Há cerca de uns meses atrás, uma amiga minha ofereceu-me por mail uma história que, na minha opinião, é uma verdadeira lição de vida. Ora oiçam:
No tempo em que os animais falavam, um grupo de rãs olhou para um gigantesco muro ao pé do seu laguinho, e decidiram que seriam capazes de trepá-lo até ao cimo. Acima de tudo, estavam curiosas: o que raio havia do outro lado, pensavam? Entusiasmadas, meteram mãos à obra, e iniciaram a grande e árdua tarefa de escalar mais de um metro de pedras, com as suas pequenas patitas.
Ainda nem tinham passado cinco minutos, uma multidão de rãs juntou-se para assistir ao espectáculo. Ao princípio, olhavam curiosas, mas o silêncio delicado ia dando lugar a todo o tipo de comentários jocosos:
-Não vês que não é por aí? Tens que ir para aquela fenda!
-Oh, parva, estica mais as pernas!
-Olha para as convencidas!
-Há rãs que não têm mais nada para fazer nas suas vidas, não é?
-Vão para casa bordar ponto-cruz!
-Mas oiça, cara colega: na minha opinião humilde e sincera, tem que desistir. Repare na sua resistência, minha querida, como conseguirá chegar lá?
-Pois, esta gente não faz nada…
-Aqueles pulos estão muito mal dados.
-Passaram-se…
-Olha as maluquinhas!!
-VÃO TRABALHAR, MALANDRAS!!
Uma a uma, e já cansadas de tantos insultos ou conselhos (que mais não eram do que insultos disfarçados), foram desistindo. Porém, para espanto de todos, apenas uma rã continuava teimosamente a escalar o muro.
- EH, PÁ, DESISTE, IDIOTA!!
-Cada teimoso, nesta terra…
-Há gente muito convencida, francamente!
- Mas cara colega, eu sou de opinião de que…
E de repente… EI-LA NO CIMO!! Tinha conseguido, estava do outro lado!!
O espanto foi mais que muito: como é que ela conseguiu, perguntavam-se umas às outras? E assim que a pequenina, exausta e contente rã voltou, todas cercaram-na com perguntas. Como era o outro lado? Havia lá sapos? Como conseguira?
-HÃÃÃÃÃÃ???????- Perguntou a heroína, esticando o ouvido.
Era surda.
No tempo em que os animais falavam, um grupo de rãs olhou para um gigantesco muro ao pé do seu laguinho, e decidiram que seriam capazes de trepá-lo até ao cimo. Acima de tudo, estavam curiosas: o que raio havia do outro lado, pensavam? Entusiasmadas, meteram mãos à obra, e iniciaram a grande e árdua tarefa de escalar mais de um metro de pedras, com as suas pequenas patitas.
Ainda nem tinham passado cinco minutos, uma multidão de rãs juntou-se para assistir ao espectáculo. Ao princípio, olhavam curiosas, mas o silêncio delicado ia dando lugar a todo o tipo de comentários jocosos:
-Não vês que não é por aí? Tens que ir para aquela fenda!
-Oh, parva, estica mais as pernas!
-Olha para as convencidas!
-Há rãs que não têm mais nada para fazer nas suas vidas, não é?
-Vão para casa bordar ponto-cruz!
-Mas oiça, cara colega: na minha opinião humilde e sincera, tem que desistir. Repare na sua resistência, minha querida, como conseguirá chegar lá?
-Pois, esta gente não faz nada…
-Aqueles pulos estão muito mal dados.
-Passaram-se…
-Olha as maluquinhas!!
-VÃO TRABALHAR, MALANDRAS!!
Uma a uma, e já cansadas de tantos insultos ou conselhos (que mais não eram do que insultos disfarçados), foram desistindo. Porém, para espanto de todos, apenas uma rã continuava teimosamente a escalar o muro.
- EH, PÁ, DESISTE, IDIOTA!!
-Cada teimoso, nesta terra…
-Há gente muito convencida, francamente!
- Mas cara colega, eu sou de opinião de que…
E de repente… EI-LA NO CIMO!! Tinha conseguido, estava do outro lado!!
O espanto foi mais que muito: como é que ela conseguiu, perguntavam-se umas às outras? E assim que a pequenina, exausta e contente rã voltou, todas cercaram-na com perguntas. Como era o outro lado? Havia lá sapos? Como conseguira?
-HÃÃÃÃÃÃ???????- Perguntou a heroína, esticando o ouvido.
Era surda.
S.C.
4 comentários:
Gostei...
Grande lição!
Magnifico!Parabéns!
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