No ano de 2023, já assistimos a muitos “recontos” de
histórias que pertencem ao nosso imaginário, e essa prática é hoje conhecida
pela palavra inglesa “reboot”: novas versões da Guerra das Estrelas,
novas versões dos Ghostbusters, novas versões do Rei Artur, novas
versões do Senhor dos Anéis, do Rei leão e da Bela e do
Monstro… Recontar uma história e “modernizá-la” está hoje muito na moda. O
problema é saber contá-la.
Com efeito, não basta apenas pegar num universo antigo e
dar-lhe uns pozinhos de modernidade. É preciso – acima de tudo – captar as
audiências mais novas, ao mesmo tempo em que se presta homenagem a esse antigo
imaginário ou obra clássica. Não vale a pena recontar a história do Harry
Potter se esse universo for completamente reformulado, ao ponto de se tornar
irreconhecível. Para que um reboot/reconto resulte, tem que existir
respeito e amor por aquilo que já foi feito. Ora, a coleção Os livros estão
loucos foi criada precisamente para incentivar as gerações mais jovens a
reencontrar as grandes obras clássicas, sem que estas não sejam alteradas na
sua essência.
Vários autores foram chamados para recontar grandes clássicos
da literatura moderna, mas, desta vez, fizeram-no em jeito de brincadeira,
usando um linguagem moderna e “tipo aos jovens”, como eles próprios o afirmam.
Eis uma maneira muito engraçada de motivar as massas a ler: brincando com os
clássicos.
Temos seis exemplares desta coleção. Estão à vossa espera!
Imagem retirada de: https://insensatez.blogs.sapo.pt/os-livros-estao-loucos-189537
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