Quando John era uma criança, fora agraciado com um cão que se pode considerar perfeito: não roía nem estragava nada, era extremamente inteligente, não urinava em casa, não ladrava a toda a hora, era capaz de passar horas sozinho sem incomodar ninguém, dava liberdade aos donos, era meigo para as crianças, adorava sair à rua com o dono e tinha uma personalidade serena. Chamava-se Shaun ou, mais correctamente, o Santo Shaun. Foi este cão que marcou a infância e adolescência do nosso Narrador.
Depois, John casa-se. Mas tanto ele como a sua mulher têm medo de ter filhos, pois acham que não estão preparados para educar uma criança. Ora, nada melhor do que um bom cachorrinho, para começarem a treinar. Pelo menos, era isto que eles pensavam! Mal sabiam o futuro que estava à espera deles…
Apaixonaram-se perdidamente por um adorável cachorrinho de raça Labrador Retriever, no momento em que o viram. Aquela bolinha de pêlo amarelo era adorável, brincalhona, meiga… E não hesitara, logo no primeiro momento, em roer metade da correia do relógio de John. Pior ainda, antes de saírem da quinta, tiveram um vislumbre do pai do bichinho, um animal divertido e patusco, meio enlouquecido, assustador, selvagem…
Enquanto esperavam ansiosamente pela sua chegada da quinta, o casal de apaixonados levou o tempo todo a ler uma série de livros sobre cães. O Labrador, dizia um deles, é conhecido pela sua inteligência, afeição aos humanos, destreza de movimentos e incansável dedicação a qualquer tarefa. Mas já outro dizia que Precisavam de exercício físico rigoroso todos os dias, sob pena de se tornarem destrutivos. Também afirmava que Tinham aquilo que poderia ser uma eterna infância de cachorros, estendendo-se para três anos ou mais. A sua adolescência, longa e exuberante, exigia especial paciência por parte dos donos. Deviam ter prestado atenção a este manual para cães mas… Enfim… Amor é amor!
Baptizaram-no com o nome Marley, em homenagem ao cantor Bob Marley. Só que este Marley não era o famoso cantor jamaicano, estilo Peace and love. John queria um segundo Santo Shaun. Em vez disso, calhou-lhe na rifa um Frankenstein!
Marley & Eu é uma lindíssima história de amor. É também um livro que nos faz rir até às lágrimas. Por fim, é a prova perfeita de que ter um cão ou um gato em casa, é o suficiente para trazer à tona o melhor que existe em todos nós. Por isso, da próxima vez que vocês ouvirem aqueles seres humanos dizerem que os animais “são um fardo”, respondam-lhes com firmeza: “Abençoado fardo!”.
Um cão dá trabalho, sem dúvida! Mas continuará a ser, como disse alguém, “a melhor invenção do Homem”…
1 comentário:
já tinha ouvido falar deste livro e sempre achei que era muito fofo e adorável. depois do pequeno resumo da história, acho que é um livro espectacular com uma grande moral de história...
Melinda 7ºB
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