Estávamos nos anos setenta do século passado, quando o realizador americano Steven Spielberg decidiu criar um filme de ficção científica que fez história: Encontros Imediatos do Terceiro Grau. Ao contrário de muitos outros filmes dessa época, os “homenzinhos cinzentos” não vieram a este mundo para nos dominar mas sim, para comunicar com a nossa espécie e deixar bem claro que não estamos sós no universo.
De facto, há centenas de anos que os homens se interrogam se haverá vida inteligente noutros sistemas solares, e documentos históricos que atestam estranhas luzes e formas vindas dos céus já datam do Egipto Antigo. Porém, a loucura dos “ETs” é um fenómeno típico da Primeira Grande Guerra Mundial quando, pela primeira vez, começam a ser gravados relatos estranhos avistados por pilotos militares e pilotos das companhias aéreas.
Actualmente, existe um grupo de cientistas, cujo objectivo é procurar provas que atestem (ou não) a possível existência de planetas “vivos”. Esse grupo chama-se SETI (Search for Extraterrrestial Intelligence), e são considerados loucos por metade da Humanidade, ao passo que a metade restante prefere chamá-los “visionários”. Sendo homens da Ciência, são cépticos e realistas. No entanto, é preciso investigar para se chegar a alguma conclusão…
Vendo bem as coisas, é possível que eles tenham a razão do seu lado: um grupo de cientistas da Organização Europeia para a Pesquisa Astronómica no Hemisfério Austral (ESO) encontraram, há cerca de dois dias, um planeta fora do nosso sistema solar, planeta esse que é quase igual ao nosso! Ora vejamos: as temperaturas são bastante humanas e provavelmente possui água. Se isto é verdade, então este líquido precioso pode ser encontrado em estado líquido, pois o clima oscila entre os 0 e os 40 graus.
Obviamente que existem diferenças: a sua massa é cinco vezes superior à Terra e um mês dura apenas treze dias. No entanto, é o primeiro “exo-planeta” (isto é, um planeta fora da nossa galáxia) que possui as características ideais para ser o candidato número um à “caça ao extra-terrestre”. Encontra-se localizado na constelação Libra e gira à volta da estrela Gliese 581, uma das estrelas mais próximas do nosso sistema solar (como dizem os alentejanos mais velhinhos, “é já ali”: 20 anos-luz de distância).
A Astronomia é uma ciência que tem avançado bastante, graças às novas e potentes tecnologias, conseguidas à custa da cooperação de grupos de cientistas vindos dos quatro cantos do planeta. A NASA, o CERN e a ESO são algumas das muitas existentes. Desde os anos oitenta do século passado até agora, já foram descobertos mais de 100 planetas que se parecem com o nosso. Este último é quase uma fotocópia da nossa querida Terra…
Eles andam aí? Façamos figas…
Ilustração (simulação do novo planeta encontrado) retirada de:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1571809-EI301,00.html
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