Tudo começou com a voz humana e os gestos do dia-a-dia. A meio do caminho, descobriu-se a pintura, a dança, os objectos ritualísticos, os sinais de fumo e a poesia. Mais tarde, a Humanidade inventou a escrita e, consequentemente, o correio. Depois, apareceram coisas maravilhosas como o papiro, os livros manuscritos, a impressora de Guttenberg, os livros em série.
Mas foi no século XIX que as comunicações entre todos os homens e mulheres deste planeta começaram a ser cada vez mais eficazes: a explosão do jornalismo, o telégrafo e o telefone vieram revolucionar o planeta. Notícias distantes de um continente desaguavam a um ritmo cada vez mais rápido às nossas casas. Para os cegos, o Braille foi uma descoberta importantíssima, pois este código de sinais, que se pressentem com um simples toque de um dedo, “abria” os olhos dos que já não conseguiam ver. E que dizer da linguagem dos surdos-mudos, há já muito tempo inventada mas cristalizada de vez, neste século? E ainda houve um “louco” visionário, que se deu ao trabalho de fabricar o Esperanto, uma espécie de língua-comum artificial e universal, produto da combinação de muitas línguas e dialectos.
Por fim, chegámos ao século XX: o telefone era um aparelho que começava a generalizar-se nas casas da América e da Europa, assim como a rádio, o gramofone, a máquina fotográfica, a televisão, o telemóvel, a internet, a linguagem SMS...
Esquecemo-nos de alguma coisa? É possível, pois a Humanidade, na falta da telepatia, foi pródiga a conceber mil e uma maneiras de estabelecermos comunicação a curta e a longa distância. É caso para nos perguntarmos: que mais iremos inventar?
Porém, comunicar não é exactamente dizermos tudo, e estas tecnologias fabulosas, que nos permitem estar lado-a-lado com as pessoas que amamos, não importa a distância, também acarretam as suas consequências. Por isso, respirem fundo e pensem três vezes, antes de contarem o que vos vai na cabeça.
Cyberbullying (legendado)
Toda a gente conhece a Sarah- Pensa antes de postares (legendas em Espanhol)
Imagem retirada daqui
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