Chegaram esta semana as novas aquisições para a biblioteca da Escola Secundária de Serpa, entre os quais se encontram Uma cana de pesca para o meu avô, do Nobel da Literatura Gao Xingjian, livros de contos como Cão como nós, de Manuel Alegre, Contos vagabundos, de Mário de Carvalho, a coletânea Contos, de Miguel Torga.
sexta-feira, novembro 27, 2020
Novos livros na coleção das bibliotecas do AE2 Serpa
quinta-feira, novembro 26, 2020
Concurso Juvenes Translatores - Participação da Escola Secundária de Serpa
Hoje, 26 de novembro de 2020, a Escola Secundária de Serpa participa no concurso Juvenes Translatores, promovido pela Comissão Europeia, contando com a participação de 705 alunos do ensino secundário de toda a União Europeia.
Os nossos representantes querem partilhar uma mensagem com toda a comunidade escolar, assim como com os outros participantes:
Hello everyone!!
We study at Escola Secundária de Serpa, Portugal, and we’ve decided to participate in this translation contest because we value the English language and we wanted to test our limits when it comes to our understanding of this language.
We also consider that, by participating in the contest, we'll develop not only important communication skills but we also will broaden and deepen our cultural competence.
segunda-feira, novembro 23, 2020
A lenda de São Martinho trocada em “miúdos”
Foi no passado dia 11 de novembro que se comemorou o dia de São Martinho através de atividades formativas que permitiram conhecer melhor a lenda associada a este dia.
São Martinho foi um cavaleiro militar que viveu em Pavia, na Itália, nasceu no ano de 316, o seu pai era comandante do exército romano e mandou-o ainda novo para a guerra na Gália (a atual França), antes de partir deu-lhe uma capa que muito apreciava e que lhe havia dado o imperador.
Durante o caminho para a Gália, Martinho atravessou uma grande tempestade, o outono era muito rigoroso na atual Europa, foi nessa altura que encontrou um mendigo faminto e sem roupa.
Martinho
não sabia como ajudar o mendigo, não tinha dinheiro nos seus bolsos mas
lembrou-se que tinha a capa do imperador que o pai lhe havia dado para o
proteger do frio durante a viagem, e subitamente, com a sua espada cortou a capa ao meio e colocou uma
metade aos ombros do mendigo, nesse momento, inesperadamente a tempestade parou e o sol no
céu brilhou. Martinho não sabia que o mendigo era Jesus Cristo e que havia
realizado um milagre, desde então, quando faz calor em novembro diz-se que estamos
no verão de São Martinho.
São Martinho levava no seu farnel castanhas e vinho, fez uma fogueira e com o mendigo sentaram-se ao seu redor, assaram castanhas e beberam vinho.
São
Martinho despediu-se do mendigo e seguiu o seu caminho para França.
Depois de combater no exército romano durante alguns anos, Martinho abandonou o exército para se tornar um monge católico e fazer o bem.
São Martinho foi um dos principais religiosos a espalhar a fé cristã na Gália (a atual França), presentemente é um dos santos mais populares da Europa, é protetor dos alfaiates, soldados, cavaleiros, pedintes e produtores de vinho. No seu dia, assam-se castanhas, mata-se o porco e bebe-se o vinho.
Texto adaptado de https://www.youtube.com/watch?v=Sy_C8slzUUU e de
https://visao.sapo.pt/visaojunior/2019-11-07-a-lenda-de-sao-martinho/
Imagens retiradas de http://magosdosaber.blogspot.com/2011/11/a-lenda-de-s-martinho_10.html
Realizado por, Luana
Costa-11.ºB, Neide Cubaixo-11.ºB, Marta Horta-10.ºC e Tiago Silva-10.ºB,
no âmbito da disciplina de português
quinta-feira, novembro 19, 2020
Dia Internacional do Homem - 19 de novembro
Homens, este dia é para vocês!! Celebrem-no, que também
merecem.
Pois é, fala-se tanto do Dia Mundial da Mulher (8 de Março)
e, por alguma razão inexplicável, ignora-se o dia que celebra também os imensos
benefícios e marcas positivas que o sexo masculino deu a este mundo. Com
efeito, desde 1909 que se celebram justamente as mulheres, mas tem havido uma
verdadeira – e inexplicável- “Guerra de sexos”, no que diz respeito à criação
de um dia que festeje os nossos pais, avôs, tios, filhos, maridos, amigos.
Só ao fim de várias décadas a insistir, foi escolhida a data
de 19 de Novembro de 1999 (no Brasil, é no dia 15 de Julho) por razões muito
simples: o “autor” desta ideia foi Jerome Teelucksingh, professor universitário
do país Trinidad e Tobago. Ele é de opinião – e com razão! – que o sexo
masculino também ofereceu imensos benefícios para a Humanidade e, além disso,
esta é uma excelente oportunidade para explicarmos aos rapazes o que é ser um
bom pai, um bom marido, um bom patrão. Longe de ser uma data “fanfarrona”, esta
pode ser um excelente momento didático para todas as crianças do mundo, meninos
ou meninas. Esta data finalmente pegou e agora vários países começam – muito
timidamente, é verdade – a celebrar este dia.
É que – sejamos honestos – esta zanga entre os dois sexos já
começa a cansar. Bolas, já passaram mais de 60 anos desde a revolução “Hippie”
e a queima dos soutiens. Já devíamos estar mais crescidinhos…
Por isso mesmo – e a partir de amanhã – vamos celebrar 10
homens que estão a fazer a diferença no Planeta Terra, através de ideias
criativas e projetos Humanitários que beneficiam actualmente todas as raças,
credos e géneros.
Mulheres, hoje é dia de lhes pagarem o jantar!
Imagem retirada de aqui.
terça-feira, novembro 17, 2020
Livro da Semana – A rapariga de Auschwitz, Eva Schloss
Imagine que, um dia, alguém bate à sua porta e você e toda a
sua família são levados para um vagão. Separam os parentes, cortam-vos o
cabelo, tatuam um número no vosso braço (como se fossem gado) e, a partir daí,
são mão-de-obra escrava, usada para todo o tipo de experimentos e trabalhos
forçados. Ninguém vos salvará, ninguém irá buscar-vos, nenhum tribunal quererá
saber de vocês.
Ficção Científica? Pois bem, isto é o que os prisioneiros
sentiram, quando foram levados para campos de concentração e campos de
extermínio alemães, durante a ditadura Nazi. E os poucos que sobreviveram lá
arranjaram coragem para contar ou escrever a sua horrífica história. E este
passado é tão terrível que, 75 anos depois, ainda hoje se encontram artefactos,
diários, cartas, testemunhos, fotografias associadas a estes dias negros.
Um destes sobreviventes foi a irmã de Anne Frank, Eva
Schloss. Ao contrário da primeira, conseguiu sobreviver a Auschwitz. Não
escreveu nenhum livro antes da captura. Foi só depois de escapar à morte. E a
sua dor e humilhação é de tal forma sórdida que nos escapa à compreensão. Por
mais que tentemos, não sabemos o que é sofrer tais horrores. O máximo que
podemos fazer é sermos solidários e nunca permitir que a memória do Holocausto
se desvaneça.
Mais do que uma testemunha do Horror, é também uma testemunha
do quão difícil é voltar à “normalidade”: interessar-se por pequenas coisas,
voltar a confiar, voltar a amar a vida, acreditar no recomeço e, sobretudo,
voltar a confiar na espécie humana. Depois de tudo o que se passou, era de se
esperar que Eva Schloss fosse uma mulher amarga e vingativa. Em vez disso,
aprendeu a “reviver”, se é se tal coisa possa vir a ser possível.
Chocante mas emotivo, eis mais um livro que bem pode
pertencer à categoria “Voz Humana”.
quinta-feira, novembro 12, 2020
Concurso escolas - Alfredo da Silva - 150 anos
"Divulgar o legado de Alfredo da Silva junto das novas gerações é o propósito do concurso que a Fundação Amélia de Mello vai lançar às escolas secundárias, do ensino profissional e do último ciclo do ensino básico, em colaboração com o Ministério da Educação e da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo, sob o Alto Patrocínio do Presidente da República.
Desta forma será possível envolver nas Comemorações dos 150 anos sobre o nascimento de Alfredo da Silva todo o país na sua diversidade e na sua variante etária, incluindo nelas a juventude escolar.
Para participarem neste concurso, que vai decorrer no ano letivo 2020/2021, os alunos deverão desenvolver trabalhos sobre a personalidade de um dos maiores industriais e empresários portugueses do seu tempo, sobre as suas iniciativas e empreendimentos, e sobre o seu contributo para o desenvolvimento económico e social do país.
O ponto de partida é uma biografia do fundador do Grupo CUF, que será gratuitamente disponibilizada aos alunos, professores e escolas, para lhes dar a conhecer o homem que ao longo de quatro décadas construiu o maior grupo industrial, comercial e financeiro de Portugal.
Serão constituídos júris temáticos para selecionar os vencedores. As escolas dos alunos vencedores receberão também um prémio monetário para apoio a projetos."
Poderão consultar tudo sobre o concurso aqui.
terça-feira, novembro 10, 2020
Livro da Semana – A Conspiração contra a América, de Philip Roth
O que mais nos aterroriza neste livro é repararmos o quão
profética esta história é. E, embora este romance pertença à categoria de
Ficção – mais particularmente o género da “História Alternativa” – é
extraordinariamente semelhante aos ventos negros que se estão a passar por este
mundo ocidental fora: o crescimento de um populismo sinistramente semelhante
aos ideais fascistas e eugénicos de um Mussolini; o crescimento assustador de
um cristianismo radical de ultra-direita; o crescimento das guerras religiosas;
o crescimento de loucas ideologias neo-maoístas, de ultra-esquerda…
“Enchouriçados” no meio, estão as pessoas “normais”, aquelas
que querem sopas e descanso e que vêem a sua querida página do facebook ou whatsapp ser invadida por
fake news e gente fanática a gritar
contra tudo e todos, e que sentem que as suas instituições importantes estão a
ser colonizadas por loucos extremistas vindos dos dois lados. Para piorar, todos
os especialistas das I e II Guerra Mundial já mencionaram que o clima de tensão
e raiva que se sente hoje anda muito perto do que se sentiu nos meses que
antecederam às duas guerras mencionadas. Tal devia dar-nos calafrios, mas
parece que, até agora, ninguém reparou…
E SE os Americanos tivessem escolhido para presidente em 1940 Charles
Lindbergh, em vez de Franklin Roosevelt? Lindbergh é uma personagem que nos dá
arrepios, não só porque é sinistra mas também porque nos faz lembrar um “certo”
presidente fanático e isolacionista, com simpatias muito pouco democráticas,
que recentemente foi corrido da Casa Branca.
O autor deste livro é ele próprio uma das personagens
centrais desta obra literária. Ele conta a história da sua família, a partir do
momento em que este simpatizante nazi chegou ao poder, e a consequente
perseguição ao povo judeu, a destruição das liberdades individuais, da
privacidade e da segurança. E é extraordinário como um pequeno exercício mental
(“e se?”) nos pode dar lições de vida cruciais e alertas para o futuro.
Escrito em 2005, esta história teve como inspiração os anos
de 2003-2004: a Invasão ao Iraque, o assassinato em direto de Saddam Husseim, o
Patriot Act, uma sórdida prisão
chamada Abu Ghraib. Tudo isto
aconteceu durante a presidência americana de George Bush jr. No entanto,
tivesse este livro sido escrito hoje, há certos países que se aproximam muito
do futuro horrendo profetizado nesta obra. Esperemos que Portugal não seja um
deles.
E depois ainda há quem diga que a literatura já não causa
impacto no mundo!
Concurso "Histórias dentro da história - O Principezinho"
Fonte: aqui
REGULAMENTO
O concurso Histórias
dentro da história pretende incentivar a leitura da obra O Principezinho, de Antoine de
Saint-Exupéry, assim como apelar à escrita criativa. A tarefa a realizar é a
seguinte:
1 – Escolhe uma das personagens secundárias de O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry (por exemplo, a raposa, o homem de negócios, a cobra…) e imagina como terá sido o seu passado, e o que os levou a ser o que são hoje, até ao momento em que se encontram com o Principezinho.
2 – Os textos deverão ser entregues em formato Word, com dimensão não superior a duas páginas;
3 – Os trabalhos serão avaliados pela sua criatividade, originalidade, correção, competência escrita e coerência com a leitura da obra.
4 – O concurso decorrerá entre os dias 10 de Novembro e 5 de Dezembro. Os textos deverão ser entregues através do endereço de correio eletrónico biblioteca@ae2serpa.pt;
5 – Todos os concorrentes que desejem manter o anonimato poderão fazê-lo, desde que indiquem essa preferência na mensagem;
6 – Os resultados do concurso serão anunciados na segunda semana de Janeiro de 2021;
quinta-feira, novembro 05, 2020
Estante do Mês - Novembro 2020 - A voz da humanidade
Esta estante não poderia ser mais atual, e mais necessária:
2020 tem sido um ano tão mau que há muita gente que irá festejar o réveillon com pompa e circunstância, não
para se despedirem com pena do ano anterior, mas para gritarem de alegria
“ainda bem que te vais!”. Se bem que 2021 não prometa também lá muitas grandes
alegrias…
Ora, nesta década que está a acabar desastrosamente,
precisamos com carácter de urgência de voltarmos a acreditar em nós mesmos, nos
nossos vizinhos, amigos, familiares e a restante Humanidade. Sejamos honestos:
de que é que vale vivermos neste mundo, se a esperança e o otimismo escasseiam
cada vez mais? Por muito realistas que sejamos, precisamos sempre de uma
migalhinha de boa disposição e de alguma fé.
Por isso mesmo, a nossa estante (o link para o ebook encontra-se publicado no fim deste
post) selecionou vários tipos de vozes: as confissões, os desabafos, os
testemunhos, as memórias, os medos. Ou seja, aquilo que nos faz Humanos, não
importa a adversidade, a doença, a solidão, a fome, a tirania ou, simplesmente,
o tédio de uma vida confortável que já não nos surpreende nada.
Privilegiámos, acima de tudo, o coração, o instinto, o toque,
a coragem. Este não é um mês para grandes momentos “cerebrais”. O que se
celebra agora é o coração humano, perante os obstáculos da Vida.
Vale a pena sonharmos e
acreditarmos. É que ainda não pagamos imposto por isto!
Imagem
retirada daqui.
terça-feira, novembro 03, 2020
Livro da Semana – O Principezinho, Antoine de Saint-Exupéry
Capa de O Principezinho
Estávamos no ano de 1935. Antoine e o seu amigo André Prévot
iam a caminho de Saigão, quando o avião que eles estavam a pilotar começou a
sofrer uma falha tremenda: estava à beira de uma explosão. Despenhou-se a mais
de 200 quilómetros do Cairo e, azar dos azares, ficaram aprisionados no deserto
do Sahara durante quatro dias. Cheios de fome, desidratados, começaram a ver
miragens e a ter alucinações, algumas delas bem assustadoras. Foi por uma unha
negra que se safaram: um beduíno estava de passagem, encontrou-os num estado
lastimável e levou-os ao seu acampamento.
Este momento horripilante na vida de Exupéry marcou-o para a
vida, e foi tão traumático que mereceu um outro livro, onde ele narra ao
pormenor estes quatro dias de Inferno. Estamos a falar da obra Terra dos Homens, escrito em 1939.
Porém, foi precisamente este acidente que acabou por inspirar a fábula moderna
mais famosa do século XX: estamos obviamente a falar de O Principezinho. Através da poesia, das metáforas, dos simbolismos
e de alguma interpretação psicológica, todos os momentos da sua vida ficaram condensados
nestes quatro dias de areia e solidão: a homenagem à sua esposa, a admiração e
carinho por uma grande amiga, a morte do irmão, a inocência da sua infância
através de um menino de caracóis de ouro, as suas ansiedades como adulto, o
medo da guerra e da loucura das “pessoas grandes”…
Não há ninguém neste planeta que tenha dito “não gosto deste
livro”. Há sempre uma citação, uma passagem, um momento tocante, uma personagem
que mexe connosco. Este é um livro que fala a Voz Humana: esquimós, zulus, dinamarqueses,
japoneses, angolanos, portugueses, todas as culturas, etnias, civilizações,
todos identificam-se com a beleza deste livrinho supostamente escrito para as
crianças.
Se um dia um OVNI descesse à Terra, e quisesse conhecer a
alma humana, este seria o livro que devia ser oferecido aos nossos “irmãos
cósmicos”…
Imagem retirada daqui.
Newsletter das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas nº2 de Serpa - Novembro de 2020
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