Novembro
Tu e eu
Somos parecidos
Trazemos em nós
Um pouco
Dos outros
Talvez por não sabermos
A direção a tomar
Seguimos todos as direções
Não tendo
A certeza de nada
Duvidamos de tudo
Como não temos
A posse
De coisa nenhuma
Desejamos todas
As coisas
Somos parecidos
Tu e eu
Ora nos afundamos
Na terra
Ou nos elevamos
No céu
Ás vezes toma-nos
Um sol radioso
Depois mergulhamos
Num escuro
Assombroso
Sem razão
O calor
Nos invade
Será amor
De verdade
Logo depois
Um apelidado furacão
Devolve-nos o frio
Da razão
Entre nós
Só vejo
Uma diferença
Tu enches os campos
De esperança
E eu
Já não acredito
Na mudança
C.A., 3-11-2024
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