quinta-feira, outubro 29, 2020

Encontro Digital Cidadania e Desenvolvimento - LeyaEducacao




O Blogue da BE vem por este meio divulgar a apresentação sobre o tema Cidadania e Desenvolvimento da editora Leya, do Encontro Digital Cidadania e Desenvolvimento.

Aceder aqui.

terça-feira, outubro 27, 2020

Livro(s) da Semana - Coleção Sherlock Holmes, Sir Arthur Conan Doyle

 


Peçam a um esquimó ou a um índio brasileiro que desenhem um detetive, e o desenho é sempre o mesmo: um homem com um chapeuzinho engraçado, com um cachimbo na boca e uma lupa na mão. Em todos os cantos do planeta, a imagem icónica de um investigador de crimes é sempre esta, ao ponto de se ter transformado naquilo que os psicólogos e antropólogos chamam um arquétipo: uma imagem simbólica que pertence ao subconsciente coletivo da Humanidade.

E, no entanto, poucos sabem que este cliché mundial começou com o detetive imaginário mais famoso do mundo: Sherlock Holmes. Aliás – para sermos mais precisos – a imagem icónica de Sherlock Holmes foi criada pelo ilustrador Sidney Paget, no ano de 1891 (ver imagem à esquerda). As suas ilustrações ficaram tão famosas que, a partir desse momento, este génio que combate o crime passou a usar o seu inseparável deerstalker (uma boina de fazenda que os caçadores ingleses usavam e usam durante o Inverno), mais o seu cachimbo e lupa.

A inspiração de Conan Doyle para a criação de Sherlock Holmes veio dos seus tempos de faculdade: este escritor teve o privilégio de assistir às aulas de um “certo” Joseph Bell, um cientista pioneiro na Ciência Forense, e que tinha o dom extraordinário de observar os mais pequenos detalhes quer num espaço quer numa pessoa. Através dessa observação, ele fazia diagnósticos dedutivos acerca da personalidade e vida de alguém. Este Dr. Joseph Bell trabalhava lado a lado com outro génio, Henry Littlejohn, um cientista brilhante que era constantemente chamado pela Scotland Yard para resolver crimes e mistérios. Sherlock Holmes foi a fusão destes dois homens geniais: a observação clínica, lado a lado com os conhecimentos da Ciência Forense da época.

Mais de 133 anos depois, custa a acreditar que, ainda hoje, as histórias deste detetive continuam a ser lidas e compradas por milhões de pessoas, no mundo inteiro. E já agora – excelentes notícias! – já não têm direitos de autor, o que quer dizer que podemos baixá-las na net, sem qualquer peso de culpa … desde que sejam em Inglês. É que as traduções também têm direitos de editora. No entanto, existem muitos “carolas” na net que traduzem voluntariamente as obras de grandes escritores mundiais, publicando-as depois de graça na net. É saber procurá-las…

Para quem ainda ama este formato “antiquado” chamado “livro em papel”, a nossa biblioteca dispõe de vários exemplares dedicados a este mítico detetive. Passem por cá, e levem para casa raciocínios lógicos para desvendar no aconchego do lar.

Os “detetives de sofá” nunca ficaram fora de moda!

 

            Imagem retirada daqui.

sexta-feira, outubro 23, 2020

Dormimos para Sonhar

 

Por que motivo sonhamos?

A palestra 'Dormimos para sonhar', dirigida a alunos do 8º ano, a propósito dos conteúdos de "Saúde e bem-estar" da disciplina de Francês, teve como objetivo ensinar os alunos a importância do sonho, o ritmo circadiano, as últimas descobertas científicas relacionadas com o sono, bem como a explicação simbólica dos sonhos. Esta palestra suscitou um debate entusiástico entre todos os alunos, e vários pediram explicações para determinados sonhos que tiveram. Falou-se do hábito muito pouco saudável de deixar aparelhos elétricos no quarto (smartphones, playstations, etc) e a razão por que tantas crianças/jovens estão sempre cansados.

Anexamos aqui a apresentação em PowerPoint usada na palestra.



quarta-feira, outubro 21, 2020

Descobre a tua Pegada Ecológica

 

Todos deixamos marcas no ambiente. 

A atividade 'Descobre a tua pegada ecológica', dirigida a alunos de 10º ano, da disciplina de Biologia e Geologia, teve como objetivo informar e alertar os alunos para o seu estilo de vida, e o impacto posterior que o mesmo tem no planeta Terra. Após uma pequena introdução do problema, os alunos preencheram, no centro de recursos e biblioteca, um teste da pegada ecológica, fornecido pela plataforma WWF (https://footprint.wwf.org.uk/#/). No final, cada aluno preencheu um documento, de nome 'O meu contributo para o ambiente'. Nele, cada um prometeu diminuir ou eliminar um mau hábito na sua vida, de forma a diminuir, consequentemente, a sua pegada ecológica (por exemplo, fechar a torneira enquanto ensaboamos as mãos). Mensalmente - e até ao final deste período - a Biblioteca irá inquirir anonimamente aos membros da turma acerca desta promessa. A equipa deseja que, até ao final do 1º período, pelo menos um terço dos alunos tenha quebrado um mau hábito. O propósito final da atividade foi demonstrar como a pegada ecológica pode agravar as alterações climáticas e, consequentemente, a saúde do planeta da humanidade.

Apresentação em PowerPoint usada na atividade aqui.

segunda-feira, outubro 19, 2020

El Día de los Muertos


Já alguma vez ouviram falar do Dia dos Mortos? Ou do Día de los Muertos, em espanhol? Talvez não, mas se perguntarem aos vossos avós pelo Dia de Finados, eles saberão com certeza que é no dia dois de novembro, e não no dia um, quando se comemora o Dia de Todos os Santos mas que, por ser feriado, se tornou o dia em que, pelo menos em Portugal, as pessoas visitam os túmulos de familiares já idos.


No entanto, na América Central e do Sul, o Día de los Muertos não é uma efeméride tão triste como por terras lusas. Para dizer a verdade, no México, por exemplo, é celebrado como uma festa na noite de 1 para 2 de novembro, tal como se faz em grande parte do mundo com o Dia das Bruxas na noite anterior, de 31 de outubro.


Este dia, na cultura hispano-americana, não tem um significado tão triste e depressivo como por cá,  pois mesmo que se recorde com tristeza quem já faleceu, reforçam-se os laços entre os que ainda cá estão, em reunião familiar, que tem a mesma função que o Dia de Ação de Graças norte-americano ou até a nossa ceia de Natal: juntar toda a família a jantar, unidos, e celebrar essa família e essa união.


Depois da estreia do filme Coco, da Disney, o Día de los Muertos ficou um pouco mais conhecido em todo o mundo, pois este é um filme de animação que retrata a celebração desse dia e onde a família, os seus valores, os laços entre todos, são o cerne de toda a história. Recomendado para todas as idades... para ver em família!

Livro(s) da semana - Coleção Padre Brown, G. K. Chesterton

É graças à excelente adaptação para televisão do canal BBC one (imagem em cima) que muitos portugueses descobriram este padre muito especial: um homenzinho curvado, de óculos grossos e olhar penetrante, sempre carregando o seu guarda-chuva, andando de bicicleta, sempre atento aos problemas da sua vilazinha adorável.

E, no entanto, o escritor G. K. Chesterton teria dificuldades em reconhecer esta versão moderna da sua personagem! O padre Brown dos livros difere bastante daquele que vemos na televisão: sim, é verdade que este “servo de Deus” está muito atento aos problemas sociais do século XX: a pobreza, a discriminação, a crueldade, a guerra, a ganância, os refugiados, etc. Podemos assumir que – no geral – padre Brown tem inclinações “socialistas”. No entanto, ele não deixa de ser um conservador católico: a sua relação com os ateus pode ser de respeito, mas é de grande desconfiança e, sobretudo, critica cultos ligados a Wiccas, novas eras, etc. Além disso, o humor do verdadeiro padre Brown é mais irónico, menos “explosivo”, mais sóbrio. Para terminar, as suas investigações são solitárias: não há Lady Felicia, não há Mrs. Mccarthy, não há inspector Mallory.

Padre Brown foi inventado numa altura em que a Igreja Protestante Inglesa era muito “Anti-Papista”, muito anti-Católica. G.K.Chesterton desejava falar de “um outro olhar”, um olhar pós modernista, pós guerra. O seu desejo era criar uma personagem que, apesar de ter assistido a duas guerras mundiais sangrentas, continuava a acreditar em Deus, e usava a força de Deus para combater o crime, sem nunca perder o seu raciocínio científico e dedutivo. Para isso, baseou-se num padre católico da vida real, O Reverendo John O’ Connor, para criar um imaginário que, inicialmente, era anglicano. Aos poucos, tornou-se católico. E Chesterton tanto investigou a fé católica, que acabou por se converter a ela!

Apesar das diferenças, podemos afirmar que a “adaptação moderna” do Padre Brown é uma das poucas que consegue ser criativa, sem ser “politicamente correta”. Mais ainda, evita politizar os seus episódios, o que é uma mais-valia nos tempos de hoje. Quanto aos livros, vale a pena conhecer o verdadeiro Brown: um homem extraordinariamente inteligente, muito humano, muito “iluminado”. Um homem de pensamento complexo e raciocínio arguto, alguém que vê com olhos de ver e ouve com ouvidos de ouvir.

Algo que só um padre a sério sabe fazer.

 

Imagem retirada de:

https://filmow.com/padre-brown-1a-temporada-t76232/ficha-tecnica/

terça-feira, outubro 13, 2020

Livro(s) da Semana - Coleção Maigret, Georges Simenon

 

Coleção Maigret, Georges Simenon

Estávamos no ano de 1931. O escritor Georges Simenon, de férias na Holanda, estava sentado numa esplanada bem ao pé de um canal. De repente, quase como se fosse uma revelação divina, imaginou um inspetor de polícia parisiense, a experienciar uns dias de descanso na nação das tulipas. A sua própria constituição física – segundo o próprio autor – foi baseada na figura do seu próprio pai. Nasce, então, Jules Maigret, o “Sherlock Holmes da França”.

Porém, as diferenças acabam por aqui: Jules Maigret é um homem casado – e bem casado. Não têm filhos - a única filha que tiveram morreu à nascença - mas ele e ela são unha com carne. São tão unidos que, muitas vezes, ele pede conselhos e opiniões à sua mulher, sempre que tem uma dúvida em relação a um crime. Louise é a Watson deste universo policial.

E, por fim, temos uma outra forma de pensar e de viver este mundo: o olhar sereno, mas ao mesmo tempo intelectual de Paris. Há uma atmosfera francesa na grande literatura de Georges Simenon, um olhar circunspeto mas também doce da existência humana. É impossível não amarmos esta personagem, tão humana, tão compassiva.

A nossa biblioteca possui uma vasta coleção. Não, não são só quatro volumes, são imensos. Os nossos visitantes têm muito por onde escolher. E uma coisa é certa: o género policial – tantas vezes menosprezado e ignorado pelas grandes academias e prémios internacionais – deve muito o seu prestígio a escritores como Simenon. Não, não é só a história que importa: há toda uma complexidade de pensamento humano, que se perde nas adaptações para o cinema ou televisão.

É que Maigret não é assim tão fácil de dramatizar...

quinta-feira, outubro 08, 2020

Para ver e Pensar - Também a Chuva, de Icíar Bollaín



No próximo dia 12 de outubro celebra-se o Día de la Hispanidad, feriado nacional de Espanha, que comemora a chegada de Cristóvão Colombo às Índias Ocidentais, a descoberta do Novo Mundo que era o que hoje conhecemos como continente americano. Tal como os descobrimentos portugueses, são-nos hoje contadas histórias gloriosas, ou glorificadas, dos feitos heróicos que ocorreram: enfrentar mares revoltos, tempestades, tribos hostis e até monstros imaginários. Mas terá sido a realidade assim tão gloriosa?

Coincidentemente (ou não…), apenas três dias depois do feriado nacional de Espanha, no dia 15 de outubro, será celebrado o Dia Mundial da Resolução de Conflitos. Parece ser coisa pouca – estes dias especiais não parecem resolver nada -, mas há dias que nos fazem pensar e refletir. Sejamos honestos: até que ponto é difícil sararmos feridas e recomeçarmos de novo, sem os fantasmas do Passado e do Presente?

Já cantava Elton John: A palavra “desculpa” parece ser a mais difícil de dizer. E, no entanto, este filme não está apenas a tentar expor um conflito do passado, ainda tão vivo no século XXI: ao mesmo tempo, deixa bem claro que a escravidão nunca acabou, simplesmente mudou de rosto e de táticas. Hoje, já não é comum em muitos países vermos um Humano amarrado e acorrentado, a ser vendido numa praça. Contudo, o que é que vocês acham que é o “trabalho infantil”? O que é que vocês pensam que é o “trabalho à jorna”? O que é que vocês pensam que a Apple é, quando coloca grades nas janelas das suas fábricas, para impedir que os seus escravos-a-fazer-de-conta-de-que-são-trabalhadores não possam cometer suicídio? Aliás, a inteligência desta corporação mortífera é tão boa que eles nem sequer têm fábricas, pagam “o serviço” a outros carrascos. Assim, a Apple não poderá ser acusada de maus tratos aos trabalhadores, pois pode sempre alegar desconhecimento…

Também a Chuva ganhou em 2010 o Óscar do melhor filme estrangeiro e foca dois tempos: a chegada de Cristóvão Colombo e o genocídio que os índios sofreram, como consequência da dita cuja “Cristianização”, e foca o ano de 2000, quando os Colombianos declararam guerra à corporação Americana Bechtel, uma companhia que supostamente devia distribuir a água a todos os nativos deste país, mas decidiu, de um dia para o outro, vender a água da torneira a preço de petróleo. Estas duas batalhas – uma do século XVI e outra do século XXI – fundem-se numa sala de cinema escura, um espaço onde atores, realizadores, músicos, pessoal de limpeza e restante público se encontram. Este é um lugar que foi criado (sem dúvida!) para entreter, mas também foi criado para refletir e mudar. E sarar feridas. E resolver conflitos.

Deixamos em baixo um pequeno trecho do filme, para aguçar o apetite. Prestem muita atenção à cena do afogamento das crianças. Reparem no olhar do “Homem Branco”, ainda arrogante o suficiente para achar que a “sua cena” é mais importante do que outras coisas. E o olhar do Índio, que não quebra, e que é de opinião de que há certas coisas que nunca poderão ser dramatizadas.

Por muito boas que as intenções sejam.

 

Trecho do filme También la Lluvia (sem legendas) - Aqui



Linha Internet Segura

A Direção-Geral da Educação, através do Centro de Sensibilização SeguraNet, numa parceria com a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, lança a campanha de sensibilização Linha Internet Segura, nas Escolas.   Nesse sentido, as Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas nº2 de Serpa associaram-se à iniciativa, juntamente com os professores de Informática do agrupamento, no sentido de afixar nas salas de informática e centro de recursos os cartazes aqui também divulgados, com o intuito de sensibilizar a comunidade escolar para a importância de denunciar o cibercrime, o  ciberbullying e outras formas de intimidação, ameaça ou assédio.

A Linha Internet Segura é um serviço que presta apoio telefónico ou online, de forma anónima e confidencial, sobre questões relacionadas com o uso de plataformas e tecnologias online.  Dispõe de um sistema que permite reportar as ocorrências graves às autoridades competentes, quando existem indícios de que uma criança pode estar em perigo.  

 Horário de funcionamento da Linha Internet Segura: das 9h00 às 21h00, nos dias úteis.   

Acessível através de:  

. 800 21 90 90 (contacto telefónico gratuito)  

. correio eletrónico - linhainternetsegura@apav.pt


 



sexta-feira, outubro 02, 2020

Livro(s) da semana

 

 

Coleção Poirot, Agatha Christie

Já mencionámos no post anterior que 2020 é o ano em que celebramos os 100 anos da criação da personagem Hercule Poirot, um dos detectives mais famosos da história da literatura policial. Mais famoso do que ele, só Sherlock Holmes.

A inspiração para esta personagem tem como origem a própria vida de Agatha Christie: durante a I Guerra Mundial, trabalhou como enfermeira voluntária na Cruz Vermelha, e era bastante comum os médicos pedirem-lhe para ir à dispensa dos remédios buscar este antídoto, este remédio, este comprimido, etc. Foi por acidente que ela esbarrou com uma secção de venenos, bastante volumosa, diga-se de passagem. Como é que se permitia uma coisa destas no início do século passado, é algo que hoje nos ultrapassa: comprar arsénico nas drogarias/farmácias era tão comum (supostamente era para matar ratos) que a sua venda teve que ser proibida por lei, tal era o número de assassinatos à base deste veneno. Mas sim, estes produtos mortíferos eram super comuns nas casas de todo o cidadão inglês. Foi a partir deste momento que Agatha Christie criou um enorme fascínio pela Toxinologia (ramo científico que estuda os venenos) e, se nos lembramos que esta escritora papou todas as histórias de Sherlock Holmes durante a sua infância, não demorou muito para começar a escrever os seus próprios enredos.

Precisava de um detetive para solucionar os seus crimes inventados. Como seria? Homem ou mulher? Alto ou baixo? Inglês ou estrangeiro? A sua experiência de enfermeira ofereceu-lhe, mais uma vez, a solução: na cidade em que ela morava, quase mesmo ao pé da casa dela, foi aceite uma colónia de refugiados belgas e – reza a lenda – um deles era um homem pequenino, careca, com um bigodinho de cera e passinhos rápidos. Agora que ela já tinha um rosto para o seu detetive, só faltava o nome. Como Agatha Christie queria que a sua personagem fosse grandiosa – mas também vaidosa – escolheu o nome Hercule Poirot. Sonante e grandioso.

Por mais filmes ou séries que sejam criados – mais fiéis ou menos fiéis aos livros – as obras literárias nunca passarão de moda. No século XXX d. C., continuaremos a ler as aventuras de Poirot, sabe-se lá em que formato, digital, holográfico ou simplesmente papel. Mas Poirot será sempre Poirot.

Poderá viajar numa nave espacial. Mas será sempre o nosso Poirot.

quinta-feira, outubro 01, 2020

 

Estante de livros do mês de Outubro

Profissão: Detetive

Imagem retirada deaqui

O ano de 2020 tem sido um ano confuso, caótico, desesperado. Ironicamente, este é o ano em que se celebra os 100 anos da criação de uma personagem muito especial: Hercule Poirot, o excêntrico mas muito humano detetive, criação da genial Agatha Christie. E Poirot teria detestado os tempos de hoje: sendo uma pessoa muito metódica, disciplinada, amante das “células cinzentas”, não teria suportado as teorias de conspiração, as fake news, a histeria colectiva à volta do Covid-19, todo o tipo de comportamento irracional do Ser Humano. No entanto, uma coisa é certa: poderíamos contar sempre com ele.

A profissão de detective - particular ou não - sempre causou fascínio em todos nós, mas são poucos os que sabem que este “ofício” começou a ser valorizado só no final do século XIX, altura em que uma coisa chamada “Ciência Forense” explodiu em todas as equipas de polícia. Este fascínio depressa se espalhou para a literatura e, inicialmente, o romance policial não era considerado um “género maior”. Foi a chegada de Agatha Christie que mudou o olhar deste género literário, embora até hoje nenhum prémio Nobel da Literatura tenha sido dado a um escritor de livros policiais.

Hoje, há várias obras literárias que têm uma combinação de um ou mais géneros: O Nome da Rosa, de Umberto Eco, é o exemplo perfeito do que estamos a falar, pois este é um romance histórico que, ao mesmo tempo, é um romance policial. E há thrillers que são, ao mesmo tempo, romances policiais.

Assim, dedicamos a nossa estante do mês aos livros policiais, thrillers, literatura de espionagem e mistério. É só clicar no link, e terão acesso à nossa estante, já digitalizada.

E cuidado: muitos livros que aconselhamos são viciantes, não conseguirão largá-los!

 

EBOOK: aqui