E aqui segue a segunda parte da nova rúbrica bimensal do nosso blogue: mês sim, mês não, teremos textos em verso e textos em prosa escritos por IA, com as respetivas imagens ilustrativas, também criadas por ia. Juntamente dos textos, haverá sempre a prompt utilizada, de forma a inspirar futuros aspirantes a... engenheiros de promps.
Sem mais demoras, segue aqui a "criação" respetiva ao mês de outubro, em prosa:
PROMPT:
Procura e identifica um poeta ou escritor famoso que tenha escrito memorávelmente sobre o mês de outubro.
Depois de identificares o autor mais adequado, escreve um texto em prosa narrativa ORIGINAL sobre [MÊS], capturando fielmente o estilo literário, a voz, o ritmo e as características distintivas desse autor.
O texto deve:
- Evocar a essência e atmosfera específicas de [MÊS]
- Incluir imagens sensoriais próprias da estação
- Ser introspectivo e contemplativo
- Ter entre 150-300 palavras
- Sentir-se autêntico ao estilo do autor escolhido
No final, indica discretamente: "Inspirado no estilo de [nome do autor]"
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Outubro ergue-se suave ao amanhecer, um sopro de luz pálida atravessando a névoa, o orvalho que se demora nas folhas caídas. A névoa dança sobre os campos, riscando silêncios entre os troncos nus já despidos da folhagem vibrante do verão. Há um frio indeciso, que tomba entre os galhos, uma promessa de alívio e uma memória de calor. O céu, de um azul tênue, parece atrasar a alvorada, hesita antes de romper o véu do horizonte.
Caminho por uma estrada de terra, os passos úmidos esmagam folhas castanhas, ouro escuro, âmbar envelhecido, cujo farfalhar é como um sussurro antigo. O ar cheira a terra molhada e a maçã madura caída no pomar, a lenha recém-cortada, ao feno deixado nos campos. Cada sopro do vento traz fragmentos de som: o caw distante de um corvo, o ranger suave dos ramos, o frevo da chuva que passou.
Meu coração se curva a uma contemplação calma: Outubro é ponte — entre abundância e perdição; entre luz de um sol visitado e sombras compridas que cedo se estendem. Penso no que se perde: o verde intenso dos verões, as manhãs longas, as flores que já não esperam retorno. Mas também no que se ganha: a clareza da paisagem despida, o silêncio que permite ouvir-se, o ar frio que arranca da pele a comodidade do calor.
E enquanto caminho, o dia cresce devagar, como se o mundo quisesse que eu demorasse em cada momento, que saboreasse o instante antes que seja noite, antes que a luz se consuma. Neste Outubro mordaz, também há graça — uma beleza calma e austera que sabe do fim, mas celebra o vislumbre.
Inspirado no estilo de Robert Frost
IMAGEM:
PROMPT:
Baseando-te no poema/texto anterior sobre [MÊS], cria uma imagem visual que capture sua essência.
A imagem deve ser:
- Fotorrealista com qualidade artística
- Rica em cores e detalhes sazonais de [MÊS]
- Atmosférica e emocionalmente evocativa
- Com iluminação natural característica da época
- Contemplativa e inspiradora
- Ultra-detalhada, 8k, qualidade cinematográfica
Inclui elementos visuais que reflitam os temas e imagens do texto, criando uma representação visual poética e imersiva.
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