Grandes mestres da pintura mundial
Embora o nosso agrupamento de escolas já não disponha do curso de artes, as artes plásticas e a arquitetura continuam a fazer parte do imaginário de muitos dos conhecimentos que adquirimos enquanto estudantes: nas disciplinas de línguas, o estudo da literatura implica sempre um olhar sobre a sociedade em que uma determinada obra foi criada e, por isso mesmo, há sempre uma abordagem sobre os pintores, escultores e pensadores da época; as disciplinas de Filosofia, Psicologia ou sociologia usam muitas vezes a pintura para demonstrar aos alunos como o consciente e subconsciente coletivos de uma determinada época se manifestam no mundo das artes; todos os conhecimentos ligados à disciplina de História exigem sempre um olhar das correntes estéticas, políticas e ideológicas de uma determinada era; por fim, nem vale a pena mencionarmos a importância que as ciências e as matemáticas tiveram na arquitetura, escultura e pintura, ao longo dos séculos.
Por isso mesmo, ignorar este maravilhoso ramo do saber, só porque já não temos um curso de artes, é uma atitude insensata, que não se espera de nenhum professor. Com efeito, o Homem Renascentista tinha razão: tudo está interligado, e uma biblioteca cheia de poesia pode motivar-nos para a pintura, pode abrir-nos a mente para novas ideias que poderão gerar música, filosofia ou futuras descobertas no ramo das ciências.
A estante deste mês chama-se, pois, “Grandes mestres da pintura mundial”, e como sempre temos um pouco de tudo, desde a arte gótica à arte medieval, desde o renascimento até ao barroco, romântico, expressionismo ou até cubismo. E já temos também um cantinho dedicado à arte 3D…
Num mundo onde as pessoas são cada vez mais iguais, e as ideias originais – por isso mesmo – já começam a escassear, nada melhor do que o retorno aos clássicos…
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