segunda-feira, outubro 20, 2008

De onde é que vem a expressão…

Ser um parasita


A palavra “parasita” veio do grego parásitos que, em português, significa “aquele que come junto de”. E, acreditem se quiserem, era uma profissão!!!
Há muitos, muitos anos atrás, existia na Grécia Antiga um funcionário encarregado de tomar conta do trigo e das terras que pertenciam aos templos dos deuses. Ora este sujeito não era um “empregadozeco” qualquer: graças à sua tarefa sagrada (estamos a falar de alguém que geria os terrenos das entidades divinas!), o seu cargo era extremamente importante e de tal forma o era, que os próprios sacerdotes convidavam-no a sentar-se à sua mesa, uma honra que só era concedida às famílias mais nobres. Com o passar do tempo, parásitos passou também a ser o nome que se dava a um alto magistrado que vivia às custas do Estado.
Estas profissões desapareceram, assim como o seu prestígio. Hoje, “parasita” é aquele ser humano que vive às custas dos trabalhos dos outros. Ou seja, que janta às custas do suor dos outros. Deixou de ser um indivíduo importante e passou a ser “um inútil”, um parasita


Andar ao Deus-Dará



Todos nós conhecemos o significado desta expressão: “andar à toa”, “não ter um chavo”, “viver entregue à sua própria sorte”.
Contudo, a sua verdadeira origem vem de um episódio anedótico: no século XVII, existia no Brasil, na zona de Pernambuco, um negociante chamado Manuel Álvares. E foi também nesta altura que estalou a guerra entre a Holanda e Portugal.
Ora acontece que, muitas vezes, a Coroa Real esquecia-se dos seus soldados, e nem sequer se dava ao trabalho de lhes trazer regularmente comida, armas e munições. Assim, este jovem mercador aproveitou a situação para fazer inúmeros negócios com os exércitos portugueses. Rezam os documentos históricos que Manuel Álvares era um homem destemido: para ganhar o máximo de dinheiro possível, não se importava de arriscar a sua própria vida, chegando mesmo à ousadia de atravessar território inimigo.
Porém, nem sempre conseguia atender todos os desejos. Quando ele próprio já não tinha quase nada para vender, respondia simplesmente aos soldados: “Deus Dará”. E tantas vezes o disse, que os militares, a partir daí, e sempre que o iam visitar, passaram a dizer entre eles: “Vamos ao Deus Dará”. Esta alcunha ficou de tal forma colada à sua pessoa, que o seu próprio filho foi baptizado com o nome de Simão Álvares Deus Dará!

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