Aqui fica o filme da festa de Natal com a participação dos alunos do 4º ano de Vila Nova de S. Bento.
Aqui fica o filme da festa de Natal com a participação dos alunos do 4º ano de Vila Nova de S. Bento.
O Pré escolar e o 1º Ciclo de A do Pinto realizaram a sua festa de Natal. O programa foi muito variado :canções, danças, momento de poesia e no final um magnifico lanche oferecido pelos encarregados de educação, os quais estavam muito orgulhosos pela atuação das suas crianças. Foi um momento de grande alegria, partilha e convívio entre todos.
E agora, em movimento:
Brilha, brilha estrelinha
A nossa escola – Esc. Secundária de Serpa – do Agrupamento de Escolas nº 2 de Serpa classificou-se em 1º lugar no concurso que, a seguir, damos a conhecer e recebeu, como prémio, uma assinatura digital por 1 ano (jan. a dez. de 2014) do jornal “Diário do Sul”. Parabéns às docentes Lurdes Deodato e Maria Ana César e alunos que realizaram este trabalho.
“O Concurso de Presépios e Árvores de Natal 2013, uma iniciativa da DGEstE-DSRAlentejo, consistiu num desafio lançado às Escolas tendo como principal objetivo incentivar a reutilização de materiais na construção de um presépio e/ou de uma árvore de natal, de forma a demonstrar a possibilidade de comemoração desta quadra poupando recursos naturais, resistindo à tentação do consumismo excessivo e, ainda assim, conseguir uma decoração criativa, original e apropriada à época natalícia.
Cada Escola ou Agrupamento de Escolas da área geográfica de influência da DGEstE-DSRAlentejo teve a oportunidade de concorrer através da apresentação de um presépio e/ou de uma árvore de natal, de forma independente ou agrupada.
Apresentaram-se a concurso trabalhos de dez Escolas/Agrupamentos de Escolas, oriundos de vários ciclos de ensino (do Pré-Escolar ao Secundário) e que primaram pela expressividade de ideias originais relativamente à reutilização de materiais.
De acordo com o regulamento do Concurso, o Júri classificou os trabalhos tendo em conta os seguintes parâmetros:
- criatividade e originalidade;
- estética e qualidade artística;
- e materiais utilizados.
Os trabalhos premiados foram os seguintes:
Árvores de Natal:
1º Lugar - Escola E.B.1 de Montemor-o-Novo nº1
2º Lugar - Agrupamento de Escolas de Vidigueira
3º Lugar - Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa
Presépios:
1º Lugar - Agrupamento de Escolas nº 2 de Serpa (1º presépio - “Formas Naturais”)
2º Lugar - Externato Rainha Santa Isabel
3º Lugar – Agrupamento de Escolas de Mourão
A exposição de Árvores de Natal e Presépios está patente no Átrio da DGEstE-DSRAlentejo. “
Escola E.B.1 de Montemor-o-Novo nº1
Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Novo
1º Prémio Agrupamento de Escolas nº 2 de Serpa
(“Presépio Formas Naturais”)
Esta notícia foi retirada daqui .
Aqui estão elas!
Demorou, mas o que é prometido é devido: vamos publicar todos os contos escritos pelos alunos, para o concurso com o nome acima mencionado, e que foi realizado durante as festividades para o dia das bruxas.
Nessa altura, a equipa da biblioteca pediu às várias turmas que criassem um conto fantástico, cujo tema central é um coração destroçado. Uma vez que o amor não é só sexual, vários alunos optaram por escrever histórias relacionadas com a amizade entre irmãos, o amor de uma mãe por um filho e, claro, os tradicionais namorados ou casais que não tiveram sorte neste mundo.
É importante salientar que alguns contos tiveram que sofrer correções de ortografia ou um ou outro vocabulário mais repetitivo, para que a leitura destes mesmos pudesse ser mais agradável.
Aguardamos ansiosamente pelo veredicto do digníssimo e honrado júri que, em princípio, decidirá pelas melhores histórias dos ensinos básico e secundário durante a última semana de aulas deste período.
Imagem retirada daqui .
O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (3 de Dezembro) é uma data comemorativa promovida pelas Nações Unidas desde 1998, com o objetivo de promover uma maior compreensão dos assuntos concernentes à deficiência e para mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem-estar das pessoas. Procura também aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência em cada aspeto da vida política, social, económica e cultural.
O nosso Agrupamento aderiu a esta iniciativa em articulação com a CPCJ de Serpa e todos alunos do 1º Ciclo/Pré-Escolar tiveram à sua disposição um PowerPoint, criado a partir da História “Catarina, o urso e Pedro” de Christiane Pieper (ilustração) Mariana Wallenstein, Isabelle Buratti (tradução), contada pelos alunos do 4º ano aos restantes anos. Esta forma de contar a história, projetando-a em grande écran, permitiu uma maior visibilidade/envolvimento de todas as crianças para a temática em questão: superação das barreiras das incapacidades.
Catarina e o urso recebem a visita do primo Pedro, um menino com incapacidade motora que se desloca numa cadeira de rodas, cumprimentam-se e partem sem rumo pelo mundo… Viajam fazendo carreiras, às vezes ladrando, às vezes muito devagar e às vezes muito rápido… às vezes rastejando, às vezes dançando o Samba…
Depois de ouvirem a história, os alunos do 1º, 2º e 3º anos puderam participar no jogo dos sentidos, no qual com olhos vendados e guiados pelos colegas do 4º ano tentaram descobrir objetos/alimentos pelo tato; identificar através do olfato; do paladar…
Posteriormente, nas respetivas salas, foram realizadas fichas de consolidação diversificadas acerca da História, criadas para o efeito, e tendo em conta as diferentes faixas etárias/anos de escolaridade (pré-escolar e 1º ciclo).
Foi uma tarde repleta de emoções!
Estão abertas as inscrições para a participação no Concurso Nacional de Leitura 2013/14 – 1ª fase.
Clica nas imagens para ampliar o cartaz !!!
REGULAMENTO – Fase Escola
1. A 1ª fase do Concurso Nacional de Leitura, promovida pela BE da Escola Secundária de Serpa, em colaboração com o Grupo Disciplinar de Português, destina-se a todos os alunos do 3º ciclo do Ensino Básico e do Secundário e pretende incentivar o gosto pela leitura e pela escrita.
2. As inscrições para a 1ª fase do Concurso Nacional de Leitura decorrem até 13 de dezembro e os interessados em participar deverão inscrever-se na Biblioteca, ou junto do professor de Português.
3. Os concorrentes serão integrados em dois escalões:
1º escalão – alunos do Ensino Básico;
2º escalão – alunos do Ensino Secundário.
5. Para participar, cada concorrente deverá ler os seguintes títulos:
Ensino Básico: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello Breyner Andresen, e A Aia, de Eça de Queiroz;
Ensino Secundário: O Mandarim, de Eça de Queiroz, e O Largo, de Manuel da Fonseca.
6. As provas do Concurso serão presenciais e realizar-se-ão no dia 08 de janeiro de 2014, pelas 14h30m, no CIA.
7. Cada aluno deverá responder a um questionário-teste de leitura, constituído por 21 perguntas – 10 para cada obra (sendo 5 de escolha múltipla e 5 de resposta curta) – mais uma questão de desenvolvimento.
8. A prova terá a duração de 60 minutos.
9. Somados os pontos obtidos nesta prova, serão selecionados três vencedores por cada escalão, que se comprometem a representar a escola na fase distrital, a realizar numa das Bibliotecas Municipais do distrito, em data a anunciar.
10. Será ainda selecionado um suplente, em cada escalão, que substituirá um dos vencedores, em caso de desistência ou de ausência devidamente justificada.
11. Os vencedores e suplentes serão anunciados até ao dia 17 de Janeiro de 2014.
12. Os prémios para os alunos selecionados como vencedores e/ou que representem a escola, na fase distrital, serão constituídos por um cheque-FNAC para os 3 primeiros classificados de cada nível de ensino e serão entregues depois da participação na fase distrital.
13. O júri da prova será constituído por um professor da equipa da BE e por professores do Grupo de Português.
14. O júri poderá decidir pela não atribuição dos prémios previstos no ponto 12 em caso de qualidade insuficiente das provas prestadas.
Nos dias 31 de Outubro a 5 de Novembro, a nossa escola comemorou o famoso dia das bruxas. Esta festividade, apesar de ser mais celebrada nos países de cultura anglo-saxónica, tem vindo a ser, desde há uns bons vinte anos, parte da cultura dos portugueses, graças às influências dos filmes e séries americanos. Uma vez que a disciplina de Inglês faz parte da vida dos nossos alunos, juntou-se o útil ao agradável. Assim, e com a colaboração de vários professores e disciplinas, várias atividades, palestras, filmes exposições e sessões de leitura foram realizadas na nossa comunidade escolar.
Logo no primeiro dia, a escola foi presenteada com duas exposições: uma, dedicada ao realizador Tim Burton, foi completada com o visionamento de dois dos seus mais famosos filmes: Frankenweenie e O Estranho Mundo de Jack. A outra teve como tema os espíritos animais protetores dos índios norte-americanos – os totens - e teve como objetivo ensinar os nossos alunos a detetar quais destas entidades estariam a velar por eles. Por fim, a biblioteca também expôs uma montra cheia de livros dedicados ao mundo da fantasia e do terror, e vários deles foram requisitados pelos alunos. Entre eles, encontrava-se O Médico e o Monstro, de Robert Louis Stevenson.
A turma TAP do 12º ano, em colaboração com as professoras Lurdes Deodato, Sílvia Pasadas e Helena Almeida também criaram cenários em ambiente dedicada ao dia das bruxas “Concílio das bruxas” e as alunas mascararam-se a rigor, assustando os transeuntes e prevendo o futuro, através das cartas do tarot e dos búzios.
Ao longo da semana, a professora Sandra Costa, da equipa da biblioteca – em colaboração com a docente Idalina Barras – efetuou uma palestra nas turmas do 10ºA e do 10ªB com o tema “A Moral e a ética nos géneros da ficção científica e da fantasia”. Enquanto se discutiam questões existenciais muito pertinentes (Quem sou eu/os direitos humanos e civis/a clonagem/ os limites da Ciência), a docente Sandra Costa também trouxe vários livros relacionados com estes assuntos bastante atuais e muito ligados às disciplinas do departamento das humanidades e da Filosofia. Por fim, a equipa da biblioteca também criou um concurso de contos do género fantástico, de nome “Uma História de Amor com um final triste”. Os alunos teriam que escrever uma pequena história, de duas páginas no máximo, para que mais tarde fosse afixada ao pé da exposição do Tim Burton e posteriormente divulgada no blog da biblioteca. Nesta atividade, participaram as turmas do 9º A, 10ºB e 10ºC.
No início da semana seguinte, o cineteatro de Serpa, em colaboração com o Projeto EMA exibiu o filme Aniki Bobó, do realizador Manuel de Oliveira. No final do mesmo, foram distribuídas poções mágicas à audiência! Ao mesmo tempo, a professora Teresa Carocinho, na biblioteca escolar da Escola Secundária de Serpa, leu histórias de terror, numa caverna montada pelos alunos da turma TAP (Curso profissional técnico de apoio psicossocial). Estes contos foram contados em língua inglesa pela docente da mesma disciplina, para os alunos do 8º A, os quais, em seguida, realizaram uma atividade escrita relacionada com a compreensão e interpretação das histórias que ouviram.
À saída dos filmes e atividades foram efetuados questionários que tinham como objetivo avaliar o grau de satisfação da nossa comunidade. Para grande alegria nossa, o balanço foi muito positivo. Muitos sugeriram, para o próximo ano, a continuação dos contos de terror e, já agora, um desfile de zombies pela cidade!
Para o próximo ano, cá estaremos para divertir os nossos alunos e motivá-los para a pesquisa e leitura, puxando sempre pela criatividade!
Com o objetivo de atenuar as dificuldades sentidas por muitas famílias, promover a solidariedade na comunidade escolar e desta para com o meio, incentivar a partilha para com os mais necessitados e contribuir para a formação cívica dos alunos, o Agrupamento de Escolas N.º 2 de Serpa encontra-se a promover, à semelhança do que vinha acontecendo em anos anteriores com a Escola Secundária de Serpa, a campanha Cabaz de Natal, através da qual se propõe sensibilizar a comunidade escolar e o meio envolvente para a solidariedade para com os mais necessitados numa época do ano em que a falta de bens de primeira necessidade mais se faz sentir – o Natal.
Estamos convictos que este ano, em resultado da crise económica que o país enfrenta, o número de famílias que carecem de auxílio, no nosso concelho, alargou claramente. Temos consciência de que não podemos alterar esta conjuntura, mas podemos ajudar para que não seja tão penoso o efeito da recessão que atinge, sobretudo, os mais carenciados.
Pretendemos dar continuidade a este projeto de solidariedade que, ano após ano, de uma maneira quase impercetível, leva algum conforto às famílias de muitos dos nossos alunos. No presente ano, ambicionamos organizar entre vinte a vinte e cinco cabazes de Natal que serão atribuídos a famílias carenciadas, do concelho de Serpa, sinalizadas pelas juntas de freguesia.
Precisamos do vosso contributo. Sem ele dificilmente conseguiremos alcançar o sucesso desejado.
O contributo pode ser efetuado, junto dos diretores de turma, entre as datas de 25 de novembro a 13 de dezembro, em bens alimentares de primeira necessidade: Arroz, massa, bolachas, grão, feijão, açúcar, azeite, óleo, leite ou outros.
Antecipadamente gratos!
Comemoração do dia de S. Martinho do 1º ciclo e do pré-escolar de Vila Nova de S. Bento.
(Clicar na imagem para ampliar)
Agora que o Natal está quase à porta, aconselhamos os nossos leitores a darem uma espreitadela a estas refrescantes novidades literárias. Num país mergulhado pela crise e pelas preocupações diárias, não há nada melhor do que proporcionarmos às pessoas que amamos a oportunidade de estas fugirem um pouco do marasmo da realidade e poderem visitar outros mundos e outras vivências, através da alegria da leitura!
A estratégia é simples: estimula-se a curiosidade da leitura através das técnicas cinematográficas. E embora muitos dos bestsellers acabem por ser adaptados para cinema, a verdade é que uma hora e meia de entretenimento numa sala escura não exclui o prazer de ler uma história ao pé de uma lareira ou numa praia.
Aqui vão três sugestões bem estimulantes para a nossa imaginação.
O Inverno do Mundo – Ken Follett
O orfanato da senhora Peregrine para crianças peculiares – Ranson Riggs
Jogos Vorazes – Suzanne Collins
Imagem retirada daqui
Todos nós conhecemos este “desenho”, graças aos filmes de terror, imagens ligadas às bruxas e ao sobrenatural, séries de televisão, jogos de computador ou até mesmo livros “diabólicos” como, por exemplo, O livro de São Cipriano. E todos parecem ter uma opinião feita: é um portal para convocar demónios; é a assinatura do Diabo; é um meio de ganharmos magia e ficarmos poderosos…
Nada mais longe da verdade: a demonização desta estrela composta por cinco pontas e cinco retas deveu-se à manipulação da Igreja Romana, de todas as tentativas que Esta fez para destruir a reputação das religiões e cultos antigos, anteriores a Cristo. Era preciso “manchar” a honra das crenças pagãs e, para isso, o Cristianismo criou uma vasta e bem eficaz propaganda contra os antigos deuses e cultos animistas. Ou seja, tudo o que não representasse a cruz de Cristo só podia ser “coisa do Diabo”. Para piorar, o povo judeu também ficou durante muito tempo ligado a Lúcifer, uma vez que muita gente confundia o pentagrama com a Cruz de David (imagem à direita).
O pentagrama existe há milhares e milhares de anos, muito antes do nascimento de Jesus: os primeiros a mencioná-lo foram, provavelmente, os babilónios, e esta estrela representava a harmonia do Cosmos e de todas as suas forças/energias primordiais. Mais tarde – e devido à sua semelhança com o pentágono – pensa-se que Pitágoras e os seus discípulos o tenham associado ao reino da Matemática, e esta imagem passou a representar o número áureo. Com o passar do tempo – já na Idade Média – esta estrela passou a representar o ser humano e a força de Deus que este possui, mesmo sem o saber. Aliás, o célebre “Homem do Vitrúvio”, de Leonardo Da Vinci, representa um homem cujo corpo representa o pentagrama. Finalmente, a Ciência também se apoderou deste símbolo: o célebre Fibonacci descobriu que esta imagem continha várias leis da Matemática como, por exemplo, os algoritmos e a lei da Divina Proporção.
Os séculos passaram e a indústria de Hollywood apoderou-se do pentagrama para o associar aos cultos satânicos. Embora exista um pouco de verdade neste mito – sabe-se que os adeptos de Satanás também usavam este símbolo – o seu verdadeiro significado foi literalmente destruído, e passou a estar sempre associado ao culto do Demónio. Hoje em dia, graças a estas séries e filmes, são poucas as pessoas que conhecem a importância e complexidade do verdadeiro saber relacionado com esta estrela.
REGULAMENTO
Ano Letivo 2013/2014
CONCURSO HISTÓRIA DE AMOR COM FIM TRISTE
História de Amor com fim triste é um concurso promovido pela Biblioteca Escolar / Centro de recursos (BECRE) da Escola Secundária de Serpa
1.Objectivos
• Fomentar hábitos de escrita nos alunos do 3º ciclo e secundário.
• Incentivar à escrita de um conto cujo tema seja Uma História de Amor com um Fim Triste.
2.Destinatários
O concurso destina-se aos alunos do 3º ciclo e secundário da Escola Secundária de Serpa.
3. Calendarização das Atividades:
Fase 1 – Divulgação e Realização do Concurso na Escola – 31 outubro a 8 de novembro.
• Divulgação do concurso na escola – 31 outubro de 2013.
• Realização dos trabalhos – Até 8 de novembro de 2013.
Indicações para os concorrentes:
Visitar a exposição sobre Tim Burton no espaço da (BECRE).
Escrever um conto original, recorrendo à competência narrativa e imaginação.
Entregar o conto manuscrito na BECRE até 8 de novembro de 2013.
Fase 2 – Seleção dos trabalhos pela Equipa da BECRE e Votação da comunidade escolar.
• Seleção dos 6 (seis) melhores trabalhos pela equipa da BECRE ( 3 do secundário e 3 do 3ª ciclo) – até 22 de novembro de 2013 e divulgação no blog da biblioteca da escola;
• Votação da comunidade escolar no melhor trabalho. Para o efeito, deve-se ler e comentar o conto preferido no blog da biblioteca: bibliotecaportaberta.blogspot.com – até 29 de novembro 2013.
Fase 3 – Divulgação dos premiados e entrega dos prémios
• Divulgação dos premiados – até 6 de dezembro de 2013.
• Sessão de entrega de prémios – 17 de dezembro de 2013.
4. Apresentação dos trabalhos
4.1 Admitem‐se a concurso textos inéditos em língua portuguesa em prosa;
4.2 A participação no concurso é individual e cada aluno poderá participar com apenas um texto;
4.3 Os trabalhos deverão obedecer às seguintes características:
‐Uma (mínimo) a duas (máximo) páginas em formato A4, manuscritas e numeradas sequencialmente;
-Identificados com nome, número e turma;
-Apresentar as características de um conto.
5. Avaliação
A avaliação dos textos a concurso efetuar-se-á segundo os critérios adotados pelo júri (equipa da BECRE),sendo a sua decisão soberana e não passível de recurso.
Os critérios são os seguintes: coesão e coerência textual com o tema proposto;
Correção e clareza; riqueza e qualidade estética; originalidade.
6. Júri da BECRE
Prof. Francisca Lanita; Guilherme Tanissa; Isabel Lanzinha; Sandra Costa; José Filipe Lopes; Lurdes Deodato; Maria Ana César; Susana Moreira e Teresa Carocinho.
7. Prémios
-Haverá atribuição de dois prémios: melhor trabalho do 3ºciclo e melhor trabalho do secundário.
Prémios Frankenweenie.
8.Divulgação de resultados e sessão de entrega de prémios.
Os resultados do concurso serão divulgados até 6 de dezembro em diversos locais da Escola Secundária de Serpa .
…E, como já vem sendo hábito na nossa escola, a equipa da biblioteca já anda, há umas boas semanas, e de mangas arregaçadas, a preparar exposições, palestras, livros, decorações de todos os gostos e feitios. O que não vai faltar é imaginação e boa disposição!
Tudo foi pensado ao pormenor: para além de várias turmas poderem assistir a dois esplêndidos filmes de terror (homenagem ao realizador de cinema Tim Burton), a biblioteca irá também criar exposições relacionadas com o Halloween: uma delas pretende prestar tributo ao realizador acima mencionado. Porém, iremos também entrar numa caverna para ouvirmos contos de terror. Pelo caminho, descobriremos qual é o nosso totem pessoal (uma espécie de animal-anjo que protege as nossas vidas) e, no fim, ainda faremos uma fusão entre a disciplina de Filosofia, a moral, e os géneros de ficção científica/fantasia. Haverá, assim, tempo para escrevermos, ouvirmos música, lermos e vermos filmes.
A escola está, portanto, de parabéns: vários professores de diferentes disciplinas e departamentos juntaram-se à biblioteca para celebrarmos um dia que, embora não seja propriamente tradicional no nosso país, tem vindo a conquistar cada vez mais adeptos.
Afinal, quem é que não gosta de uma boa história de terror?
Imagem retirada daqui.
II
Ilumina-se a igreja por dentro da chuva deste dia,
E cada vela que se acende é mais chuva a bater na vidraça...
Alegra-me ouvir a chuva porque ela é o templo estar aceso,
E as vidraças da igreja vistas de fora são o som da chuva ouvido por dentro...
O esplendor do altar-mor é o eu não poder quase ver os montes
Através da chuva que é ouro tão solene na toalha do altar...
Soa o canto do coro, latino e vento a sacudir-me a vidraça
E sente-se chiar a água no fato de haver coro...
A missa é um automóvel que passa
Através dos fiéis que se ajoelham em hoje ser um dia triste...
Súbito vento sacode em esplendor maior
A festa da catedral e o ruído da chuva absorve tudo
Até só se ouvir a voz do padre água perder-se ao longe
Com o som de rodas de automóvel...
E apagam-se as luzes da igreja
Na chuva que cessa...
Excerto do poema Chuva Oblíqua, Fernando Pessoa
Imagem retirada daqui
Dora Bruder, de Patrick Modiano
Segundo algumas contas feitas, pensa-se que, até agora, já devem ter existido cerca de 100 biliões de seres humanos neste planeta, e é só quando pensamos neste gigantesco número que nos apercebemos até que ponto cada um de nós não passa de um pequenino ponto que, em 99% dos casos, não será mais do que uma pegada à beira-mar: mesmo que alguém se dê ao trabalho de tirar uma foto e publicá-la no facebook, o resultado vai ser o mesmo e ninguém, a não ser parentes e amigos mais chegados, se lembrará de nós, quando morrermos. Tantas guerras, tantas fomes, tantas injustiças, tantos momentos felizes, tudo isto reduzido a nada, como se nunca tivéssemos vivido.
Dora Bruder teria feito parte deste mar de anónimos, se não fosse um escritor de nome Patrick Modiano: tropeçando, quase por acaso, numa revista velha de 1945, descobriu que uma família judia, logo após a II Guerra, colocara um anúncio e andava ansiosamente à procura de um dos seus familiares desaparecidos, algo que, infelizmente, foi bastante comum, uma vez que esta época negra da História matou dezenas de milhões de seres humanos, de todos os lados, credos e raças. Aliás, estes anúncios em jornais e revistas eram o pão-nosso de cada dia.
A partir deste momento, Patrick Modiano ficou obcecado por esta jovem adolescente de 15 anos, que desaparecera de um convento católico, convento este que supostamente estava a escondê-la dos nazis. O que se terá passado? Por que motivo fugira ela? Por que tomara ela esta decisão?
Este pequenino livro, que se lê num dia e numa tarde não é uma história no sentido típico. Digamos, isto sim, que se trata de colagens, recortes, bilhetes, fotos, restos da presença de Dora neste mundo. O objetivo deste livro não é denunciar o Holocausto Nazi e os campos de concentração. Disto, estão as livrarias cheias de obras literárias ou históricas. Na verdade, dir-se-ia que esta sucessão de “banalidades diárias” é quase indolor e superficial. No entanto, é precisamente aí que esta obra nos choca: como é que um ser humano, com uma vida tão comezinha e tão comum – igual a tantas existências neste planeta – pôde ser destruído por causa de um reles e estúpido detalhe: a sua preferência religiosa?
Dora Bruder é, acima de tudo, um breve relato sobre até que ponto a Humanidade pode ser sinistramente absurda: um peso a mais, um par de óculos ridículo, um gaguejar, uma cor de pele mais escura, um deus ligeiramente mais diferente. Basta só isto para que o nosso destino possa ser decidido por uma multidão enraivecida.
Triste e lúcido, este livro insere-se na montra do mês, “Foi você que pediu um livro pequeno?”. É pequenino, é. Mas é um pequeno grande livro.
Todos os anos, é sempre a mesma coisa. Cada vez que um professor aconselha um aluno a ler mais ou a apresentar um livro na sala de aula, a ladainha nunca varia: “Oh, professora, não gosto de ler”, “Não tem para aí um livro pequeno?”, “Qual é o livro mais pequeno que temos na biblioteca?”, “Temos que terminar o livro ou podemos deixá-lo a meio”? Ao fim de cinco minutos de queixumes e choraminguices, o/a docente já está mais que arrependido/a de ter sugerido tal ideia. Sobram, como de costume, quatro ou cinco resistentes nerds (palavra inventada pelos americanos, e que se atribui aos seres humanos que adoram ler e aprender), quase sempre vistos pelos outros como sendo tipos “esquisitos”, que gostam de coisas bizarras como, por exemplo… livros.
Ora, precisamente já a contar com este cenário previsível, a biblioteca decidiu fazer uma coisa diferente: a estante deste mês será dedicada – adivinhou, caro leitor! – às leituras de formato mini. Podem ser contos ou histórias minúsculas que se lêem de um fôlego durante um dia e uma tarde. E há gostos para tudo: contos de amor, contos de vampiros ou de suspense, pequenas histórias que louvam o cinema e a família, diminutas páginas cheias de sabor e de entretenimento, palavras e conselhos sábios envolvidos num mini mini mini livro. Agora já não há desculpa para não se apresentar um contrato de leitura, pelo menos para este período.
Foi você que pediu um livro pequeno? Então, aqui vão algumas sugestões: