Ainda há espaço para Deus?
Imagem retirada daqui |
E cá estamos nós a festejar o Natal. Outra vez. Mais um ano a chegar ao fim, mais um ano tirado da nossa curta existência, mais um ano a trabalhar, a fazer contas à vida.
E afinal… para quê?
Este é o momento do ano em que tudo começa a fazer sentido ou deixa de fazer sentido. Este é o momento em que muita gente medita sobre os mais de 300 dias que voaram, se valeu a pena, se as escolhas que fizemos foram corretas ou não, se deram ou não frutos. Este é o momento em que nos sentamos numa cadeira ou no sofá, pegamos num papelinho e numa caneta e toca a planear “Metas para o novo ano”, lista essa que acaba pregada num frigorífico - supostamente para não nos esquecermos – e, com sorte, um ou dois desejos acabam por ser realizados.
Porém, este é também o mês em que festejamos o nascimento de Jesus Cristo, um Deus que – segundo os Cristãos – desceu à Terra, transformou-se num ser humano, sofreu e morreu por nós. Ora, era suposto esta data comemorativa ser mais do que as black Fridays e as cybermondays. Por isso mesmo – e isto acontece também àqueles que não são religiosos – o mês de Dezembro é sinónimo de “ponderação”, de “auto-avaliação”.
Parece que vivemos num mundo cada vez mais materialista, mais frívolo, mais egoísta e, para sermos francos, mais cínico. É caso para nos perguntarmos: numa civilização como esta, há espaço para Deus? Será que esta força do Cosmos ainda faz sentido, ou os nossos deuses são hoje os ricos, as estrelas de Hollywood e os craques de Futebol?
Esta é a questão que propomos para a estante deste mês. Selecionámos do nosso acervo várias obras, estudos, lendas e textos sagrados, que tentam responder- de uma forma mais teológica, filosófica e em alguns casos científica – a este desejo de “acreditar”, de sonhar “com algo mais” do que a nossa “vidinha” mundana e sem sentido.
Eis uma estante que traz mais perguntas do que respostas.
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