segunda-feira, março 30, 2020

Explorando o Microsoft Teams 2


Aplicativo Squigl 

De todos os aplicativos que temos andado a experimentar, Squigl é uma prenda enviada do Céu: não só é excelente para todos os educadores que estão com excesso de trabalho – e precisam de criar material original muito depressa – como é perfeito para todos aqueles que não têm jeito literalmente nenhum para o mundo digital. Chega a ser ainda mais simples do que o Windows Movie Maker!
No século XXI, o lema de Sillicon Valley devia ser: “se precisa de tutorial, não presta”. Com efeito – e mais do que nunca! – os programas digitais têm que ser muitíssimo intuitivos, ao ponto de um utilizador não precisar de “partir brita” e perder tempo crucial da sua vida. Squigl segue este lema à risca: tudo o que precisamos de fazer é criar um “script” (texto), escolher colocar a nossa própria voz ou escolher vozes já definidas… e a magia começa. Todo o nosso texto é convertido em imagens animadas, e aqui temos um vídeo divertido à nossa disposição. Mais ainda: podemos também converter os nossos power points em vídeos animados.
Para finalizar, o Squigl também permite criar equipas/turmas e partilhar os nossos materiais com a comunidade escolar.
No entanto, encontrámos dois “senãos”:
1- É pago. Não é caro: apenas 5 dólares por mês (3.50 € até à data). Temos trinta dias para fazermos o que quisermos, portanto, um professor/aluno organizado pode criar materiais super interessantes e criativos durante as férias, e começar um ano letivo com recursos diversificados e originais, quase ao preço da uva mijona;
2- Não reconhece (ainda) a Língua Portuguesa. Nem sequer o Português do Brasil, por isso teremos que gravar a nossa própria voz nos vídeos. Isto é um “senão” muito grande, uma vez que nem todos gostam de ouvir a sua voz gravada. Por isso – para quem não quer fazer isto -, esta ferramenta de trabalho é por enquanto muito boa apenas para os professores de Inglês e Espanhol.
Concluindo! Vale a pena experimentar este aplicativo, nem que seja para diversificar os nossos materiais. Porém, uma coisa temos que admitir: a Microsoft Teams deve achar que os professores andam a nadar em dinheiro. Se tivéssemos que pagar 3 ou 4 aplicativos por mês, teríamos que desembolsar pelo menos 20-25€ do nosso salário. Uma estratégia: paguem uma aplicação por mês, usem-na o mais possível e passem para a próxima.
Vejam agora este pequeno vídeo, que só dura 30 segundos (sem legendas). Ficam logo com uma ideia de como os vossos vídeos irão ficar:

sexta-feira, março 27, 2020

Explorando o Microsoft Teams


Aplicativo Quizlet  



 Numa altura em que a comunidade escolar está praticamente toda fechada em casa, em situação de teletrabalho, chegou o momento de pararmos de procrastinar e de darmos uma espreitadela a todas as ferramentas de trabalho online que o mundo digital nos oferece. Com efeito, durante muito tempo a maioria dos professores -por falta de tempo ou/e “jeitinho” para lidar com este “admirável mundo novo” – tem adiado “partir brita”. O que não quer dizer que as escolas estejam paradas no tempo: muitos já utilizam as aulas virtuais oferecidas por editoras como a Porto Editora. E são muitos os que defendem a conversão de manuais em papel para manuais digitais. No entanto, até agora poucos foram os que se aventuraram a dar aulas online ou usar aplicativos que estão aos seu dispor.
Ora, a empresa Microsoft criou uma plataforma chamada Microsoft Teams, inserida na Microsoft 365. E, acreditem, existe um mundo novo para explorar! Por isso mesmo, os próximos posts do nosso blog não vão ser só de livros ou cultura. Iremos analisar vários aplicativos que podem ser úteis à comunidade escolar. E o Quizlet é um deles.
Para começar: o que é e para que serve?
Este aplicativo tem como objetivo ajudar todos os professores a criarem os seus próprios materiais e recursos para as aulas de regime presencial e online, serve para todas as disciplinas e torna a aprendizagem mais moderna e mais divertida para as turmas.
Após darmos uma voltinha a esta ferramenta digital, descobrimos que podemos fazer várias coisas com ela:
· Podemos criar turmas e enviar os nossos materiais para as mesmas;
· Para as disciplinas de Línguas, o Quizlet é excelente, pois dá para criar vocabulário novo. Podemos criar cartões e diagramas, com a palavra e a sua descrição;
· Um ponto divertido: podemos ouvir a palavra, juntar sons e música!
· O Quizlet reconhece a Língua Portuguesa, mas – por enquanto – só reconhece o Português do Brasil;
· Infelizmente – também era de se esperar! – o melhor do Quizlet… é pago. No entanto, está disponível uma versão gratuita muito simples, que nos permite criar o básico. Para quem quiser criar o “fator uau” numa turma poderá aceder a um período de teste gratuito (30 dias). É aproveitar esses dias para criar muitos recursos divertidos (não sabemos se depois dos 30 dias, eles continuam a funcionar);
· Uma coisa muito interessante: este aplicativo não se fica pela criação de cartões ou diagramas: permite até que os alunos treinem e memorizem os conteúdos, através de exercícios, jogos, brincadeiras;
· Mais ainda!: se criarmos mais do que uma turma, podemos pôr os alunos a competir uns com os outros!;
· O Quizlet também permite que coloquemos a nossa própria voz nos nossos materiais (mas esta aplicação não faz parte da versão gratuita!);
· O Quizlet dispõe de uma vasta biblioteca de imagens e sons, mas podemos colocar imagens nossas, também (mas teremos que pagar para tal…);

 Conclusão? Este aplicativo é útil e divertido, e é uma excelente ferramenta de aprendizagem, sobretudo para os professores de Línguas (mas serve para todas as disciplinas!). Não é das ferramentas mais intuitivas, mas, ao fim de algumas tentativas, já é possível percebermos como tudo funciona. Ou seja: guardem um fim-de-semana para trabalharem com o “bicho”, e só isso já chega. Não vão precisar de muitos tutoriais para lidarem com ele.
Na nossa opinião, o melhor deste aplicativo é por as turmas a interagirem umas com as outras. Isto é o que nós chamamos “competição saudável”, e esta pode ser feita online!
Agora, vejam este vídeo pequenino sobre o Quizlet. Só para aguçar o apetite!

sexta-feira, março 20, 2020

É para isto que a tecnologia devia servir!


Se Leonardo Da Vinci ressuscitasse e desse uma voltinha pela internet, a primeira pergunta que nos faria seria: “Como é que vocês, cidadãos do século XXI – criadores de uma biblioteca extraordinária chamada world wide web – não sabem tirar proveito dela?”
É muito difícil uma pessoa não colocar esta questão, assim que nos deparamos com uma iniciativa destas: para ajudar dezenas de milhões de pessoas fechadas em casa, por causa do infame Coronavírus, a Google Arte e Cultura criou uma plataforma cheia de museus de todo o mundo, e estes oferecem a todos os internautas visitas virtuais de cortar o fôlego (podem começar a viagem aqui).
Nas últimas duas horas, andámos a passear por lugares de magia como o Palácio de Versailles, o Museu Nacional de Arte Antiga (sim, nós também estamos bem representados!), o Palácio Real de Amsterdão, Laing Art Gallery e museu Frida Kahlo. De facto, estivemos tanto tempo imersos nesta plataforma, que quase nos esquecemos de escrever este texto! Para ser perfeito, só faltavam os óculos de realidade virtual. Aí, sim, seria estupendo mergulharmos em lugares e exposições, como se estivéssemos mesmo mesmo lá.
Pois aqui vai este conselho para toda a nossa comunidade escolar: preparem um bom café ou chazinho, ponham as pipocas no micro-ondas, sentem-se e façam uma bela viagem na vossa casa.
O mundo está feio, precisa de beleza. E as redes sociais já não são capazes de nos oferecer isso.

quinta-feira, março 19, 2020

Agradeçam a Veneza!


 Se perguntarmos aos Portugueses do século XXI o que lhes vem à cabeça, assim que ouvem a palavra “Veneza”, provavelmente pensam logo num belo Carnaval carregado de máscaras, as gôndolas, Romantismo ou os alicerces de uma cidade antiga a afundarem-se lentamente. No entanto, se esta mesma questão tivesse sido colocada aos Portugueses do século XVI, seríamos logo bombardeados com insultos, gritos, uma cruz no ar ou até medo. É que, durante muito tempo, o infame reino de Veneza tornou-se lendário pelos seus jogos políticos maquiavélicos, espiões por toda a parte, guerras fundadas por várias famílias bancárias e um nível de corrupção que faria corar qualquer Mafia do Leste. Hoje, foram-se os anéis mas ficaram os dedos. Veneza hoje vive da sua arte, do seu prestígio, do turismo e do seu bom gosto pela comida italiana.

E, no entanto, uma coisa terá que ser dita: numa altura em que ninguém, no século XV, conseguia fazer frente à Peste Negra, este reino foi o único a controlar esta pandemia universal. Como? Através de um sistema de controlo sanitário que ficou mundialmente conhecido pelo nome “Quarentena”. Porém, Veneza não a inventou, simplesmente melhorou este sistema, tornando-o mais eficaz. Como?
A segregação de grupos infetados já vem de longe. Basta lembrarmo-nos das leprosarias: todos os que sofriam desta doença eram ostracizados e empurrados para zonas longe da população saudável, e aqueles que se deslocavam eram obrigados a tocar sempre um sininho, de forma a permitir que a multidão se afastasse atempadamente deles. Por isso, podemos mesmo afirmar que algumas medidas profiláticas – que aos nossos olhos parecem cruéis mas que, para a época, foram necessárias – já eram até do conhecimento do Antigo Egito e da Civilização Babilónica. Todavia, fechar toda uma cidade ou bairro – independentemente de estarmos ou não infetados – surgiu graças a uma das maiores catástrofes da Humanidade: a chegada da Peste Negra, no século XIV.
A cidade de Dubrovnik, Croácia, foi a primeira, no ano de 1377, a testar este novo método de proteção. Foi a primeira a obrigar os navios vindos de zonas afetadas a ficarem parados nos portos durante cerca de 30-40 dias. Não foi, no entanto, eficaz, uma vez que outras medidas não foram criadas: normas de higiene, isolamento das multidões, evitar ajuntamentos, etc.

Foi Veneza a dar o grande passo: em 1423, inspirada na estratégia de Dubrovnik, este poderoso reino independente criou o primeiro hospital para as vítimas da Peste. Chamava-se “Nazareto” ou “Lazareto” e ficava na ilha de Santa Maria de José ou Nazarethum, local onde os navios tinham de parar e esperar 40 dias, antes de desembarcarem.
Já agora, porquê 40 dias? Segundo Mark Harrisson, professor da universidade de Oxford, esta escolha poderá ter sido inspirada na Bíblia: Jesus retirou-se num deserto e jejuou durante 40 dias e 40 noites. Mas esta explicação parece ser universal. Afinal, o próprio Buda também jejuou durante este período, e vivia na Índia! Há certas epifanias que, pelos vistos, parecem pertencer a um subconsciente coletivo.
Mas Veneza não se ficou por aqui: todos os cidadãos que apresentassem sintomas da doença, eram obrigados a fechar-se em casa e estavam proibidos de sair. Também foi decretado que os ajuntamentos estavam proibidos. Mas ainda foram mais longe: foi graças à Peste Negra que as ruas e mercados começaram a ser lavados e desinfetados com muita regularidade. Antes, era comum fazer-se a matança dos animais ao vivo, e escorria sangue nas ruas das feiras e mercados. Depois da Peste Negra, medidas sanitárias começaram a ser levadas mais a sério.
Uma grande ironia: o gesto de lavar as mãos – e as mãos são um dos maiores focos de infeção de qualquer doença ou praga – só começou a ser levado a sério no século XIX, e devemo-lo a Ignaz Semmelweis, um grande homem que foi ridicularizado pelos seus próprios colegas e acabou por sofrer um fim trágico (podem ler a sua história aqui)
Agora já sabem: se hoje as pandemias já não matam tanto como antigamente, é graças a estas medidas profiláticas que se evitam tantas mortes. Por outro lado, as mentes já mudaram: neste momento, milhões de Portugueses aceitam tranquilamente estes “planos de contingência” e vivem em “estado de emergência” sem entrarem em pânico. É temporário. Já passa. É para isso que servem os cafés, os chás de camomila e (infelizmente!) os cigarros.
Agora dava jeitinho ter um cãozinho, não dava? Bela desculpa para arejarmos um bocadinho…
Imagens retiradas daqui e daqui .

sexta-feira, março 13, 2020

E se ficarmos como a Itália?


Foi desta: a realidade do Coronavírus bateu forte e feio em Portugal. Até à notícia do encerramento das escolas para os alunos, quase ninguém levava este problema a sério. Foi tudo para a praia, para as discotecas, foi uma alegria de sol no boné e tardes estiradas na relva de um jardim. Entretanto, alguns cidadãos assustados já andavam a atacar as prateleiras dos supermercados, abocanhando tudo o que fosse comida, papel higiénico, álcool, café, cigarros. Quando o alarme foi finalmente soado, já um frasco de álcool etílico custava 13 euros e papel higiénico, nem vê-lo. Agora, o país está sentado, agarrado ao ecrã, à espera das novas diretivas vindas do governo. Fecha, não fecha? Haverá cafés, restaurantes abertos? E quem irá fazer a contabilidade dos nossos salários?
Quem olha para as imagens desoladoras de Florença ou Milão, fica com a sensação de que está a assistir a um filme de terror: ruas desertas, as poucas gentes que surgem do nada têm máscaras, parece o fim do mundo. É caso para nos perguntarmos: vamos acabar assim, neste país à beira-mar plantado?
Enquanto esperamos - no meio de toda esta incerteza - algumas coisas podem já ser realizadas:
1- Verificar a despensa – Se ainda não fez a lista, convém preparar-se para tal. Não é necessário assaltar o supermercado. Verifique o básico, e seja solidário com os seus vizinhos.
2- Muitas coisas podem ser substituídas – Não há álcool? Substitua com vinagre ou sumo de limão. Não há papel higiénico? Lave-se cuidadosamente, depois de fazer as necessidades, e use toalhas que possam ir à máquina de lavar facilmente. Não há carne? Substitua com ovos. Não há leite? Aprenda a fazer leite de aveia em casa. Um pacote de aveia é super barato e pode durar uma semana. No entanto, preste sempre atenção aos conselhos dos peritos. Por exemplo: eles são os primeiros a dizer que devemos evitar a lixívia e optar pela água oxigenada e o sabão.

3- Aposte na higiene o mais possível. Desta vez, estamos todos autorizados a sermos freaks da limpeza. Especialmente com a casa de banho… e o smartphone. Sim, limpe muito bem esse aparelhozinho que tem na mão. Segundo muitos médicos, chega a estar mais sujo do que uma retrete!
4- Seja criativo/a na cozinha: há imensos sites que oferecem receitas que não só são rápidas como são inclusivamente baratas e criativas. E aproveite os restos: faça almôndegas, esparguete à bolonhesa, pizza de restos. É barato e resulta sempre. Há para aí uns zunzuns que falam de um possível colapso económico, por isso, pelo sim pelo não, convém começarmos a racionar, em vez de desperdiçar a comida. E por falar nisso…
5- Evitar ao máximo um crash – As doenças vão e vêm, mas um colapso económico pode levar décadas a ser resolvido. Perguntem à Grécia que, desde 2009, ainda não saiu dele, e já vai entrar noutro. A melhor maneira de evitarmos este filme de terror é seguirmos as regras dadas pela OMS e pelo Governo até ao último pormenor. Quanto menos pessoas “furarem a quarentena”, mais facilmente poderemos controlar esta pandemia e, consequentemente, mais depressa a economia voltará ao normal. Macau fez isso mesmo: usou medidas drásticas, mas foi a zona do planeta que mais depressa recuperou.
6- Não entrar em crises de ansiedade e pânico – Estes dois estados de espírito debilitam o nosso corpo e destroem o nosso sistema imunitário, para além de criarem instabilidade na nossa comunidade. Uma cabeça fria resolve muitos problemas. E lembre-se: hoje já existem mecanismos de contingência mundiais, que diminuem bastante a taxa de mortalidade. Um cenário semelhante a uma peste negra ou gripe espanhola é muito pouco provável, no século XXI.
7- Evitar as “notícias de última hora” e uso de redes sociais – Não só não têm feito outra coisa senão alimentar a ansiedade como, ainda por cima – no caso das redes sociais – disseminam muita informação falsa, que só cria ataques de pânico na comunidade. Crie um horário fixo, que delimite as notícias para apenas 3 momentos do dia: manhã, tarde e noite. E chega. Leia um livro, veja um filme, ouça música, jogue às cartas com a sua família, vá passear o cão. Há vida para além do ecrã.
Até lá, é esperar com paciência para que as coisas melhorem. E se ainda têm dúvidas de que este vírus seja assim tão mau, basta só dizer que os sobreviventes ganharão de brinde pulmões com danos irreparáveis. O prognóstico que o jornal americano The New York Times reserva para aqueles que escapam à morte não é muito risonho. (leiam o artigo completo aqui ).
Olhem para as imagens deste post (as duas primeiras mostram os danos em vários pacientes de várias idades), e pensem duas vezes se querem ir para a praia de Carcavelos!

Imagens retiradas do artigo acima citado.

quinta-feira, março 12, 2020

Concurso "Leituras na Planície-2ªfase



Ontem os alunos da Escola Secundária de Serpa ofertaram o público do concurso "Leituras na Planície-2ªfase" com brilhantes leituras. As alunas dos 8º e 9º anos leram um excerto da obra "O Principezinho" de Antoine Saint-Exupéry e os alunos do ensino secundário leram o poema de David Mourão-Ferreira, "Barco Negro".

Foram apuradas as alunas:
8ºA- Mariana Teixeira
9ºA- Ana Caixinha
Secundário- Sandra Baião

O nosso especial convidado, o professor e escritor João Caldeira, salientou no seu discurso de felicitação o empenho dos alunos na interpretação dos textos. Sublinhou a importância da promoção deste tipo de eventos e parabenizou os alunos pelo interesse na leitura.

A todos os alunos, professoras e funcionárias envolvidos, o nosso muito obrigada! Até 13 de maio, em Évora!

quinta-feira, março 05, 2020

Semana da Leitura 2020 no AEn2 de Serpa

Nós por cá ...


Semana da Leitura 2020


"A Semana da Leitura é de 9 a 13 de março! Para celebrar a leitura, o livro e o leitor, convidamos escolas e outras entidades, públicas e privadas, a promoverem atividades para festejar a leitura como ato comunicativo, diálogo entre as artes, as humanidades e as ciências, espaço de encontro, criativo e colaborativo."

Texto e imagem retirados daqui.