Eis uma das notícias recentes, que mais felicidade trouxe a milhões de europeus: a partir de agora, todas as marcas de cosméticos fabricadas neste continente estão virtualmente proibidas de utilizar animais para experiências de laboratório, ou mesmo comprarem derivados animais em outros países, onde esta prática é legal. A lei foi aprovada pelo Parlamento Europeu, no dia 11 de Março deste ano e, como dizem os mais entusiastas, veio revolucionar o mundo (ler o artigo do site http://quatroerres.blogspot.com/2009/04/testes-em-animais.html).
Os próprios americanos admitem estar cheios de inveja dos europeus: durante décadas, têm lutado pelo bem-estar dos nossos irmãos de quatro patas, mas têm conseguido fazer pouca frente às grandes corporações das Indústrias farmacêuticas e de cosméticas, apesar de as novas gerações das terras do Tio Sam serem das mais ferozes e das mais implacáveis, no que se refere à protecção dos animais. A título de exemplo, foram dos primeiros cidadãos mundiais a lutarem contra os casacos de peles (ver este anúncio chocante: http://www.youtube.com/watch?v=pghc9x8OgTs).
Quanto aos testes científicos, que têm como objectivo descobrir novos medicamentos e curas para doenças, a questão torna-se muito mais complexa: não se trata de ficarmos com a pele mais jovem e a casa mais limpinha. Trata-se de salvar vidas. A Ciência tem sofrido grandes avanços tecnológicos, graças ao uso de cobaias nos laboratórios. O que não quer dizer que estes “homens sábios” se sintam muito felizes pelo que fazem. O Site brasileiro do instituto Nina Rosa (http://www.institutoninarosa.org.br/) demonstra-nos uma série de vídeos sinistros como, por exemplo, “Não Matarás”, onde se vê a crueldade a que os animais são submetidos nos laboratórios. Tudo em nome da Humanidade, e raramente da Natureza.
Actualmente, a tendência é para criar tecnologias alternativas que possam evitar a “matança” de animais ou, pelo menos, reduzir drasticamente o seu número. Uma das esperanças reside precisamente no estudo das células estaminais, verdadeiros paraísos para os cientistas de todo o mundo (http://www.bionetonline.org/portugues/Content/sc_cont1.htm). Robert Langer, professor de Engenharia Biomédica no instituto MIT, está convencido de que estas células são a chave para se construir, por exemplo, corações artificiais, fígados, e até ossos (digam adeus ao mercado negro dos órgãos!) Segundo o mesmo, já é possível fazer nova pele para pacientes com queimaduras ou úlceras diabéticas. Tudo isto, já sem praticamente recorrermos a mortes desnecessárias…
Segue-se uma lista dos produtos que NÃO são testados em animais, segundo a organização PETA (People for Ethical Treatment of Animals):
http://www.guiavegano.com.br/vegan/produtos-veganos/empresas-que-nao-testam-em-animais/lista-da.html
Fotos: Campanha da NOAH, associação defensora dos direitos dos animais
1 comentário:
Bobagem. Se são realmente contra usarem animais em experiências, o melhor é deixar o mercado cuidar disso. Apenas pare de comprar os produtos que usem animais como cobaias.
Seu vizinho não parou? E desde quando alguém tem moral para ditar os gostos dele?
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