Toda a Verdade sobre o Clube Bilderberg, de Daniel Estulin
Quem decide o nosso destino? Deus? Os políticos? As empresas? Os donos dos bancos? As máfias de todo o mundo? Ou será que nós é que somos os donos das nossas próprias vidas? Será que a felicidade ou um destino risonho está ao alcance de qualquer um?
E lá vamos nós com o balde de água fria: não, a felicidade não é assim tão fácil de atingir. Para começar, precisamos de uma família que esteja presente nos bons e maus momentos da nossa existência; precisamos de uma sociedade activa, que lute pelos seus direitos e que cumpra as suas responsabilidades; precisamos de sentir que a nossa etnia, a nossa religião, a nossa idade e as nossas escolhas pessoais são respeitadas; por fim, há já quem diga que a felicidade é uma predisposição que vem dos nossos genes: duas crianças que cresceram na mesma casa e que tiveram a mesma educação podem ser completamente diferentes uma da outra. A primeira pode ter um temperamento triste e a segunda pode ser um saco de riso e de alegria. Porquê? Porque, segundo alguns geneticistas (e Deus queira que eles estejam errados!), já nascemos tristes ou felizes. Finalmente (e isto é muito importante!), precisamos de ter a sorte de vivermos num país que nos ofereça condições mínimas para “triunfarmos na vida”e precisamos de uma classe política consciente, que lute pelo bem-estar de todos.
Com efeito, se os governantes e poderosos não cumprirem as suas obrigações viveremos num inferno, onde a felicidade é apenas um privilégio de poucos e a restante maioria viverá debaixo do medo, da insegurança e de uma escravatura mascarada de “emprego precário”. Roberto Saviano, na sua obra Gomorra, deixa esta mensagem bem clara: a cobardia e corrupção da classe política italiana permitiram que as máfias italianas possuíssem actualmente o poder supremo de destruírem quem eles bem quiserem. Os napolitanos, portanto, não são felizes. Não vivem, sobrevivem.
O Clube de Bilderberg é o exemplo perfeito de tudo aquilo que acabámos de dizer: um grupo misterioso, constituído pelas pessoas mais poderosas e mais ricas deste planeta, junta-se todos os anos em hotéis de luxo, com o objectivo de decidirem… o destino de vocês, caros leitores. Tudo começou em 1954, no hotel Bilderberg (Holanda) e, inicialmente, este conjunto de gente muito chic tinha como intenção criar uma política comum mundial. Desde esse ano até aos dias de hoje, cerca de 130 empresários, políticos e milionários influentes de vários países reúnem-se para decidir como serão as políticas do trabalho, quais serão os aumentos dos salários de um simples trabalhador, que país merece ou não a paz, que nações terão direito à bomba nuclear, se o meio-ambiente merece ser preservado ou não, se a privacidade de um cidadão deve ser ou não protegida, a quem pertence a água deste planeta, entre muitos outros assuntos. Em suma: são eles que decidem se a Humanidade tem direito à felicidade, ou se esta deve ser um privilégio de poucos.
Só se entra nesse clube por convite e é preciso que esse “afortunado” ocupe um cargo de poder muito proeminente. Supostamente, não existem actas e os convidados têm que jurar que nunca revelarão as conversas aos jornalistas. Terminadas as reuniões, os políticos terão que cumprir escrupulosamente as decisões que foram tomadas nessa reunião.
Teoria da Conspiração ou a mais pura das verdades? Será que estamos a ser paranóicos ou este grupo secreto decide, de facto, o nosso destino? Daniel Estulin, o autor deste livro, decidiu investigar a verdade do mito. E o que descobriu não foi nada agradável. Tirando partido de muitos documentos e depoimentos acumulados ao longo dos anos, Estulin deixa um recado ao mundo: o clube Bilderberg deve ser temido e não pode, de maneira alguma, ser subestimado.
Porque o poder corrompe, mas o poder absoluto corrompe absolutamente.
1 comentário:
Vou tentar ler o livr. Parece bem interessante. Obrigada pela sugestão
Lyta
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