Conto de terror elaborado pelos alunos Ricardo Silva e Tiago Guerreiro da turma 8º A.
A casa da boneca assombrada
Era uma vez uma menina chamada Miriam Rich, era norte-americana mas tinha nascido em Londres, na Inglaterra. Ela era baixinha, bonita e tinha um gosto especial por bonecas.
Certo dia, foi passear ao jardim com a sua mãe, brincou com os seus amigos e deixou uma boneca ao pé do poço. Passou por ali uma menina e levou o brinquedo. Como a Miriam deixara de a ver, pensou que a sua boneca tinha caído para o poço e foi ver. Inclinou-se, inclinou-se cada vez mais para a frente até que veio um homem muito mau que a empurrou!
A mãe procurou-a, procurou-a e não a encontrou, e pensou que ela tivesse ido para casa ou para casa de uma amiga. Voltou para casa muito aflita e não encontrou a sua filha. Porém, encontrou a boneca que Miriam tinha levado para o parque.
Entretanto, Miriam acordou assustada e não percebia onde estava, até que se apercebeu que tinha encarnado no corpo da sua boneca preferida. Havia uma voz que lhe dizia:
-Tens de matar o homem que te matou! Tens de matar o homem que te matou!
E ela perguntava:
-Quem és tu?
-Sou a Alice, a tua boneca, e tu tens de matar o homem que te matou! Ele quer roubar o estudo do teu pai.
-Mas eu não sei quem era aquele homem! Não lhe consegui ver a cara.
O pai de Miriam era um cientista famoso que andava a criar uns óculos que serviam para ver fantasmas e almas penadas que ainda vagueavam pela Terra e não conseguiam fazer a viagem ate ao céu. O seu pai conseguira criar os óculos, por isso Miriam tinha que falar com ele.
Quando ouviu a história pela primeira vez, ouviu-a da boca de pano da boneca. Ao princípio não acreditou. Porém, começou a ficar assustado e, como sabia que a sua filha não mentia, aceitou a verdade.
Ela ficou no laboratório até que apareceu o homem que a matou. Este estranho conseguiu roubar os óculos que o seu pai tinha inventado mas o fantasma de Miriam seguiu-o. Sentindo movimento, pôs os óculos e conseguiu vê-la durante um momento, pois ela desapareceu da sua vista. Só que o espírito tornou a aparecer atrás del, lançou-lhe uma faca e matou-o.
O pai, triste por causa da morte da filha, quis construir uns óculos iguais, mas o fantasma de Miriam escreveu na parede com sangue: “Não se preocupem, queridos pais. Eu vinguei a minha morte e agora vou conseguir viajar para o céu e lá descansar, esperando lá por vós.”
E nessa mesma noite, o pai e a mãe juntaram-se à sua filha no fundo do poço, ou melhor, no Céu, onde viveram felizes para sempre, enquanto o assassino ardia no Inferno!
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