno Correia (11ºA ), Mafalda Silva (10º A) e Ricardo Sargento (12ºD). No final, a aluna Leonor Coelho foi eleita, pelos seus pares, porta-voz do círculo de Beja. Os trabalhos decorreram com elevado sentido de civismo e participação democrática. 
Nos dias 20 e 21 de maio decorrerá a Fase Nacional do Parlamento dos Jovens, na Assembleia da República. A todos os participantes e em especial aos nossos deputados desejamos os maiores sucessos. 
Nesta sessão regional decorreu, também, o concurso Euroscola. As alunas Leonor Coelho e Beatriz Mestre apresentaram uma pequena peça. Por 8 décimas não nos sagramos vencedores, mas estamos muito orgulhosos. O Euroscola inicia-se todos os anos em janeiro, começando na sessão distrital ou regional, sendo escolhida uma escola para a sessão nacional e finalmente, para os vencedores do concurso Euroscola, na sessão nacional. O Parlamento Europeu acolhe estudantes de todos os estados membros da União Europeia, para passar um dia em Estrasburgo, tornando-se membros do Parlamento Europeu.  

terça-feira, fevereiro 19, 2019

Parlamento dos Jovens 2019 - Básico, fase regional

Foi ontem que decorreu, em Beja, na escola secundária Diogo de Gouveia, a fase regional do Parlamento dos Jovens 2019 - Básico pelo Círculo de Beja. A nossa escola foi representada pelos alunos: Ricardo Palma (9ºA), Carolina Teixeira (7ºA), Mariana Teixeira (7ºD) e Rute Pedro (7ºD). 
Os nossos deputados participaram ativamente nas atividades e mostraram conhecer o tema com bastante profundidade. O encontro decorreu de acordo com as regras específicas da ocasião e os seus participantes revelaram um elevado espírito cívico. 
A liderança dos trabalhos coube à nossa aluna Isabella Lourenço, da turma 7ºA, que presidiu a mesa deste encontro. A Isabella correspondeu às expetativas dos seus pares que a elegeram, na passada semana, por reconhecerem o seu bom desempenho.
Foi aprovado com alterações o Projeto de Recomendação da escola secundária Diogo de Gouveia que vai ser apresentado na Fase Nacional pelos deputados das escolas básica e secundária de Ourique, escola básica Aviador Brito Paes de Colos, Odemira e Colégio Nossa Senhora da Graça, Vila Nova de Mil Fontes.
Felicitamos todos os participantes e desejamos aos vencedores os maiores sucessos.






quarta-feira, fevereiro 13, 2019

Por que festejamos o dia de São Valentim?


Vem aí o dia tão esperado por muitas namoradas e tão temido por muitos homens: o Dia de São Valentim. É aquele momento em que os machos de barba rija engolem o orgulho gingão, e lá vão eles oferecer coisas pirosas e lamechas como almofadas em forma de coração, ursinhos de peluche cor-de-rosa, flores, postais piegas e jantares românticos. Elas, mal podem esperar pela hora em que a sua cara-metade lhes apareça à frente com um ramo de rosas e um bilhete fofucho, e ai deles se se esquecerem desta data! Quanto ao silêncio da solidão, os esquecidos, os feios, os velhos e os não-correspondidos odeiam este dia que parece insultá-los, que parece dizer “és um falhado e um perdedor, por isso ninguém está contigo”.
No entanto, como toda a gente devia saber, o dia 14 de Fevereiro nunca foi festejado pelos portugueses, se não muito recentemente: esta celebração é uma importação de Hollywood, lado a lado com as lojas das grandes superfícies. O verdadeiro dia dos namorados Lusitano festejava-se, em quase todo o país, no dia de Santo António, “o santo casamenteiro”, segundo o folclore popular (13 de junho). Era durante esta festa popular que os namorados trocavam lenços e beijos, atiravam moedas ao poço dos desejos e oferecia-se um vasinho de manjerico, com um versinho maroto para guardar para a posteridade. É só lá para os finais dos anos 80 do século passado que o dia de São Valentim – graças à pressão dos centros comerciais – passou a ser o dia dos namorados para uma nova geração de miúdos que estavam ansiosos para serem “europeus”, e detestavam tudo o que fosse “português”...

terça-feira, fevereiro 12, 2019

Livro da Semana: Poesia Completa, Florbela Espanca

Se Florbela Espanca ressuscitasse, ficaria horrorizada com tudo o que veria: acharia odiosa a música “de amor” atual; ficaria chocada com a falta de flirt e sensibilidade dos namorados de hoje; ficaria triste ao saber que já ninguém escreve cartas de amor; acharia de um intenso mau gosto nenhum rapaz oferecer flores à sua amada; ficaria furiosa com toda esta “indústria do dia 14 de fevereiro” à volta de um sentimento tão nobre; não condenaria aquilo que chamamos hoje os “múltiplos parceiros”, mas acharia hediondo alguém procurar única e exclusivamente o ato sexual; e, por fim, não conseguiria compreender como é que as raparigas de hoje se submetem a tanta falta de respeito e carinho. Na verdade, por muito menos Florbela acabou com alguns dos seus namoricos!
É que Florbela Espanca viveu para o Amor e para a alegria da Vida. Viveu, viveu apaixonadamente. E, por isso mesmo, ardeu e consumiu-se demasiadamente depressa. Clinicamente louca (provavelmente bipolar), a sua loucura produziu poemas de amor – lado a lado com poemas de depressão e de crise existencial – que ainda hoje, ao serem lidos ou recitados, continuam a ressoar na nossa alma humana. Afinal, quem nunca cantou E é amar-te assim perdidamente...? Quem é que nunca se sentiu fascinado pela fotografia da bela mulher envolta em pérolas, penetrando-nos com o seu olhar esfíngico? Quem é que não sentiu admiração por esta extraordinária portuguesa, que vivia no século seguinte e não no presente pacato e fechado do Alentejo de então?
E, apesar de tudo, apesar desta pacatez, o ser humano ainda conseguia ser grande. Entre as árvores e os frutos, inventava-se a família, a comida, as lendas populares. Sonhava-se. No mundo de hoje - cada vez mais mecanizado e mais transhumanista - a voz desta mulher lembra-nos a glória da espécie humana, os tempos em que os Homens ascendiam à condição de deuses através da música, da dança, da poesia, da crença em outros mundos, outras dimensões. Uma árvore não era só uma árvore, era um ser vivo com uma fada que a protegia. Um poço não era só um poço, era um local onde moravam as mouras e os seres aquáticos. Estes eram os tempos em que a Humanidade não tinha medo, não era pequenina e reles, e não gastava os seus dias tolhida e curvada a olhar para uma chapa, indiferente ao choro de uma criança, à solidão de um avô ou um cão que tem fome. E quando finalmente chegar o dia em que todos já estarão fartos deste “admirável mundo novo”, Florbela retornará do Olimpo, mais forte e mais vibrante como nunca.
E, qual uma Némesis ou um Jesus no meio dos vendedores, acordará a chama em todos nós.

segunda-feira, fevereiro 11, 2019

Estante do mês : Ai, o Amor, o Amor...



É assim mesmo!: o Amor quer-se piroso, lamechas, grandioso, inesquecível. Como dizia Álvaro de Campos, “todas as cartas de amor são ridículas”. E a vida, sem as pieguices do costume, os arrufos mundanos, a agitação antecipada do encontro muito esperado, as lágrimas na almofada, lavar os pratos depois de uma boa e feliz refeição caseira, um bom serão numa noite de chuva, enrolados num sofá, comendo pipocas e vendo um filme; tudo isto é Amor com letra grande.
E talvez seja isto que está a faltar no século XXI. Fala-se tanto tanto mas tanto de sexo... e não se fala deste estado de espírito tão belo. Aliás, basta abrir a rádio e escutarmos as músicas, para chegarmos à conclusão de que aquilo que hoje se chama “Amor” nada mais é do que atração sexual. Sejamos honestos: à exceção do povo português – que ainda é capaz de escrever belos poemas cantados – quando é que foi a última vez que ouvimos uma canção que abordasse esse sentimento, e só esse? Falta qualquer coisa. Eles, os jovens, sabem-no. Não sabem explicar porque são infelizes, não sabem explicar porque os romances deles nunca resultam, só sabem que falta qualquer coisa. Mas ninguém lhes ensinou que o Amor está ligado à rotina acompanhada, às piadas partilhadas, às tarefas aborrecidas que se tornam leves quando há uma boa conversa a dois. O resto é paixão, o resto é desejo. E este estado de espírito não dura para sempre.
Que o digam os poetas! Muito gostam eles de cantar este sentimento e, no entanto, quase ninguém foi bafejado por essa dádiva chamada “cara-metade” que, pelos vistos, parece ser tão rara como o Euromilhões. Pois bem: deixemo-nos embalar pela ilusão das palavras, os sons das emoções fingidas, os relâmpagos de génio que não semearam nada, os caminhos que nunca se percorreram, a felicidade que durou um instante e não voltou mais. Por um instante, a Alma Humana voa, brilha, solta-se, é livre.
É uma ilusão, sim.
Mas faz tão bem...
Ficam aqui os livros escolhidos para a nossa estante do mês. Boa leitura!


Imagem retirada daqui .

sexta-feira, fevereiro 08, 2019

Sucesso!!


 O nosso génio da lâmpada fez milagres: até à data em que escrevemos, dezenas de pessoas passaram pela biblioteca para fazer parte da atividade “A caixa das respostas”. O desafio consistia em pensarem num desejo ou numa dúvida/problema que quisessem resolver, tiravam um pergaminho da caixa mágica, e o livro que saísse seria a resposta para a pergunta que fizeram.
Obviamente que nem todos levaram obras para casa: uns entraram na brincadeira só por curiosidade, outros não gostaram muito do título do livro. Mesmo assim, dentro das 100 obras escolhidas, mais de 20 alunos e professores até à data aceitaram participar na atividade e acabaram por requisitar o livro que lhes “calhou na rifa” (na foto, duas alunas mostram os seus). Para a nossa biblioteca, esta ideia foi um grande sucesso pois, no espaço de apenas quatro dias, o nosso espaço esteve super movimentado, gerou curiosidade e atraiu muita gente para a leitura.
Para a semana – uma vez que estamos a entrar no dia dos namorados – o próximo “alvo de ataque” vai ser a poesia de amor. Por isso mesmo, a nossa montra do mês de fevereiro é dedicada à poesia, e servirá para realizarmos uma nova brincadeira, de nome “Este poema de amor é mesmo a tua cara!”.
Estejam atentos!

quinta-feira, fevereiro 07, 2019

Para que serve a escola?



Esta é a pergunta que estamos a colocar às turmas A e D do 7º ano: a biblioteca escolar, em conjunto com a professora Susana Laneiro - professora da disciplina de Cidadania – aceitaram o desafio lançado pelo docente Jorge Ferreira (ensinar os jovens a valorizar a escola pública) e estão neste momento a realizar um workshop de três sessões, cujo objetivo é mostrar aos nossos alunos o quanto a escola é importante para o seu futuro.
Aliás, nunca a escola foi TÃO importante como é agora: ao longo desta atividade, as duas turmas foram confrontadas com profissões do passado que já não existem e profissões que darão cartas num futuro próximo. Cada um dos alunos escolheu ao acaso um envelope que tinha dentro um emprego do tempo dos nossos avós… e foi uma risota generalizada. Muitos não sabiam o que era um tanoeiro, um moço de fretes, um “pica do sete”. E depressa perceberam, já na segunda sessão, que praticamente todos os empregos que existem à volta deles desaparecerão no espaço de 10-20 anos. “Vocês vão ser a geração que terá de inventar novos empregos”, disse a responsável da biblioteca às turmas presentes.
A experiência tem sido interessante, mas tem sido sobretudo didática: a escola pode ser, sem dúvida, “uma seca”, mas é graças a ela que muitas crianças pobres saem da pobreza, e têm uma oportunidade única de subir na hierarquia social.
O livro que serviu de mote a esta atividade chama-se Do Cinzento ao Azul Celeste, de Ana Oliveira, e será mais tarde usado na terceira sessão para servir de inspiração a um trabalho de equipa.
Fica aqui uma lista de profissões do passado, algumas do presente… e do futuro!

Imagem retirada daqui .

quarta-feira, fevereiro 06, 2019

ALERTA: um génio da lâmpada está na biblioteca!

 Está com dúvidas na sua vida? Tem um desejo que gostava de ver resolvido de uma vez por todas? Tem projetos e planos para 2019? Pois vá à nossa biblioteca, nós temos um objeto mágico que responderá a todos os seus desejos. O geniozinho, coitado, está escondido nele, a ajudar-nos a alcançar os nossos desejos.
Agora a sério: as coincidências têm sempre graça. Por exemplo, o livro que me saiu foi “O Sal da Terra”, de Miguel Real, uma visão romanceada deste grande pai da língua materna, figura essa que me inspirou sempre um fraquinho muito grande. E então não é que o livro respondeu à minha pergunta interior? É extraordinário como o cérebro humano funciona, e o que ele faz para encontrar soluções.
Pois a nossa biblioteca fez uma brincadeira (e outra será feita no dia dos namorados!): criou uma caixa de respostas. Nela, como podem ver nas fotos, estão pergaminhos enrolados, e todos eles trazem um número. Aquele que sair, será um livro que lhe trará a resposta para o seu dilema ou desejo que o/a apoquenta. Excelente maneira para pôr a comunidade escolar e a pensar e a ler!Esta pequena brincadeira só durará até sexta-feira, por isso apressem-se! Só há 100 livros na lista e já vários títulos foram riscados (ainda não contámos...).
Eis as instruções:
· Pensem num desejo, problema, resolução;
· Tirem de olhos fechados à sorte um dos pergaminhos;
· O livro que sair será aquele que trará a solução para o seu problema!
Divirtam-se, a curiosidade pode ser bem divertida!