Queimar as pestanas
Estamos tão habituados à electricidade, que já nem nos passa pela cabeça vivermos sem um frigorífico, sem uma Internet, sem uma televisão, sem luz no nosso quarto.
Mas foi assim que a Humanidade viveu, durante centenas de séculos. As velas não serviam para decorar a nossa sala de estar, serviam para tudo, assim que o sol se punha. O seu consumo era tão necessário e diário, que muita gente ia para a cama, para poupar dinheiro na cera.
É claro que os estudantes eram uma excepção. Estes ficavam até às tantas, agarrados à pouca luz de uma vela, a ler, a ler, a ler. E alguns deles deixavam-se dormir, inclinavam-se um pouquinho mais para a frente… e queimavam as pestanas!
Estar com a pulga atrás da orelha
Durante milhares de anos, o ser humano foi vítima desse maldito bicho chamado pulga. Não havia nenhum insecticida ou veneno realmente eficaz para combater esta praga, que se alojava em todos os cantos das casas, hospitais, escolas, jardins, ruas, salas de diversões, tribunais, e muitos outros espaços.
Até meados do século XX, a pulga era, sem dúvida, um problema muito grave: verdadeiras colónias do tamanho de Nova Iorque viviam nos colchões, nas nossas almofadas, nos nossos cabelos, nos nossos armários. Agora imaginem o desconforto de alguém, que acorda a meio da noite com uma dor horrível no ouvido. Pois, é isso mesmo: uma pulga entrou pela orelha adentro, e ei-la, feliz e quentinha, a sugar o vosso sangue!
Actualmente, esta expressão significa que suspeitamos de algo ou alguém. Sentimo-nos desconfortáveis, há qualquer coisa que nos incomoda… Será uma pulga?
Estamos tão habituados à electricidade, que já nem nos passa pela cabeça vivermos sem um frigorífico, sem uma Internet, sem uma televisão, sem luz no nosso quarto.
Mas foi assim que a Humanidade viveu, durante centenas de séculos. As velas não serviam para decorar a nossa sala de estar, serviam para tudo, assim que o sol se punha. O seu consumo era tão necessário e diário, que muita gente ia para a cama, para poupar dinheiro na cera.
É claro que os estudantes eram uma excepção. Estes ficavam até às tantas, agarrados à pouca luz de uma vela, a ler, a ler, a ler. E alguns deles deixavam-se dormir, inclinavam-se um pouquinho mais para a frente… e queimavam as pestanas!
Estar com a pulga atrás da orelha
Durante milhares de anos, o ser humano foi vítima desse maldito bicho chamado pulga. Não havia nenhum insecticida ou veneno realmente eficaz para combater esta praga, que se alojava em todos os cantos das casas, hospitais, escolas, jardins, ruas, salas de diversões, tribunais, e muitos outros espaços.
Até meados do século XX, a pulga era, sem dúvida, um problema muito grave: verdadeiras colónias do tamanho de Nova Iorque viviam nos colchões, nas nossas almofadas, nos nossos cabelos, nos nossos armários. Agora imaginem o desconforto de alguém, que acorda a meio da noite com uma dor horrível no ouvido. Pois, é isso mesmo: uma pulga entrou pela orelha adentro, e ei-la, feliz e quentinha, a sugar o vosso sangue!
Actualmente, esta expressão significa que suspeitamos de algo ou alguém. Sentimo-nos desconfortáveis, há qualquer coisa que nos incomoda… Será uma pulga?
1 comentário:
Nota-se o amor à Língua Portuguesa e à Literatura e todo o esforço para que os vossos alunos se tornem gostosamente bookJunkies porque, essa sim, é uma «trip» a valer a pena...
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