Se há cem anos atrás alguém dissesse que todos os seres humanos são iguais, independentemente da cor da pele, da cultura e do sexo, essa pessoa seria olhada como sendo ou santa ou maluquinha. Porém, as descobertas no “Admirável Mundo Novo” da Genética têm sido extraordinárias e surpreenderam tudo e todos, de tal forma que, hoje em dia, até o próprio termo “raça” já é considerado uma antiquidade, entre os cientistas. Há cerca de dois anos atrás, a National Geographic fez um excelente documentário chamado A Jornada do Homem, e a equipa de geneticistas, comandada pelo Dr. Spencer Wells, descobriu uma revelação maravilhosa: a saída do Homo Sapiens de África, há cerca de 60.000 anos, já pode ser traçada até um homem que, ainda hoje, vive em África e todos nós descendemos dele!!!Por isso mesmo, os cientistas de hoje já não utilizam a palavra “raça” e preferem actualmente falar de genes recessivos e genes activos.
Mas se até os geneticistas já estão a chegar a estas conclusões, tal não quer dizer que os leigos (isto é, nós) não consigamos concluir a mesma coisa: neste momento há outro documentário que está a dar a que falar e os heróis da fita são... bebés! São 79 minutos a documentar o crescimento de quatro bebés. Namíbia, Japão, Estados Unidos e Mongólia foram os locais escolhidos. Depois de três anos de trabalho intensivo, a conclusão é simples: culturalmente diferentes, intrinsicamente semelhantes. O realizador deste filme, Thomas Balmès, um francês já habituado a este género cinematogáfico, aceitou o desafio do produtor Alain Chabat (acompanhar os três anos de vida de quatro crianças), arregaçou as mangas e meteu-se ao trabalho.
Ao longo do filme, assistimos a todos os pequenos milagres que existem no dia-a-dia de um bebé: a primeira vez que ouve música, a primeira vez que aprende a dizer uma palavra, a primeira vez que gatinha, a primeira vez que interage com um animal, entre outros exemplos. Os resultados são de tal forma surpreendentes que até o jornal The New York Times deu destaque a este documentário no seu jornal e, neste momento, é a grande sensação mundial.
Outra coisa foi demonstrada: a criança de Tóquio pode estar cercada de mil e uma tecnologias, mas o seu percurso pessoal e afectivo é praticamente igual à da criança da Namíbia. Um ou outro pormenor cultural pode ser visto, mas o percurso de crescimento do ser humano é “enfadonhamente” o mesmo, em qualquer parte do planeta.
Vejam, portanto, o trailer deste documentário e rezem para que o mesmo consiga chegar às nossas salas de cinema. E, francamente, aqui entre nós, quem é que no seu perfeito juízo não gosta de bebés??
Documentário Babies (bebés)- Trailer
http://www.youtube.com/watch?v=1vupEpNjCuY&feature=player_embedded
Notícia retirada de:
http://aeiou.expresso.pt/os-bebes-herois=f581975
Imagem retirada de:
http://www.traileraddict.com/content/focus-features/babies.jpg
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