quinta-feira, maio 02, 2019

Tatuador de Auschwitz foi eleito livro do ano

Tatuador de Auschwitz foi eleito livro do ano


 Foi em 1945 que o fim finalmente teve lugar, e os soldados das nações libertadoras que fizeram parte do Dia D ficaram chocados com aquilo que viram e fotografaram. Setenta e quatro anos já passaram a ainda temos que estar a provar constantemente que este momento negro na História da Humanidade não é um mito ou uma fabricação ou uma teoria de conspiração judia. Como se a História da Humanidade não estivesse já cheia de períodos negros... Mais ainda: é graças ao crescimento da extrema-direita no Mundo Ocidental que o tópico Auschwitz – que já praticamente estava posto de parte – voltou em força no cinema, nos documentários, na literatura, nas escolas. Já cansa, sim, mas pelos vistos continua a ser relevante, quase um século depois. Até porque a poeira do tempo tende a assentar e as duas guerras mundiais já estão a ficar perigosamente “longinhas” das novas gerações...
As vítimas dos campos de concentração – que foram de todas as raças, culturas, géneros e sexualidades – foram tantas mas tantas mas tantas que ainda hoje, em pleno século XXI, continuam a vir à tona imensos relatos pessoais e comoventes. Ora, O Tatuador de Auschwitz, escrito por Heather Morris – é um deles. E recebeu o prémio “Livro do ano”, pelos leitores da Editora Bertrand, na categoria “Melhor livro de ficção de autores estrangeiros”.
Não vamos agora falar deste romance, pois esta obra será o livro escolhido para a próxima semana. Sabemos, isso sim, que é baseada numa história verídica (podem lê-la aqui).  Também sabemos que esta obra literária é um excelente presente para quem pouco sabe da Segunda Guerra Mundial, especialmente para aqueles que não gostam de ler. É que tem tudo para dar certo: conflito, medo, ação, vilões e heróis, romance, amor, um final – mais ou menos – feliz.
Na próxima semana, estejam atentos! 

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