Esta é a pergunta que estamos a colocar às turmas A e D do 7º ano: a biblioteca escolar, em conjunto com a professora Susana Laneiro - professora da disciplina de Cidadania – aceitaram o desafio lançado pelo docente Jorge Ferreira (ensinar os jovens a valorizar a escola pública) e estão neste momento a realizar um workshop de três sessões, cujo objetivo é mostrar aos nossos alunos o quanto a escola é importante para o seu futuro.
Aliás, nunca a escola foi TÃO importante como é agora: ao longo desta atividade, as duas turmas foram confrontadas com profissões do passado que já não existem e profissões que darão cartas num futuro próximo. Cada um dos alunos escolheu ao acaso um envelope que tinha dentro um emprego do tempo dos nossos avós… e foi uma risota generalizada. Muitos não sabiam o que era um tanoeiro, um moço de fretes, um “pica do sete”. E depressa perceberam, já na segunda sessão, que praticamente todos os empregos que existem à volta deles desaparecerão no espaço de 10-20 anos. “Vocês vão ser a geração que terá de inventar novos empregos”, disse a responsável da biblioteca às turmas presentes.
A experiência tem sido interessante, mas tem sido sobretudo didática: a escola pode ser, sem dúvida, “uma seca”, mas é graças a ela que muitas crianças pobres saem da pobreza, e têm uma oportunidade única de subir na hierarquia social.
O livro que serviu de mote a esta atividade chama-se Do Cinzento ao Azul Celeste, de Ana Oliveira, e será mais tarde usado na terceira sessão para servir de inspiração a um trabalho de equipa.
Fica aqui uma lista de profissões do passado, algumas do presente… e do futuro!
Imagem retirada daqui .
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