domingo, outubro 10, 2010

O Meu “Eu” Do Outro Lado

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De dez em dez anos, o mundo da televisão é abalado pela chegada de uma série de ficção científica que é capaz de revolucionar a forma como entendemos e sentimos o mundo à nossa volta. Foi o que aconteceu com a Twilight Zone (Quinta Dimensão, em Português), foi o que aconteceu com a série Star Trek, foi o que aconteceu com os Ficheiros Secretos e foi o que aconteceu com a série Lost, que terminou há cerca de uns meses atrás. Desta vez, a revolução continua com a série Fringe, que foi transmitida na RTP2 e no canal sci-fi.

Mas falemos do que interessa: uma série de mortes muito estranhas e bizarras começam a aparecer pelos quatro cantos do mundo e o FBI, em desespero de causa, monta um departamento muito especial, cujo objectivo é investigar estes assassinatos muito pouco comuns. Este departamento chama-se Fringe, visto que estes eventos sinistros, baptizados com o nome Pattern (Padrão), parecem estar ligados a uma série de experiências pseudo-científicas que foram realizadas nos anos sessenta do século passado (os ingleses e os americanos têm um nome para estas pseudo-experiências: Fringe Science, ou seja, “Ciência marginal”. Chamamos “Pseudo-Ciência” a tudo o que esteja relacionado com o Paranormal: Telequinésia, Projecção Astral, Caça aos Fantasmas e aos OVNIS, etc).

clip_image004 A agente Olivia Dunham (imagem à esquerda) é alistada para fazer parte deste departamento. Porém, logo no primeiro episódio, apercebemo-nos que ela não está ali por acaso: por alguma razão que não conhecemos, ela foi “empurrada” para esta equipa e é uma peça-chave para a compreensão destes acontecimentos bizarros. Mais estranho ainda, todas estas mortes estão intimamente ligadas às experiências “científicas” de um certo Walter Bishop, um génio que enlouqueceu e que está internado num manicómio há cerca de 17 anos. Junte-se à história o seu estranho e sedutor filho, Peter Bishop, cujo passado é muito nebuloso; uma poderosíssima empresa dedicada a pesquisas científicas (Massive Dynamic) que parece estar por detrás destes eventos; uma célula terrorista de nome ZFT, que odeia a Ciência, mas gosta de a usar para fins muito pouco éticos; um grupo de humanos (serão humanos?) carecas, que não envelhecem e que se limitam a estar presentes no local do crime, observando e registando estes acontecimentos; a colisão de dois universos paralelos, o nosso e o deles; et voilá!, aqui temos uma série de ficção científica que nos cola ao ecrã e que nos vicia completamente!

Embora não tenha grandes audiências (6 milhões de espectadores é um número muito pequeno para as televisões americanas), esta série já criou um exército de fanáticos apaixonados, que chegam ao ponto de rever quatro cinco vezes o mesmo episódio, só para encontrarem o “Observador” ou descodificarem os símbolos que aparecem antes dos intervalos (são um alfabeto, vejam este link http://fringepedia.net/wiki/Fringe_Symbols). Mas o grande mistério desta história é o grupo dos Observadores (foto em baixo): quem são eles, de onde vêm, por que motivo nos observam, o que querem eles de nós, o que escondem.

Os Observadores - Quem são eles? (Legendado)

Verdadeiramente imperdível, Fringe brinca com a Ciência de hoje e a Ciência do amanhã, imagina o Impossível e torna-o Possível. E afirma que “há sempre duas coisas da mesma coisa”: nós, que estamos deste lado do universo, e o outro “nós” que existe no universo paralelo. E Vem aí uma tempestade

Para terminar, voltem ao início deste texto e olhem para a fotografia com a mão. Não há ali qualquer coisa de estranho?

Fringe, Universos Paralelos, Realidades Alternativas (Legendado)

Imagens retiradas de 1 e 2 :

1 comentário:

Dellenn disse...

Os filmes não estão legendados. Tem que ver o que é se passa.