Aqui vai o segundo conto elaborado pela aluna Ana Marta, do 7ºA.
A Estranha Biblioteca
Entrei numa biblioteca cheia de coisas estranhas, mas que até era gira, parecia-me uma biblioteca um pouco mágica: tinha várias prateleiras com imensos livros e duas sombras esquisitas pairavam nas paredes. Uma Aventura de Sonhos? Estaria a sonhar?
Vi, então, um Chapéu Mágico e uma porta, fiquei muito curiosa e fui lá espreitar. Entrei num quarto que tinha uma cama redonda, objetos na parede pendurados, daqueles que as bruxas usam, mas não tinha a certeza pois nunca tinha visitado a casa de uma delas. O quarto parecia que estava assombrado pois era bastante estranho.
Lá, avistei uma libelinha! É um animal bonito, um bicho pequeno que nos pode ajudar a guiar-nos para vários sítios que nós sozinhos se calhar não conseguiríamos lá chegar; esse animal voa, e passa muito despercebido.
A libelinha levou-me a um Navio fantasma! Era um barco enorme e à sua volta voavam luzinhas que eu não sabia o que eram, mas pareciam-me os espíritos do Navio.
Pouco depois encontrei-me dentro de água e vi um espírito que era uma moça muito bonita com lábios muito vermelhos. Era um ser que me fazia lembrar uma sereia, e era muito bonita.
Tinha uma voz muito doce e perguntou-me:
- Que fazes tu aqui?
- Vi umas luzinhas a saírem de dentro da água e entrei nela para ver o que era.
-Mas não podes estar aqui porque este mar é só para os espíritos!
Quando estava a nadar para me ir embora, vi uma casa com que já tinha sonhado uma vez e finalmente pude vê-la na realidade. Parecia-me assombrada, e pensei para mim: o que terá ela lá dentro? Entrei e estava tudo coberto de pedras grandes que talvez fosse rochas, mas no meio de tantas estava uma mesa e uma cadeira, na qual estava um homem sentado com um livro de uma mulher.
Perguntou-me o que estava eu ali a fazer e eu dei a mesma resposta que dera à sereia.
-Não podes estar aqui porque este é um mar só para espíritos – respondeu-me.
-Sim, eu já sei. Porque estás a ver esse livro?
- Não é um livro, são retratos da minha filha. Quando eu morri, ia sempre em espírito ao pé dela, passava-lhe a mão pelos cabelos mas ela não sentia nada porque agora sou um fantasma e ela não me sente, nem ela nem ninguém.”
Contou-me esta história com tristeza e voltou a pousar os seus olhos no livro.
Deixei-o triste e decidi deixá-lo em paz. Quando estava a sair daquela casa olhei em frente e vi uma porta brilhante, com umas cores lindas. Fui andando em direção a esta passagem para ver o que era aquilo. Mas quando a atravessei, vi a mesma biblioteca Mágica que tinha visto no início desta viagem!
Concluí que tinha de começar a minha jornada uma vez mais…
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